Capítulo 8: Pode ser eu.

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Laura Costa

Acordo com o meu celular tocando, vejo no ecrã e é o Nathan!

- Oi maninho

- Lau, você está bem? Sonhei que alguma coisa tinha acontecido contigo.

- Tipo...? - Pergunto me sentando na cama e passando a mão nos meus olhos.

- Eu não sei, já esqueci! Mas você está bem?

- Sim sim, só aconteceu umas coisas aí...

- Eu sabia que tinha algo de errado! Abre o bico!

- Talvez o Rafael e a Marta estudem no mesmo lugar que eu....

- Marta continua gostosa? - Nathan pergunta e eu desligo o celular.

Ai como eu odeio esse menino! Não é possível!

Olho ao meu redor e percebo que a cama do Rafael está do mesmo jeito que antes, ele não dormiu aqui? De novo?

Por que você tá pensando nisso, Laura? Segue sua vida! Vai! Você consegue!

Vamos deixar isso pra lá, né? Hoje eu tenho ensaio com o pessoal do clube!

Vou em direção ao banheiro e faço minha higiene, coloco uma roupa confortável e amarro meu cabelo como um rabo de cavalo.

Coloco meu celular no bolso e pego a chave do quarto.

Tem uma linha tênue entre o meu quarto e a realidade, sabem? A partir do momento que eu ultrapasso a linha da porta, o mundo vira de ponta cabeça.

Abro a porta, tranco e logo em seguida guardo a chave.

O dia acabou de começar!

Vou em direção ao refeitório, olho no relógio e está marcando 11:30. Se minha mãe soubesse que eu estou acordando nesse horário eu estava MORTA!

A fila não estava grande, então consigo pegar um misto e um suco de uva! Sorte! Já estavam preparando o refeitório para o almoço!

Sento em uma mesa afastada, sozinha, e como enquanto uso meu celular.

Bianca: Lau? Você pode vir já já?
Bianca: Estamos aqui a sua espera!
Vinicios: "aqui" é uma sala no segundo andar
Vinicios: Fica no mesmo corredor que aquela coisa lá que transmite som

Leio as mensagens e fico rindo, eles são incríveis.

Termino de comer e saio do refeitório, até que sinto alguém me chamando.

Vou ignorar.

Passos largos Laura, passos largos.

Chego na escada, que me da acesso ao segundo andar, e sinto mãos em meus ombros.

- Puxa, você corre? - Era a mesma voz do cara de ontem.

- Eu estou um pouco atrasada... Você pode me dar licença? - Digo tentando não ser incoveniente sem ao menos olhar para trás.

- Se você disser o seu nome... Talvez!

Me viro e me deparo COM UM DEUS GREGO.

SEU CABELO CAÍ DE FORMA ANGELICAL EM SEUS OMBROS, SUA JAWLINE É TÃO AFIADA QUE SE EU TOCAR PODE ME MACHUCAR! SUA BOCA É TÃO GOSTOSA QUE DA VONTADE DE-

Maldito Dormitório!Onde histórias criam vida. Descubra agora