capítulo oito.

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Melinda Andrade.

Eu estava num sono tão gostosinho que fiquei puta por ser acordada com meu telefone tocando insistentemente, eu ainda estava meio grogue deixei a ligação cair, mas ele voltou a tocar logo em seguida. Tateei a cômoda e apertei sem nem me dar o trabalho de abrir os olhos.

— Quem me incomoda as fudidas
.... — abri um olho só e vi a hora no meu relógio da cabeceira. —  quatro e vinte da manhã?

— Desculpa, mas eu preciso te ver. — escutei a voz rouquinha do outro lado da linha, meu coração errou as batidas no mesmo instante. Me sentei na cama num pulo só e arregalei os olhos.

— Jason, eu não vou sair daqui á uma hora dessas... vai dormir e me deixa dormir também. — eu falava tentando parecer firme mas eu estava morrendo de saudades dele, mas ele não precisa saber disso.

— Amor, por favor! — suplicou e eu arfei. — Eu tô... aqui em baixo, olha na janela.

— Você é maluco? São quase cinco da manhã, Xamã. — eu estava indignada de verdade, calcei meu chinelo e fui indo pra janela. — O que aconteceu? — indaguei e afastei a cortina, abri a janela e o vi, ele estava parado mesmo lá em baixo, encostado no carro, pareceu adivinhar pois olhou pra cima no mesmo instante.

— Desce, na moral. Eu preciso de você, Melinda. — suplicou de novo e  eu respirei fundo. Fechei a janela de novo, desliguei a ligação, puxei um casaco do guarda roupas e depois vi até que era dele. Lavei meu rosto, joguei um enxaguante bucal na boca e desci jogando meu telefone as chaves no bolso do casaco.

Quando saí do prédio ele ainda estava parado no mesmo lugar, deu uma endireitada na postura quando me viu e eu atravessei a rua com o coração batendo a mil milhões.

Eu não tive como pensar em muita coisa, ele não deixou que eu pensasse em nada, me puxou e me pos contra o carro, levou as mãos colocando elas entre meu pescoço e bochecha, fez pressão ali e encurvou o corpo para que sua boca selasse a minha, eu amoleci fácil demais ele aproveitou. Fez a língua entrar na minha boca e iniciar um beijo que eu conrrespondi com urgência, sua mão adentrou na minha nuca e desfez o coque do meu cabelo com um puxão que deu ali. Eu arfei baixinho, aquilo era tão bom e eu sentia tanta falta. Ele soltou minha boca apenas para pegarmos ar e voltou a me beijar com ainda mais desejo do que antes, suas mãos desci sobre meu corpo, me apertavam contra ele e eu estava com uma das minhas em sua nuca e a outra estava dentro de sua blusa, passeando por sua barriga, arranhando e ele arrepiava em resposta. O gosto do beijo era delicioso contando com o tanto de alcool que aquele homem havia inserido corpo a dentro, quando encerramos outra vez o beijo, eu estava até meio tonta. Ele deu um sorrisinho, fez a mão acarrinhar minha bochecha e eu desviei o olhar.

— Você veio bêbado, sozinho e dirigindo até aqui? — eu indaguei um tempo depois e ele ficou quieto mas tinha os olhos ainda para o meu rosto. — Jason, o que aconteceu?

— Fica comigo hoje?

— Jason, eu te fiz uma pergunta. — eu indaguei mas ele negou, puxou meu rosto pra ele, selou minha boca e enconstou a testa na minha. — Para...

— Mel, por favor... eu sinto falta de você. Fica comigo, esquece tudo isso e fica comigo hoje. — ele soprou e eu fiquei ainda mais embreagada por parcelas do alcool, seus olhos estavam fundos, a boca entre aberta e uma das mãos ainda passeava a minha bochecha fazendo um carinho devagarinho e muito bom. — Amor?

— Meu Deus... eu vou me arrepender tanto disso, mas eu não consigo negar você. — confessei e ele riu. Beijou minha boca de novo, nos soltamos e eu puxei a chave do carro do bolso dele. — Não vou deixar você dirigir estando desse jeito. Posso, né?

— Você pode tudo, minha vida. — segurou meu rosto e me selou demoradamente.

Eu neguei e acabei rindo, entramos no carro e ele foi me guiando, acabamos indo para um motel fudido de lindo em são conrado. Ele pediu o melhor quarto do lugar e eu não estava nem mesmo me importando com aquilo, só queria ele.

Deixei o carro na garagem lá, subi na frente e ele veio atrás depois de falar com não sei quem em ligação, eu fui até a beirada na sacada e dava até pra ver um pouco da praia, um vento geladinho que me arrepiava qualquer um....mas o meu arrepio veio por conta de sentir o Jason subir meus fios de cabelo, sua boca se arrastou pela minha nuca, a outra mão apertava o meu quadril com força o suficiente para que eu já o sentisse duro encoxado em mim, sua língua se arrastou contra a minha pele e eu arfei, me virei para ele e ele me encarou com um sorrisinho no rosto, levantei meus braços e tirou o casaco de mim o deixando no chão ao meu lado.

Levei minhas mãos para sua nuca e o puxei de volta pra mim, beijando sua boca, suas mãos espalmaram minha bunda e eu senti arder se fossemos por em conta que o meu pijama era de seda e completamente fino. Arfei em resposta de seus apertões, meu corpo foi impulsado para cima e eu posta em seu colo, ele se soltou de minha boca e eu desci a minha para sua mandibula e pescoço, subi até o lombo de sua orelha e o mordi. Senti o colchão abraçando meu corpo, Jason se soltou de mim e se livrou da blusa que estava me dando uma visão fudidamente boa de todo seu corpo. Ele tinha um olhar fixado em mim, sua boca estava entre aberta e ele desceu os olhos para o meu corpo, firmou as mãos na minha cintura e se abaixou em minha frente de novo, lambeu um de meus bicos que já estavam durinhos e com seu contato e o passar da seda me fez dar um gritinho baixo, ele sugou meu bico ainda com o pano em cima, apertou meu quadril e sarrou o corpo no meu, me oferencendo pequenos delirios, repetiu outra vez como se já me estocasse e eu não aguentei e acabei deixando escapar um gemido baixinho.

Suas mãos iam subindo minha blusinha e eu o ajudei a arranca-la de mim. Jason não cortava nosso contato visual por nada e aquilo estava me deixando mais louca ainda. Sua boca chupou meu bico para dentro dela, sua língua rodeava a minha
aréola brincando com a mesma sem dó alguma de mim que já estava a ponto de suplicar que ele parasse de me torturar e com certeza já estava molhada o suficiente para receber ele.

Mas era óbvio que aquele filho da puta não iria facilitar as coisas pra mim, desceu a mão por entre minhas coxas e chegou na minha itimidade com facilidade já que estava usando apenas o shortinho do pijama, senti seus dedos me massagearem inteira e eu gemi seu nome num sussurro de puro desespero e ele riu.

— Tá molhada demais, amor. — eu prendi meu lábio assentindo e ele deslizou dois dedos para dentro de mim e estocou-os numa pressão só.

— Pu...ta merda! — gritei quando o senti começar a mover os dedos com precisão, sua boca estava em meu pescoço e eu já tinha perdido toda a plenitude possivel. — Ja..son

— Humm? — me encarou malicioso e tinha um sorriso sacana demais no rosto, eu sabia que ele me faria implorar e acabei rindo também. — O que você quer, Melinda? — disse mexendo os dedos mais devagarinho e eu revirei os olhos. — Hein, amor... pede vai, que te faço gozar antes mesmo que você consiga pronunciar o meu nome num gemido. — soou rouco e eu fui  delirei.

Inferno de homem.

— Amor... por favor! — supliquei e não consegui completar, ele deu uma risadinha, se pôs de joelhos, juntou minhas pernas as colando em cima das suas, levou as mãos até o cós de meu shortinho e o puxou levantando minhas pernas para que se livrasse ainda mais rápido daquele pedaço de pano. Minhas pernas foram postas outra vez sobre a cama e agora ele as abria com os olhos luxosos em minha intimidade.

Me encarou nos olhos com um sorriso endemoniado e eu vi que perderia tudo fácil demais.

Não tenho forças nem mesmo para lutar contra o amor desse homem, imagina para lutar contra sua língua quente que me explorava sem dó?

xxxx

oi, tudo bom
tudo ótimo

Aúdio Falso 》XAMÃOnde histórias criam vida. Descubra agora