Capitulo 11

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Minutos depois a limusine para na frente do meu prédio. Michael olha para o prédio e, em seguida para mim.

- Chegamos! - exclamou ele. - Está entregue.
- Obrigada.
- Não precisa agradecer. Eu que ofereci para trazê-la. Só queria que você chegasse em segurança.  - Dou um leve sorriso para Michael que também sorri influenciado por mim.
- Mas uma vez Sr. Jack... Michael. Obrigada.  - digo.
Ameaço abrir a porta para descer, mas Michael segura forte minha mão impedindo-me de sair. Ele faz isso se debruçando em meu corpo, me deixando prensada entre ele e a porta da limusine.

Nos olhamos por alguns momentos, nossos olhares estão fixos um no outro. Em seguida o olhar fitado de Michael percorre de cima a baixo o meu corpo.
Não demora e ele me beija intensamente, a palma de sua acaricia meu rosto com ternura.
Suspiramos juntos.

- Aaahh... - gagueja ele.  - Acho melhor nós pararmos. - a voz de Michael é doce, ele sai de cima de mim me dando espaço para que eu me ajeite. - Bom, é melhor você ir descansar. Amanhã nós nos vemos na agência. - Sem dizer uma palavra saio em silêncio da limusine.

Michael abre as janelas da porta e me observa entrar em meu prédio. 

- Vamos! - ordenou Michael para o motorista que sai com o veículo. 

Subo até meu apartamento, paro em frente da porta e vasculho minha bolsa procurando minhas chaves 🔑.   Finalmente pego minhas chaves e abro a porta.
Assim que chego eu me jogo no sofá com a mão  para alto e respiro fundo. Em seguida dirijo-me a cozinha para pegar um copo de água.  Derramo a água da garrafa para o copo e beberico um gole.

Meu celular começa a tocar em minha bolsa.  Quem será? - penso. Abro a minha bolsa e pego o telefone que ainda está tocando, olho para a tela e é Franklin me ligando. O que será que ele quer? Isso são horas? Hoje não era dia de ir para Agência.

Atento:
- Oi, Franklin.
- E aiiii, minha loura favorita, tudo bem. - a voz de Franklin soa estranha do outro lado da linha.
- Frank, você está bem? - pergunto preocupada.
- Sim, estou.
- Você está bêbado?
- Bêbado? Eu? Nãaaaooo!...
- Franklin?
- Queria que você estive aqui, sabia? Você é tão linda... - Eu quase não entendo o que ele diz, pois escuto burburinhos de balada ao  fundo.  - Anna, eu estou indo para ir.
- O quê? - grito. - Franklin, não. Esperta eu vou ai te encontrar. Mesmo bêbado eu vou te ajudar. - desligo o telefone. - Ai meu Deus! - pensei. 

(...)

Chego na boate, em plena multidão de pessoas, eu começo a procurar por Franklin. Demoro alguns minutos para encontra-lo em meio as tantas pessoas aglomeradas. Não demora e encontro Franklin jogado em uma das poltronas da boate, praticamente bêbado com um bebida nas mãos e sem saber o que está fazendo.

- Eeeei, Anna! Você veio. - diz Frank bêbado e com cheiro forte de álcool.

- Franklin! - o cheio forte de álcool começa a invadir minhas narinas. -

- Você é tão... tão linda.

- Vamos embora, vem, eu te levo para casa.

- Não,não. agora que a festa só começou. - respondeu ele ainda caindo por causa das bebidas

- Não. A festa não comçou, Franklin. Você precisa ir embora, amanhã você tem trabalho. - digo.

Com um pouco de dificuldade carrego Franklin até até a porta da boate. Ainda com os braços envolvidos em meu pescoço, eu chamo um táxi para nos levarmos para casa.

O táxi chega, mesmo o Franklin resmungando como uma criança, eu o coloco dentro do táxi, em seguida me junto a ele. Dou o local de onde vamos para o motorista e ele arranca com carro.

(...)

Em alguns minutos o táxi para em frente ao prédio de Franklin, eu pago motorista e tiro- o a força do veículo. Ainda como uma criança resmungona eu o arrasto até o elevador. Minutos depois paramos em frente ao apartamento de Franklin que está envolvido em meu pescoço, eu vasculho seus bolsos para encontrar as chaves da porta.

Assim que os encontro, eu abro a porta e levo o Franklin correndo para o banheiro para que ele possa tomar uma chuveirada e tirar o cheiro forte de álcool.

- Nossa, Frank!
- Anna, eu te amo! - exclamou Franklin sem saber o que está dizendo
- O quê? Franklin, você está bêbado, não sabe do que está falando. - respondei abrindo o registro do chuveiro.

De repente Franklin escorrega pela parede quase me jogando para de baixo do chuveiro. Franklin está tão bêbado que não faz a menor ideia do que está fazendo.

Minutos depois o levo até o quarto, faço Franklin deitar na cama. Ele adormece imediatamente. O cubro com um coberto como uma se fosse uma criança. Em seguida escrevo um pequeno bilhete e o deixo em cima de seu criado mudo.

Meu coração diz que é melhor ficar, mas minha razão diz que posso ir para casa. Franklin já é grandinho, sabe se cuidar sozinho.
E mais uma fez ao invés de ouvir meu coração, eu escuto a razão.

Tease MeOnde histórias criam vida. Descubra agora