capítulo dezesseis

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algum tempo depois....

Melinda Andrade
Hoje era a audiência para sabermos sobre a paternidade do bebê e meu pai ainda tentou  com o juiz de ser já resolvido também sobre o estupro, mas não deu muito certo pois a influência da família da tal é muito grande e pediram que fosse investigado tudo mais a fundo.

Eu estava em estado de nervos, mas nada superava o Jason. Eu vim ontem a noite para dormir com ele, mas quem disse que ele dormiu? Mesmo depois de temos passado a noite juntos, no jantar e depois ficamos bebendo vinho enquanto dançavamos pela sala de estar. Chegamos até ir para a cama, tentei o destrair  conversando sobre coisas aleatórias, mas ele estava com o pensamento longe e eu não o culpava por isso. Por fim, quando já era de madrugada nos descemos para a piscina e ficamos namorando por lá até quase amanhecer e eu começar a sentir frio, voltamos para o quarto, eu me troquei e cheguei até cochilar com um carinho que Jason fazia em meu rosto.

(...)
Despertei e o Jason não estava do meu lado, levantei ainda meio tonta pelo vinho da madrugada, escovei meus dentes, lavei meu rosto e ajeitei meu cabelo em um coque frouxo. Olhei as horas no meu telefone e era pouco mais de oito da manhã, o larguei ali na cômoda e fui atrás do Xamã.

— Preto? — falei um pouco alto quando eu já estava no andar de baixo, e não encontrava por ele, passei pela cozinha catei um maça e a mordi, fui andando pela casa e achei ele no jardim próximo da piscina brincando com os cachorros. — Ei, garotão! — chamei e o ragnar veio todo se achando pro meu lado, fiz um carinho nele e dei risada. — Não é você amorzinho de tia, é seu pai. — fiz uma voz fininha e como eu estava agachada ele ficou tentando lamber meu rosto e eu gargalhei.

— Achei que você iria acordar mais tarde só.

— Não consegui, dei falta de você lá. — ele levantou do chão e o Ragnar me largou de lado pra ir correr atrás de algo que ele viu. — Cê não dormiu, amor?

— Não consegui. — fez uma careta e já estava me abraçando pela cintura, segurei o seu rosto e o selei algumas vezes.

— Quer tentar agora? — ele negou com os olhos ainda fechadinhos e eu o selava e acarrinhava seus cabelos. — Hum... tomar café da manhã? — negou de novo. — Já sei, um banho de banheira com a água bem quentinha?

— Não quero, não, amor. — resmungou baixo e eu bufei frustada.

— Um beck e uma transa? — falei prendendo o riso e ele abriu os olhos quase ao mesmo tempo que um sorriso safado brotava em seu rosto. — Que canalha, Jason Carlos!

— Ué, você que ofereceu, Mel. — sorriu e selou meu pescoço. — Mas melhor não, você nem deve saber fumar.

— Mas sei fuder e você gosta muito. — respondi simples e ele negou e depois deu uma risadinha.

— Você tá ficando doida já, isso é o que?

— Nada, vem... vamos tomar um banhinho e sair pra comer algo ali na praia, vamos? — perguntei mas já estava com a mão entrelaçada na dele e o puxando para dentro da casa.

Subimos até o quarto, me despi, Jason fez o mesmo e tomamos um banho gostosinho com algumas — muitas — mão bobas. Até mesmo lavar o meu cabelo, ele lavou. Por fim, nos arrumamos e fomos para a beirada da praia. Tomamos nosso café ali na beira do mar mesmo, e até estavamos bebendo um pouco... e eu ja podia notar que ele estava se sentindo menos pressionado, se destraía encarando o mar e estava fazendo carinho em minha coxa, com uma das mãos que estava apoiada por lá.

— Vamos mas lá perto? — sugeri e ele assentiu, pagou a nossa conta, tiramos os chinelos e o Jason pegou o meu para ele segurar junto do dele, fomos andando na areia até nos aproximarmos do mar, sentamos ali e eu resolvi que o deixaria quietinho, pra ele relaxar o quanto pudesse.

Tirei uma foto do mesmo e fiquei encarando a foto meio duvidosa, mas tomei coragem de posta-la em meu perfil, era privado e apenas nossos amigos e afins iriam ver.

@andradmel_: Hoje te vejo um tanto destraído e sinto falta de suas loucas piadas ou de sua gargalhada estridente

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@andradmel_: Hoje te vejo um tanto destraído e sinto falta de suas loucas piadas ou de sua gargalhada estridente... mas eu te entendo, aos poucos te conheço ainda mais e sei que está enquieto, nervoso mesmo tendo a certeza que não cometeu nenhum absurdo. Eu espero muito ainda te conhecer cada dia mais e ser grata por isso e por você permitir que eu seja um pedacinho de gente em sua vida. Eu acredito e estou com você, te amo! ❤

Bloqueei o telefone e fiquei quietinha ali do lado dele, que desfixou o olhar do mar e me olhou, eu dei um sorrisinho e ele levou a mão até o meu rosto, fazendo um carinho na minha bochecha e logo segurando por ali, para depois me dar um beijo gostosinho.

horas mais tarde... 

Jason Carlos
Estava até agora a pouco quase no colo da Melinda, e estava bom demais para que fosse verdade, tem uns trinta minutos que eu havia chego ao forúm junto do pai dela. Eu pedi a Mel que ficasse me esperando lá em casa, não tinha o porque de que a expusesse ainda mais a toda essa situação. Faltava ainda quase meia hora para o ínicio da audiência e eu já estava gelando de tanto nervoso.

— Fique calmo, Jason... Já estamos com esse caso ganho. — o Luis disse e eu assenti.

— Ainda temos que esperar a audiência da acusação do estupro. — confirmei um tempo depois e ele deu uma suspirada.

— Sim temos, mas estou confiante e principalmente confiando na palavra do meu cliente. — me olho rapidamente e eu agradeci num tom baixo.

Meu telefone acendou o eclã dentro de meu bolso e eu o puxei, vi algumas mensagens da minha mãe me dizendo que tudo daria certo e que ela estava comigo independente do resultado de hoje. Eu agradeci sentindo meus olhos já ardendo para chorar, engoli o choro na marra e abri a minha conversa com a Melinda.
.

  o meu deus 😩
tadin do jason

Aúdio Falso 》XAMÃOnde histórias criam vida. Descubra agora