capítulo quatro.

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Melinda Andrade.

Já estavamos no ínicio de Abril e hoje é o chá de bebê do pequeno Théo... e quem disse que elas me deixariam ficar em casa? Me fodi.

— Vamos fazer assim, amiga... Se você se sentir mal, eu venho embora com você e terminamos o dia comendo um monte de besteira e sofrendo juntas, beleza? — Luisa dizia enquanto terminava de passar maquiagem em mim, que segundo ela eu estava com cara de enterro.

— Tá, então melhor nem ir... muito mais fácil. — eu sorri sem mostrar os dentes e ela gargalhou.

— Vamos seguir a minha idéia... pronto terminei, bem naturalzinha só pra desfarçar a cara de sofrida mesmo. — me olhei no espelho e acabei rindo do que ela falou, terminei de me arrumar e pegamos as coisas que levariamos para o Théo, desci com ela e pegamos o elevador indo para o estacionamento afim de pegarmos o carro da minha mãe.

— Pode dirigir, Lu?

— Ué.

— Já que eu vou ir, eu vou encher a cara e foda-se. — falei rindo e ela negou, pegou a chave de mim e trocamos de lugar. Ela deu a partida e fui mexendo na foto que havia tirado e a postei.

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@andradmel: Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor. — Vladimir Maiakóvski

💬@jubsandrade: quem perdeu que lute↪@filiperet: sai ô filha da putinha↪@andradmel: sem briga rapaziadinha

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@ceccí: tá linda, miga! te amo
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Eu já estava bem mais relaxada, as meninas não me deixavam sozinha e além do mais eu já tinha enfiado uma consideravel quantidade de alcool garganta a dentro, mas ainda não estava bêbada. O quintal do fundos do Ret estava bem cheinho, Ju estava toda linda com aquela barriguinha de fora e eu estava toda babona.

— Amiga, fica aqui. — Luísa me puxou indo para trás com ela e parou quando chegamos perto das espreguiçadeiras.

— Ô porra, eu vou cair desse jeito.

— Foca em mim, bebê. Foca. — disse segurando o meu rosto mas não dava, seria inevitável que eu não o olhasse. Ele estava passando pela porta que dava acesso a essa area dos fundos da casa. Tinha um sorriso largo e carregava uma bolsa enorme da loja americanas, lotada de fraldas.

— Caralho... — dei uma golada na minha cerveja e ela negou. Ele foi indo falar com a Ju e o Ret, desviei o olhar e dei um sorrisinho para a Luísa. — Eu tô bem..

— Tá pô, tô vendo daqui sua sínica. — me deu um tapinha no ombro e eu gargalhei. — Mente mal demais.

— Nada haver, Luluzinha. — ri e ela negou.

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