No dia seguinte, foi todo o mesmo cronograma, ir para a aula, Yun me vangloriar sem motivo, terminar quase morta, não conversar com ninguém, ir para outra aula, e por fim ir para casa.
A verdade é que todos os dias eram as mesmas coisas, já havia se passado uma semana desde que tive a primeira aula, a manhã estava radiante mas não sentia a mínima vontade de levantar da cama, mas como sempre Yun me puxava a força e dava um jeito para que eu me vestisse e a acompanhasse em direção à agência.
Parecia que o dia ia ser igual a todos os outros, mesma aula, mesma sensação, mesma rotina, para inovar, decidi ir a uma sala de dança afastada, Yun havia me mostrado a alguns dias, ela era uma sala vaga, consideravelmente longe de todas as outras salas, uma porta grande de metal separava o corredor que dava para a sala afastada, a afiação de luz era realmente terrível, muitas vezes caía e se mantinha instável, mas me acostumei a passar por lá, ao chegar na sala, comecei a ensaiar, tentava passos que eu tinha dificuldade e até piruetas para o equilíbrio, foi quando senti que alguém me observava, olhei para trás, a porta estava entreaberta, mas aparentemente não havia ninguém, voltei a fazer oque estava fazendo.
Um tempo depois, voltei a sentir a sensação de que estava sendo vigiada, a sensação piorou, por esse motivo sai da sala e fui em direção à grande porta de metal, até mesmo a luz, que sempre estava daquele jeito, começou a me deixar com uma sensação pior ainda, olhei para trás e tive certeza de que tinha alguém próximo, quando abri a porta, as luzes emitiram um pequeno barulho "puff" e por fim apagaram, nesse momento, fechei a porta de metal e me afastei, foi quando trombei em alguém, acabei por dar um pequeno pulo de susto.— Você está bem?
Perguntou, apontei para a porta de metal e depois analisei a face da pessoa que havia falado comigo, era um daqueles meninos, os meninos que me chamavam de "número 4".
— Lá dentro... — respirei fundo — eu.., eu me assustei com as luzes, a afiação é uma droga.
Disse com um sorriso, ele concordou, logo fiz uma reverência e sai sem olhar para trás, eu tinha certeza que tinha alguém atrás de mim, decidi encerrar o dia e pegar um táxi em direção a casa.
Beomgyu On.
Depois da Número 4 sair daquela forma, retornei ao dormitório, o clima parecia mais pesado que o normal.
— Oque houve?
Perguntei assim que vi as expressões de todos, Taehyun se levantou e sussurrou.
— Eles estão com medo, você viu a "número 4" hoje?
Perguntou, concordei, não havia entendido o porquê da pergunta.
— Eles tiveram um pesadelo.
Completou, me sentei rapidamente ao lado deles, estava incrédulo, porque eu também não tive?
— Que pesadelo?
Perguntei, era a primeira vez que havia ficado de fora, isso me fez ficar curioso, e arrepiado.
— Alguém estava seguindo ela, naquela sala que não é mais usada a anos, a pessoa estava observando, ela se assustou, correu, abriu a porta e acabou.
Disse Yeonjun, Soobin e ele estavam com um ar péssimo, parecia ter sido pior do que os outros.
— Você disse.., a salinha com iluminação ruim?
Todos concordaram, pensei por um tempo, parecia impossível eles terem sonhado no mesmo tempo que aconteceu.
— Eu acabei de trombar com ela, ela parecia muito assustada e foi quando ela estava saindo da salinha, quando perguntei se ela estava bem, ela disse que apenas tinha se assustado com a iluminação.
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𝐑𝐮𝐧 𝐀𝐰𝐚𝐲 [🌊]. txt, Soobin.
Fanfic- Nunca suponha, supor nos faz parecer idiotas. O encarei com dúvida, não sabia ao certo onde ele gostaria de chegar. - Está vendo essa cadeira? Apontou e concordei. - Você acha que ela ainda vai estar aqui, nesse mesmo lugar, amanhã de manhã? Con...