CAPÍTULO 7

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Victorya

A Marquee é uma das baladas Vip mais movimentada na cidade e conseguir camarotes em um lugar como aqueles não deveria ser fácil, mas de alguma forma Oliver precisou enviar apenas uma mensagem de texto para ter nosso camarote garantido, poucas horas antes da boate abrir. Sem falar que uma vez lá dentro fomos tratados como convidados especiais, com direito a uma mesa repleta de bebidas caras e um atendimento excelente.

E enquanto eu me entregava a curtir aqueles momentos Becca e Laura pareciam querer me embebedar com elas. Ayla também havia bebido bastante e me tirou duas vezes para ir dançar com ela na pista, no meio de todas aquelas pessoas.

Eu estava mesmo me sentindo feliz, eu estava me divertindo e pela primeira vez em anos eu me sentia livre. Sem as rígidas regras da minha família e do meu trabalho e sem me preocupar com o que os outros falariam sobre o que eu estava fazendo. Sem falar que eu havia me livrado de um namorado grudento que eu havia sido quase forçada a noivar e me casar, só porque era o que o meu pai queria para a minha vida.

- Você está querendo me provocar dançando dessa forma em minha frente? – Oliver sussurrou em meu ouvido, chegando por tras de mim enquanto eu pegava mais uma taça de gin sobre a mesa.

Eu havia acabado de chegar da pista de dança com a Ayla e a Becca e eu podia sentir meus batimentos acelerados e minha pele suada por baixo do meu cabelo, depois de ter dançado. Mas ouvi sua voz rouca tão próxima de mim fez meu corpo todo se arrepiar e meu coração bater ainda mais forte.

- Você não gostou? – perguntei me virando de frente para ele, deixando nossos corpos quase colados enquanto eu segurava a taça de lado.

Oliver sorriu e acenou.
- Você estava muito longe.

Senti meu corpo ficando ainda mais excitado então dei um pequeno gole de gin, umedecendo minha boca que estava ficando seca, enquanto olhava para ele antes de lhe responder.
- E agora estou perto o bastante?

Senti a mão dele deslizar em minha cintura até a base da minha coluna, até que ele me puxou contra seu corpo me fazendo sentir sua excitação dura entre nós.
- Assim fica um pouco melhor.

Acho que acabei ficando sem ar sentindo seu corpo quente contra o meu e seus olhos, que brilhavam de excitação, encarando os meus.

Eu não ia mais resistir aquele jogo. Estávamos o dia todo juntos, nos provocando, mas mal nos tocamos e nem nos beijamos. Eu não queria mais perder tempo, eu queria poder beija-lo e sentir suas mãos em mim.

Deslizei minha mão livre em seu peito até sua nuca enquanto me esticava sobre os saltos da minha sandália para lhe alcançar e beijar sua boca.
O beijo começou calmo, apenas lábios sendo saboreados, mas não demorou muito para que eu tivesse suas duas mãos em mim, me segurando para ele, enquanto nosso beijo ficava quente e faminto. Eu estava mais do que excitada perto dele, eu estava ansiosa, faminta. Eu havia provado o que ele tinha a me oferecer na noite passada e agora não conseguia beija-lo e sentir seu toque sem desejar por mais. Mas estávamos em público e ainda era cedo para voltar para o hotel, eu também queria curtir um pouco mais daquela noite.

Parei o beijo mordiscando seu lábio o puxando para mim e então me virei de costas para ele voltando a dançar no lugar, enquanto bebia um pouco mais do meu gin para refrescar meu corpo. Mas Oliver não se afastou, ele se manteve contra meu corpo com sua mão em minha cintura, fazendo com que cada vez que eu rebolasse pudesse senti-lo excitado e isso era maravilhoso.

Então começamos a agir como um casal. Enquanto eu bebia conversando com minhas amigas, ele fazia o mesmo, bebendo seu Bourbon e se divertindo, mas suas mãos estavam o tempo todo em mim e sempre que podia ele me puxava ainda mais para ele como se quisesse que eu o sentisse duro para mim e isso só fazia a ansiedade e o desejo aumentar cada vez mais.

Nem Tudo Fica em Las Vegas (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora