CAPÍTULO 18

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Oliver

Ao me acordar no outro dia cedo, sentindo meu corpo nu e exausto coberto pelos lençóis, com a Vic também nua dormindo sobre meu ombro, com meu braço por tras do seu corpo a segurando virada para mim, e sua perna sobre a minha, assim como seu braço sobre meu corpo.

Respirei fundo me espreguiçando e logo depois abraçando aquele corpo quente e macio que tinha um perfume maravilhoso.

Vic inspirou profundamente parecendo sentir meu cheiro e então sorriu contra minha pele.

- Eu amo seu cheiro. – sua voz sonolenta falou enquanto seus olhos permaneciam fechados.

- Eu também adoro sentir o perfume da sua pele. – respondi inspirando seu perfume contra sua pele.

Vic riu e abriu seus olhos olhando para mim.

- Bom dia delicia! – falei enquanto sentia um largo sorriso se estender em meu rosto.

- Bom dia! – ela me respondeu de uma forma tão doce que eu precisei beija-la.

Nosso beijo foi calmo e carinhoso como dois amantes que se beijavam a muito tempo daquela forma ao acordar.

- Nossa! Eu apaguei, e não deveria ter dormido aqui. – Vic falou virando-se de costas na cama, depois do nosso beijo.

- Você estava exausta e eu não ia te deixar sair de madrugada sozinha.

Ela me olhou com um largo sorriso e então riu.
- Você é um amor parecendo preocupado comigo, mas já fiz isso muitas vezes e a trabalho ainda.

- Fez porque não tinha quem cuidasse de você, mas agora eu não a deixaria.

Vic voltou a virar-se para mim sorrindo.
- E o que você pensa em fazer? Vai me colocar em uma bolha e a manter presa a você?

- Não. Estava pensando em lhe trancar aqui comigo, onde eu poderia beija-la e alimenta-la e nós poderíamos transar dia e noite e você nunca mais correria risco nenhum.

Nós dois rimos e ela deu um leve beijo em meus lábios fazendo meu peito se aquecer.
- Até que isso não está parecendo uma má ideia e eu acho que poderia me acostumar.

Continuamos rindo até que Vic parou ficando pálida de uma hora para outra, e ela sentou-se apressadamente na cama virando-se para sair dali, me deixando bastante preocupado.

- O que foi? O que está acontecendo? – perguntei me sentando na cama enquanto ela se levantava e corria em direção ao banheiro batendo a porta atrás dela.

Me levantei apressadamente e vesti uma calça de moletom, que foi a primeira que encontrei no meu armário, enquanto ia até a porta do banheiro ouvindo como se Vic estivesse passando mal e vomitando.

Tentei abrir a porta, mas ela estava trancada então dei algumas leves batidas chamando sua atenção.

- Vic, abra a porta, deixe-me ajuda-la.

Houve um instante de silencio que pareceu uma eternidade enquanto eu me senti apavorado e a um passo de arrombar aquela porta, até que ela pareceu dar a descarga e depois o barulho de água da torneira dava a impressão que ela estava bem.

- Por favor Vic, abra a porta, preciso ver como você está e lhe ajudar.

Depois que ela pareceu desligar a torneira sessando o barulho da água, ela destrancou a aporta e eu me coloquei em sua frente enquanto ela abria, revelando seu rosto pálido e um sorriso um pouco sem graça, com seus olhos vermelhos e inchados.

Meu primeiro instinto foi puxa-la para meus braços enquanto eu a segurava ali sentindo que ela estava bem, enquanto a culpa me corroía.

- Me desculpe, o cachorro quente deve ter lhe feito mal.

Nem Tudo Fica em Las Vegas (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora