Meu Adorável Chefe | Santovitti

Apenas O Final?

Capítulo 22

Apenas o final?

Sua vida poderia ter tomado vários rumos, do melhor ao pior mais obviamente que Vitória iria querer o melhor rumo porém não foi assim que aconteceu.

Olhando o céu totalmente escuro lamenta sua situação incógnita, um ódio corroía sua alma de uma forma insana queria muito acabar com a vida de todos que humilharam-na, acendendo o cigarro solta a fumaça que se dispersa com a noite fria e solitária.

Isabella e Rafael tinham dois filhos Jake e Lucas gêmeos de cinco anos, Mike continua amigo da família maldito, Oliver se casou e tem uma filha de seis anos.

A vida de todos estava uma maravilha, jogando o cigarro fora ela se põe a caminhar pelo beco mal iluminado do bairro mais pobre de Atlanta.

Não se orgulhava do que fazia para ganhar a vida mais como Mike mesmo disse era bonita e a única maneira de ganhar muito dinheiro fácil era assim, vendendo seu corpo.

Sorrindo sem humor amaldiçoou todos da terra como se tivessem culpa da sua desgraça remota, jurou vingança mais já se passou cinco anos como iria se vingar de todos?

Ouvindo um barulho ela se assusta e da um passo para trás esses becos realmente são perigosos, pegando a pequena faca que carrega consigo para se prevenir ouve um gemido estranho parecendo uma criança.

Pegando seu celular ilumina melhor e se depara com uma criança suja encolhida que encara nos olhos parece com medo.

Ela poderia muito menos se virar e sair mais algo a impedia se aproximando viu o pobrezinho se encolher estava muito sujo e machucado, deve ser um mendigo, pensou.

__Qual seu nome, menino?__ perguntou para o menino.

__Não sou um menino sou uma menina me chamo Amélia.__ ela respondeu arisca.

Se espantou com a voz dela, tremia como um animalzinho porém tinha voz firme.

__Cadê a sua mãe?__ perguntou.

__Não tenho mãe.__ respondeu.

__Quantos anos tem?

__Cinco.

Cinco? Impossível! Nora pensou para uma garotinha de cinco ela fala muito bem, bom mais a julgar pelas crianças de hoje em dia.

__Sem mãe, provavelmente sem pai também, sozinha e suja nesse frio infernal você vai morrer garotinha.__ disse irônica.

Se espantou quando ela encarou a encarou.

__Prefiro morrer do que voltar para lá.__ respondeu amargurada.

Lamentou tão nova e tão sofrida.

__Pra lá onde?__ questionou.

__O lugar nojento ele me obriga a tocar nos homens, disse que quando eu fizesse dez anos ia vender meu corpo.__ respondeu sincera sentindo as lágrimas descerem, cheias de dor.

Se abaixando Vitória iluminou o rosto dela e ficou admirada como uma garota de rua podia ser tão bela assim? Muito criança mais tem os olhos cinza, cabelo curto porém deve ser bom, rosto delicado apesar da sujeira e maus tratos, lábios pequeno mais quando crescer serão bem volumosos.

Amélia era apenas uma menininha nasceu e cresceu numa casa de prostitutas, já que sua mãe era uma mais desde a morte da mesma ela tem se vido num verdadeiro inferno muito nova, tinha apenas cinco anos quando o dono da casa resolveu usá-la.

Dizia que ela tinha uma beleza imensurável mesmo sendo nova demais os homens a queriam então ele cobrava para ela tocar neles.

Com raiva ela conseguiu fugir estava a dois dias naquela situação, estava com fome, frio e medo mais nunca admitiria, ela odiava os homens.