CAPÍTULO 37

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Oliver

Vic me beijou de volta passando seus braços em torno do meu pescoço, e aquela sensação de conforto estava lá entre nós de volta. Igual quando voltamos para casa, para aquilo que sabemos que é nosso e ninguém poderá nos negar.

Aos poucos, seu perfume preencheu meus pulmões e o calor do corpo dela foi se misturando ao meu, enquanto eu a puxava mais para mim, sentindo minha excitação pulsar entre nós.

Eu então a levei para dentro da minha casa, enquanto ainda nos beijávamos e matinha nossos corpos unidos. Até que estávamos de volta a minha cozinha, eu baixei minhas mãos, agarrando suas pernas, a levantando em meu colo para carrega-la até meu quarto. Onde ela soltou seus braços de mim e tirou sua regata, jogando o fino tecido no chão ao expor seus belos seios nus para mim.

Sua boca voltou até a minha, e seus braços até o meu pescoço. E sentindo seu peito nu contra o meu, eu a carreguei até a minha cama e a coloquei deitada sobre meu colchão, deitando meu corpo sobre o seu.

- Eu senti tanto a sua falta. – assumi descendo e beijando seu pescoço, enquanto minhas mãos ansiosas abriam e desciam sua saia.

- E eu senti a sua. – Vic respondeu com sua voz carregada enquanto deslizava suas mãos entre meus cabelos.

Então desci beijando seu corpo, saboreando o sabor da sua pele que me fez tanta falta, até chegar aos seus seios, que eu lambi seu mamilo e depois o suguei em minha boca, um e depois o outro, provocando seu corpo que se arrepiava enquanto seu quadril se movia em minha direção, e ela gemia se agarrando aos meus cabelos.

Voltei a descer beijando seu corpo até chegar ao seu abdômen que estava novamente reto, liso como antes. E ao me dar conta disso senti todo meu corpo paralisar enquanto meu peito se rasgava.

Parei minhas mãos ao lado da sua cintura e beijei carinhosamente sua barriga, antes de levantar meus olhos de volta para ela, que me olhava como se entendesse o que havia acontecido comigo.

- Me perdoe por não estar ao seu lado quando você soube. – implorei voltando a altura do seu rosto que agora me olhava sereno, mesmo que seu peito revelasse sua respiração ofegante.

Vic então passou suas mãos novamente em meu rosto e eu beijei carinhosamente seus lábios.

- Eu quis tanto estar lá, segurar sua mão, poder te abraçar. – confessei tentando engolir a dor que lembrar de tudo aquilo me trazia.

- Eu sinto muito em te deixar sozinho nessa hora. Eu não queria que nada disso tivesse acontecido, queria que nosso filho estivesse com a gente, mas não me arrependo de ter voltado ao galpão. Se eu não tivesse lá eu teria perdido você, por sua atitude boba de super-herói ao tentar ajudar a Becca.

- Mas você estaria segura, com nosso filho, e não teria passado por tudo isso. – tentei lembra-la. Pois por mais que custasse a minha vida, eu queria que ela e nosso filho tivessem salvos e que nunca tivesse passado por essa dor.

- Mas teria perdido você. – Vic respondeu segurando meu rosto mais forte, olhando fixamente em meus olhos – Eu posso ter outros filhos ao seu lado, mas nunca estaria completa sem você.

- Eu amo você Vic. – pronunciei aquilo com uma certeza que nunca tive igual na vida. Porque eu a amava, amava mais do que qualquer outra coisa.

Seus olhos brilharam e se encheram de lágrimas enquanto um largo sorriso se estendia em seu rosto.

- Eu amo você Oliver, amo desde quando eu o conheci.

Beijei novamente seus lábios e logo nossas bocas se beijavam em um ritmo só nosso. Como se tivéssemos saboreando um ao outro enquanto nos rendíamos aos nossos sentimentos.

Desci minhas mãos por seu corpo, o acariciando e sentindo cada uma de suas curvas. Até encontrar o fino tecido da sua calcinha, que eu deslizei para baixo e Vic moveu suas pernas me ajudando a tirá-lo.

Afastei meu corpo do seu, me ajoelhando sobre a cama para abrir minha calça, então ela sentou-se a minha frente, me ajudando a abrir meu zíper e depois a baixa-las.

Quando estávamos nus, passei minha mão por trás de sua cintura, enquanto voltava a beijar sua boca, e a deitei de volta no colchão, com meu corpo sobre o dela.

Não precisei toca-la para saber que estava pronta para mim. Apenas me movei, me colocando exatamente entre suas pernas, encontrando ela excitada e molhada, me esperando. Precisei de apenas um movimento de quadril sutil para deslizar calmamente para dentro dela tirando todo seu ar, enquanto seus braços se agarravam em torno ao meu pescoço.

- Eu amo você, eu amo estar dentro de você. – sussurrei enquanto me movia lentamente para fora e dentro dela sentindo meu coração acelerado dentro do meu peito.

- Eu amo sentir você dentro de mim. Eu amo sentir que sou sua. – Vic respondeu abrindo suas pernas ainda mais para mim enquanto movia seu quadril em minha direção, conforme meus movimentos.

Não conseguindo me controlar mais, deslizei cada vez mais fundo e mais rígido para dentro dela, mas da mesma forma lenta que lhe fazia gemer alto chamando meu nome com seus olhos fechados e lábios entre abertos, e sua cabeça inclinada contra o colchão.

Beijei novamente seu pescoço, deslizando minha língua sobre sua pele, a saboreando e sentindo ela me sugar para dentro dela, me fechando cada vez mais.

- Own. Oliver. – sua voz carregada de prazer chamava meu nome me fazendo sorrir e me excitando ainda mais.

- Goze para mim meu amor. Eu quero senti-la só para mim.

- Siiim!

Me movimentei me afundando, e a cada socada fazia seu corpo se arquear conta o meu, sentindo suas unhas deslizarem em minhas costas.

- Isso meu amor. Eu sou seu, goze para mim.

Sussurrei em seu ouvido fazendo-a gemer mais alto, enquanto eu senti todo o calor do meu corpo se acumular na base da minha excitação, a um passo de explodir dentro dela.

E foi preciso apenas mais um movimento fundo o suficiente para que ela levantasse seu quadril ao meu encontro, enquanto seu corpo tremia e explodia para mim.

Não me segurei mais nenhum segundo, e me mantendo dentro dela me libertei, misturando nosso prazer em um só.

Vic suspirou fundo, me abraçando com seus braços trêmulos, e abrindo seus olhos com aquele sorriso satisfeito que eu tanto amava.

- Nada no mundo se compara ao que você me faz sentir quando estou com você. Se isso não for amor, não sei mais o que pode ser.

Sorri de volta para ela e beijei sua testa antes de voltar a lhe olhar.

- Com você sempre foi amor. – respondi de volta para ela – Só não sabíamos. E por esse amor lhe darei tantos filhos quanto puder ter. E faremos a nossa família, do nosso jeito.

Vic sorriu com seus olhos brilhantes e concordou voltando a me beijar.

E sem sair de dentro dela estávamos prontos para mais. Porque havíamos muito tempo longe para recuperar. E por mim nunca mais sairíamos daquela cama.

Nem Tudo Fica em Las Vegas (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora