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Narrado por Kim Yugyeom

Ela apareceu no meu quarto, depois de um dia difícil para mim, não se pode contar tudo aos amigos. Imaginei que ela estivesse chateada por não ter tido notícias minhas desde que descemos do avião.

Sua franja nova e um pouco torta era uma das coisas que eu mais gostava nela nessa nova fase. Suas bochechas estavam coradas por conta do álcool, seus olhos pequenos estavam menores ainda, suas curvas estavam escondidas no pijama. Mesmo assim, ela conseguia ser a mulher mais linda que eu já havia visto, de qualquer jeito, ela ainda fazia meu coração balançar todas as vezes que estávamos perto.

Nós nos declaramos banhados ao luar, com o barulho da banheira enchendo. Naquele momento, nos entregamos um ao outro, não haviam problemas ou dúvidas, apenas o desejo de ser do outro, de amar ao outro.

— Eu amo você, Kim Yugyeom — ela disse depois de me beijar e tirar meu roupão. — Quero você, agora.

Então a puxei, quase viramos um só naquele momento. Apesar do desejo incontrolável, os beijos eram suaves, ela queria aproveitar cada momento, por sorte, eu também. Andamos até a cama, nos beijando e sentindo o sabor um do outro, não sei porque esperei tanto tempo.

As peças de roupa foram tiradas pouco a pouco, a pele dela reluzia, refletindo a luz da lua que invadia todo o ambiente. Num movimento, ela ficou por cima, beijando meu corpo, o calor da sua boca estava me deixando louco.

Ela também estava, queria que eu tirasse suas últimas peças de roupa, mas parecia que não iria esperar tanto por mim e tiraria por si própria.
Eu a beijei, descendo por todo seu corpo, com delicadeza, vendo-a se eletrizar, sentindo o desejo deixando sua pele quente. Desci até sua barriga, ela arfou, segurando meus cabelos com força. Passei o dedo pela barra da lingerie preta que ela usava, seu corpo estremeceu, mas eu parei.

— Por que você parou? — Ela questionou, seu semblante demonstrava a sua decepção, mas mudou repentinamente, sua testa se contorceu em questionamento. — Você é virgem?

— Que? Não, óbvio que não! Mas… — suspirei — eu quero que seja especial, sem que você esteja alcoolizada ou que façamos isso por fazer. Eu quero você, mais que tudo, só não quero que isso não se torne uma lembrança boa. Quero conhecer você profundamente.

— Bom, você, literalmente, perdeu a oportunidade de me conhecer profundamente.

Nós dois sorrimos.

Ela me olhava, seus olhos estavam brilhantes, me deixando intimidado.

— Eu preparei um banho quente, com os sais que você gosta. Quer compartilhar a banheira comigo?

— Então vou poder te ver pelado ou nós dois vamos entrar de roupa íntima? — Ela falava tranquilamente, de forma sensual, ela sabia como me provocar.

— Você está fazendo tudo isso só para me ver pelado, Lee Seohyun?

— Bem, não irei negar, também não irei dizer que sim. Agora… — ela me puxou para um beijo, descendo a mão até a barra da minha cueca, puxando-a e soltando-a, fazendo barulho quando o elástico encontrou minha pele enquanto ela sorria de lado — tira isso e vamos ao banho.

Eu sorri, olhando-a me provocar. Ela gostava disso, jogos de provocação, estava me testando e eu não iria perder.

"Você primeiro", eu disse.

Então ela levantou, de lingerie, mantendo o contato visual e a tensão, o desejo. Ela virou de costas para mim, sua bunda pedia por um tapa, por mordidas e beijos. "Preciso de ajuda para tirar o sutiã", ela disse, fazendo com que meu prazer começasse a tomar conta de mim. E eu fui, tirei seus cabelos lentamente de seus ombros, dando uma atenção especial para seu pescoço, agora desnudado, soltei os feichos que o prendiam, puxando-o lentamente pelos seus braços, até ela estar totalmente livre dele.

"Já que você está aqui, pode me ajudar com a parte de baixo?" ela provocou mais uma vez, mordiscando seu lábio inferior.

— Você está jogando comigo? — Eu perguntei.

— Apenas te dando a oportunidade de me conhecer profundamente. Ainda não dei tudo o que queria, mas vou chegar lá. — Ela sorriu, maliciosa.

A ajudei a tirar a última peça que ainda restava em seu corpo. Todas as tatuagens dela agora estavam à mostra, eu adorava todas. Talvez eu fosse me arrepender para o resto da minha vida se fizesse o que o manager pediu, eu iria destruir tudo, como ela havia dito. Todo mundo sairia perdendo, mas eu sairia derrotado, espero que o amor dela se torne compaixão e, num futuro, perdão.

— Você quer parar de me olhar e vir para cá? — Sua voz me tirou de um transe, ela estava coberta de espuma, o cabelo preso em um coque alto, sua franja bagunçada e úmida.

Eu sorri, caminhando em direção à banheira.

Conversamos sobre tudo, sobre minha família e a dela, fizemos planos sobre as viagens que deveríamos fazer e sobre as coisas que queríamos ver juntos. Eu me desmanchava quando ela dizia “nós deveríamos ir juntos lá”, meu sorriso era instantâneo.

— Espero que saiba que largaria tudo por você, eu não me importo com nada disso se tiver você. Então, não me faça de boba.

Nos beijamos algumas vezes e depois saímos, após algumas horas na banheira.

— Já que não vamos fazer nada +18, eu irei dormir no meu quarto, preciso organizar algumas coisas para o show de amanhã. — A levei até à porta, depois que se vestiu. — Então, bons sonhos, Kim Yugyeom.

Ela sorriu, me deixando com a lembrança dessa noite, com saudade e tristeza.

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⏰ Última atualização: Aug 20, 2020 ⏰

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