A vida de Carolina Bee muda a partir do momento que ela aceita ser a namorada de mentirinha do ator cuja carreira entra em colapso devido à imagem arrasada por seus vícios e constantes brigas.
Seria Harry Styles apenas um rostinho bonito pousando p...
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Acordei com uma enorme dor nas costas depois do dia desgastante que tive no sábado. Coletivas de imprensa são mesmo insuportáveis. Além do cansaço físico, ainda tive problemas para dormir, acordei várias vezes durante a noite. Eu não sei ao certo se o meu grande plano para tirar Elizabeth do hospital psiquiátrico vai dar certo. Isso faz com que minha mente não tenha um único segundo de descanso
Levantei da cama após alguns segundos de enrolação, já eram quase 10 horas da manhã quando fui tomar um banho quente, já que o clima estava bastante frio. Adoro essa época do ano, vento frio, sobretudos pretos, folhas alaranjadas, tudo isso parece combinar comigo.
Saí do chuveiro com a toalha amarrada na cintura, escondi meus cabelos castanhos rapidamente, depois coloquei uma cueca box e fui ao meu guarda-roupa procurando algo adequado para o dia de hoje.
Peguei uma calça preta, uma camisa grafite social e um dos meus milhares de sobretudos pretos.ver se meu corpo descoberto. Rapidamente penteei meus cabelos em frente ao espelho, coloquei meu perfume de costume e calcei um par de coturnos.
- Bom dia, Harry! - Amber me recebeu na ilha da cozinha com sorriso de sempre, com café da manhã perfeito. Não sei o que faria sem essa mulher.
- Bom dia! - respondi com um breve sorriso. Eu não sou daquelas pessoas que acordam de bom humor, tipo a Bee, apesar de não ter certeza do modela, porque é bem variável, mas é impossível não sorrir para a gentil Amber.
- Fiz umas panquecas com geleia de morango, torradas com ovos e bacon e um café forte. - ela me mostrou onde estava cada coisa e eu agradeci aos céus pelo café forte, nesse momento seria a minha salvação.
- Obrigado, Amber. Você já comeu? Pode se servir também, tem bastante coisa - falei enquanto mordia a minha torrada e ela disse que já tinha comido em casa. Amber é muito teimosa, sempre digo para ela tomar café aqui, para poder acordar mais tarde, mas ela insiste em comer antes de sair de casa.
Quando saí de casa, fui ao Haliz resolver algumas pendências com August, depois fui almoçar com a minha vó e enfim peguei estrada para Doncaster. Dr. Leonard, meu psiquiatra, preferiu me encontrar em frente ao Hempsy, já que ele passaria o final de semana em uma cidade vizinha de Yorkshire com a família.
Durante a viagem de pouco mais de três horas, tentei manter meu foco todo nas folhas laranjas da estrada e nos borrões de carros que passavam do meu lado. Ouvi músicas calmas que eu cantava junto com os cantores, como forma de aliviar todo peso que estava instalado em meu peito.
Chegando em frente ao hospital psiquiátrico, eu estacionei meu carro um pouco distante da recepção para não chamar muita atenção. Dr. Leonard ainda não havia chegado, então desliguei o carro e fiquei sentado no banco, com a janela aberta deixando o vento gélido tocar pelo meu corpo.
Peguei meu celular e fiquei mexendo nele com uma tentativa de distrair minha mente do que estava por vir. Milhares de notificações do Instagram e do twitter lotavam toda minha tela, nem fiz questão de olhar se tinha algo importante, porque não importa quantas notificações cheguem, a da Carolina sempre vai estar no topo delas.