O Primeiro dia.

1.7K 102 44
                                    

Então aqui está, o primeiro cap da fic com os Cullen.

Hp se passa entre 91 à 98 e Twilight se passa em 2005 mas eu vou ignorar as referências fora de época kkkkk. ( tipo as coisas que não deveriam existir na época de Hp mas existem e Twilight.)
----------
Alex On.

Eu não dormi bem naquela noite, mesmo depois de ter chorado tudo que precisava e o agradável barulho constante da chuva e do vento no telhado. Mas não consegui dormir até depois da meia-noite, quando a chuva se tornou mais forte que vento. Cerração fechada era tudo que conseguia ver pela minha janela de manhã, não se podia ver o céu aqui e isso me fazia sentir falta de Hogwarts onde quase sempre era ensolarado, não que eu não gostasse do frio, eu amava, mas um dia ensolarado é sempre lindo de ser ver. O café da manhã foi um evento silencioso, muito diferente dos cafés da manhã em Hogwarts onde sempre havia vários alunos conversando. Eu esperava ter uma boa sorte nessa nova escola mas minhas esperanças eram inúteis. Boa-sorte está me evitando a todo custo nesse último ano.

Ainda estáva cedo então me sentei na quadrada mesa preta, em uma das três cadeiras de madeiras também pretas, e examinei a pequena cozinha, suas paredes com painéis escuros, armários amarelo brilhante, e piso de linóleo branco. Simples e significativa, amarelo e preto, como a Hufflepuff e eu pude sentir as lágrimas que se acumularam em meus olhos mas eu não podia chorar, não de novo. Eu não queria chegar cedo demais na escola, mas não podia ficar mais nessa casa, sozinha. Coloco uma calça jeans, uma blusa de manga comprida verde e não faço maquiagem alguma, coloco uma bota cano alto onde escondo minha varinha. Vesti meu casaco, um casaco moletom preto - que me fazia sentir como numa roupa anti-nuclear - e sai para a chuva. Ainda chuviscava, mas não o suficiente para me molhar muito enquanto procurava pelas chaves da casa que ficavam escondidas nas plantas perto da porta e a trancava.

O barulho das minhas novas botas à prova d'água era irritante. O barulho de lama não era uma coisa boa e me fazia sentir falta do barulho normal de cimento quando caminhava. Não pude parar para admirar minha nova caminhonete como queria, estava com pressa para sair da névoa de pensamentos em que estáva presa. Dentro da caminhonete estava seco e quente. Obviamente, alguém tinha limpado o carro, mas os assentos cheiravam vagamente à tabaco, gasolina e menta. O motor ligou rápido, para meu alívio, mas bem alto, ganhando vida ruidosamente e então chegando ao volume máximo. Bom, uma caminhonete velha assim tinha que ter um defeito. O rádio velho funcionava, uma vantagem que eu não esperava mas com certeza me agradava. Achar a escola não foi difícil, apesar de nunca ter estado lá antes, ela ficava bem perto da estrada. Não era obviamente uma escola, foi o painel, onde dizia "Escola de Forks", que me fez parar. Parecia uma coleção de casas geminadas, construídas com tijolos marrons. Havia tantas árvores e moitas que não pude perceber seu tamanho logo no início, eu nunca havia estado em uma escola trouxa antes e realmente não sabia o que esperar.

Eu estacionei em frente ao primeiro prédio, onde havia uma pequena placa que dizia "secretaria". Não havia mais carros estacionados ali, então tive certeza de que era proibido, mas decidi que pegaria instruções lá dentro ao invés de ficar andando em círculos na chuva como uma idiota. Saí a contragosto da caminhonete quentinha e fui por um caminho de pedra circundado por uma sebe escura e respirei fundo antes de abrir a porta. Lá dentro estava bem iluminado e bem mais quente do que imaginava, a secretaria era pequena, com uma pequena sala de espera com cadeiras dobráveis, carpete laranja, avisos e prêmios abarrotados pelas paredes e um grande e ruidoso relógio. A sala era partida ao meio por um grande balcão, cheia de cestas de arame repletas de papéis e anúncios coloridos colados na parte da frente. Havia três mesas atrás do balcão, uma delas ocupada por uma mulher ruiva e grande, usando óculos, ela vestia uma camiseta roxa, que imediatamente me fez sentir com roupas demais.

Amor Eterno ( Cedric Diggory X Oc.) Hiatos. Onde histórias criam vida. Descubra agora