— Puta merda, minha cabeça!
Seulgi resmungou assim que acordou, sentindo sua cabeça latejando como se fosse explodir. Tateou a cama nos primeiros quinze segundos desde que despertou, e finalmente abriu os olhos. Piscou algumas vezes na tentativa de lembrar o que tinha acontecido, olhou para o teto e estranhou o fato de que não tinha as tão acostumadas estrelinhas ali.
Foi aí que sua cabeça doeu ainda mais, e lembranças mal contadas a invadiram. Seulgi foi lembrando de tudo, aos poucos, e quando a imagem de si vomitando nos tênis caros do Woosung inundou a mente, a menina teve certeza que vomitaria de novo naquele instante.
— Eu não acredito que fiz isso! — ela se sentou na cama, querendo gritar, mas a cabeça explodindo não deixou. — Merda! Merda! Merda!
— Cala a porra da boca, Seulgi — uma segunda voz foi ouvida, e Seulgi percebeu que estava no quarto de Wendy, deitada toda torta na sua cama.
— Wendy?
— Cala a boca! — a garota surgiu do lado da cama, com o cabelo todo bagunçado e seu rosto sujo de rímel. - Ai, eu nunca mais bebo na minha vida. Juro de dedinho.
— Wendy... — o tom mudou pra um choramingo. — Eu tô tão ferrada!
— Eu sei. A Joohyun pegou o caderno e blá blá blá. — resmungou a outra, afundando seu rosto contra a cama.
— Não, eu vomitei no tênis do Woosung — esfregou as têmporas e resmungou baixo, querendo se bater.
— Que? — aquilo foi o suficiente para que a loira levantasse a cabeça, mas depois sua expressão suavizou. — Ah é, foi. — a garota piscou algumas vezes, e até deu um sorriso, achando graça. — E você também falou o quão a Joohyun era bonita de mil jeitos diferentes.
— Wendy! — a mais velha pegou o travesseiro mais perto e enfiou seu rosto ali, soltando o maior grito que podia, que ficou abafado pelo objeto macio. — Eu quero morrer. O que eu fiz depois? — perguntou, já que tudo depois do vômito era apenas um borrão.
Por quase um minuto, Seungwan ficou calada tentando racionar o que Seulgi tinha dito por conta do travesseiro, que mal deixava passar a voz da outra.
— É o que, menina?
— Ela perguntou o que ela fez depois, surda — uma terceira voz foi ouvida e Seungwan quase deu um pulo.
— Deus, é você?
— Não, sou o Michael Jackson. Tava me escondendo de baixo da tua cama por todo esse tempo.
Um barulho de baixo da cama foi ouvido, e Seulgi ergueu o corpo para olhar o chão, e de baixo da cama, saiu Sehun, com uma incrível cara de quem queria matar alguém.
— Ah, ótimo que eu não morri ainda— Seungwan suspirou, enquanto Seulgi revirava os olhos. — Eu nem lembrava que você tava aí.
— Como foi que você entrou aí? — Seulgi perguntou em um tom de que aquela era a fala certa e mais importante.
— Não sei, aqui é confortável — Sehun deu de ombros, deitando a cabeça na cama assim como Wendy tinha feito a pouco tempo atrás. — Te puxamos antes de que o Woosung te matasse e viemos pra cá.
— Você dirigiu bêbado, Sehun? — a Kang estreitou seus olhos em um olhar acusador apesar de ter ficado um pouco aliviada por não ter feito qualquer outra besteira.
— Foi mal.
— Não conte isso pra tia Jihyo — Wendy murmurou, e foi óbvio que os outros dois concordaram.
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MY (SEX) BOOK ⌇ seulrene
ספרות חובביםKang Seulgi era uma escritora amadora no seu penúltimo ano do Ensino Médio. Ela carregava seu caderno de anotações para todo lugar e não conseguia viver sem ele. Só que ela não escrevia qualquer coisa, escrevia romances eróticos. E, ironicamente, er...