ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ sɪx

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— Até amanhã, Hobi-hyung e Jiminnie-hyung ! — se despediu Jeongguk antes de seguir seu caminho

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— Até amanhã, Hobi-hyung e Jiminnie-hyung ! — se despediu Jeongguk antes de seguir seu caminho. Um pouco distante, pode ouvir um "até amanhã Gguk".

" Hyung " , não é como se o moreninho confiasse totalmente nos mais velhos, porém com o passar das duas semanas em que começara a trabalhar no mercado, obteve alguma afinidade com ambos dos garotos.

Jeongguk voltava para casa calmamente – embora sua mente fosse turbulenta. Quanto mais se aproximara da residência, mais o seu corpo parecia querer fugir para longe.

Somente quando sua mão tocara a maçaneta entendeu o porque da sensação ruim. Ele estava de volta.

Ah ! Era óbvio que o sossego do garotinho não duraria para sempre.

Como um balde de água fria jogado em si, todo o seu ser se encontrava em completo desespero novamente.

Sentado na poltrona da sala de estar, de frente para o adolescente estava o próprio diabo.

Céus ! Ele voltara; Estava bem ali em sua frente.
Depois de semanas sem qualquer notícia de seu paradeiro, o responsável pelos seus mais profundos traumas retornou.

— Estava na rua essas horas do noite, aberração ? — proferiu com a voz rouca e quebrada — Impressionante, é só eu ficar fora por um tempo e você faz a festa !

O mais novo ainda se encontrava em choque, parado na porta da casa – completamente imóvel.
Sua mente entrou em conflito com seu corpo. Todo o seu ser agora, travara uma batalha interna.

— Onde estava, Jeongguk ? — perguntou dando um trago na droga que segurava em seus dedos.
Seu olhar direcionando ao garoto era aterrorizante, parecia cortar a alma do mesmo em milhares de pedaços.

— Eu estava trabalhando. — respondeu por fim. Não sabia de onde tirara forças para formular alguma frase e ainda por cima, sem gaguejar.

Uma gargalhada maldosa tomou o ambiente.

— Trabalhando !? — indagou Sr. Jeon rindo — Tsc, e quem foi o desmiolado que quis contratar um assassino ?
Suas palavras foram ditas com o propósito de ferir o garoto. Eram frias, impiedosas.

— Se for mentir, pelo menos saiba como. — mais uma vez levou a droga até os lábios — Vou perguntar novamente, onde você estava ? — perguntou pausadamente com os dentes semicerrados.

— Eu estava trabalhando. — disse com alguma firmeza na voz. Estava mal, as palavras que saiam dos lábios do mais velho eram como facas que tinham como alvo a alma do jovem.

— Então alguém realmente foi louco o suficiente para contratar um imprestável !? — aquele maldito sorriso não abandonava seus lábios.

Sr. Jeon se levantou preguiçosamente e caminhou até o adolescente. Estavam agora frente à frente. Perto o suficiente para o moreninho sentir o cheiro forte do álcool misturado com a droga consumida; Cheiro este que o fez franzir o cenho incomodado com o odor forte.

— Estou pouco me fodendo em saber onde você trabalha, contanto que não me arranje problemas. — seu olhar era ameaçador — Você sabe as consequências, não sabe ?
O homem obteve um breve aceno da parte do menor em concordância. Suas mãos foram de encontro aos cabelos do outro puxando com agressividade, recebendo um grunhido de dor vindo do adolescente.

— Vamos estabelecer algumas regrinhas, pivete. — ditou entredentes — Quero você em casa até meia noite e meia. A limpeza da casa é sua responsabilidade. Se tirar outra nota vermelha nas provas... Eu acabo com você. — diz sussurrando a última parte.

Jeongguk teve seus cabelos soltos de forma brutal – ainda tendo de encarar os olhos do seu maior pesadelo.

— Espero ter sido claro. — tragou uma última vez a droga, soltando a fumaça no rosto do garoto — Suma da minha frente, não aguento mais ver seu rosto horrendo por hoje.
Sr. Jeon se virou e novamente se sentou na poltrona, enquanto observava o mais novo respirar fundo e se retirar de sua presença.

O Jeon mais novo, enquanto subia as escadas em direção ao seu quarto, pôde ouvir seu progenitor resmungar algo como "esse inútil pelo menos está fazendo algo que preste".

Em seu quarto, Gguk se permitiu soltar todo o ar que estava prendendo desde que abriu aquela maldita porta.
Queria gritar, chorar, bater em algo, fugir... Mas tudo o que fez foi afogar todas as suas mágoas no banho, com a esperança de que todos aqueles sentimentos ruins fossem embora junto à água.
E quando finalmente deitou a cabeça no travesseiro, desabou em lágrimas. Sr. Jeon sabia exatamente como ferir e onde o ferir de todas as maneiras.

Seu pequeno período de paz se finalizou no momento em que adentrou aquela casa.

Jeongguk vivia um inferno e o diabo havia voltado.

мαякє∂ ѕσυℓ ~ kth + jjk + mygOnde histórias criam vida. Descubra agora