Missão falha

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      Alguns dias se passaram e o corte de Dabi não estava mais tão ruim como antes, não precisou mais dormir comigo e então foi embora, não vou mentir, eu sinto a falta dele as vezes, mas isso é preciso, não podemos e não vamos mais nos encontrar. Depois de uma longa noite de patrulha vou até a agência para fazer o relatório da noite, não que variasse muito mas eu sempre precisava fazer aquilo, minhas penas tremem com algum som ali perto, estranho pois eu sempre sou o último a ficar na agência, já me preparo para atacar tirando uma pena maior do que as outras e a segurando. Espero quem estivesse ali aparecer para assim atacar, mas assim que aquele alguém aparece minha guarda abaixa.

-O que faz aqui tão tarde?

-Só vim te ver, e conversar um pouco sobre alguns assuntos.

-Não poderia ter esperado até amanhã?

-Não, é urgente.

       Termino o relatório e nos sentamos nas cadeiras que tinham ali para os visitantes que vez ou outra vinham para pedir ajuda, geralmente vinham para me ver, não tenho culpa se sou tão famoso.

-É o seguinte, nos últimos dias muitos corpos estão sendo encontrados queimados em becos pouco movimentados, quero que você encontre quem está fazendo isso, mas a mídia não pode saber, entendeu? Se ela descobrir estamos ferrados, então você vai investigar isso com a ajuda da polícia, mas ela não vai fazer muita coisa, fará a maior parte do trabalho, entendido?

-Sim.

-Ótimo, você começará amanhã assim que chegar na agência. Não demonstre preocupação ou medo, terá de fingir que não tem nada acontecendo.

-Certo.

-Pode ir para casa agora.

      Me levanto jogando a chave da agência para ele e saio voando, era óbvio quem era, eu sabia exatamente quem era, tinha contato com ele e podia prendê-lo quando eu bem quisesse, mas o que deveria vir primeiro, o heroísmo ou os sentimentos? A resposta era óbvia, queria acabar com isso logo e faria isso agora, vou até o prédio abandonado que ele chamava de "casa" e entro com o máximo de silêncio possível, tiro uma pena maior do que as outras para assim que vê-lo acabar com isso, minhas penas tremem sinalizando outros sons ali então vou devagar até o lugar que veio o som, me baseio nas sombras que tinham na parede para assim agir.

      Seguro na pena forte e então entro rápido no cômodo, logo localizando Dabi e o jogando contra a parede encostando a pena que estava na minha mão em seu pescoço, o deixando confuso primeiro mas depois sorrindo para mim.

-Vejo que descobriu sobre os assassinatos.

-Você tem merda na cabeça?! Por que fez aquilo?

-Eles eram inúteis para mim.

-Inúteis?

-Exatamente. Imaginava que viria aqui tentando "buscar a justiça", certo?-Antes que eu o respondesse ele coloca uma de suas mãos no meu pescoço e aperta de leve, enquanto eu sinto sua mão esquentar contra a minha pele.-Que tal fazermos algo antes de você encontrar essa justiça, hum?

      Nunca achei que fosse tão difícil dizer um "não", mas com aqueles olhos me encarando era impossível, tiro a pena de seu pescoço e agarro sua nuca com força fazendo nossos lábios finamente se encontrarem, passamos um bom tempo daquele jeito enquanto tentávamos encontrar a "cama" dali, bem entre aspas pois aquilo era apenas um colchão jogado no chão, mas servia. Quando finalmente achamos ele me derruba lá e fica por cima de mim, dando beijos e mordidas fortes pelo meu pescoço e ombros, enquanto eu apenas segurava seu cabelo e suspirava seu nome. Ele começa a tirar sua roupa e eu faço o mesmo, quando finalmente ficamos sem nenhuma peça de roupa ele desliza seus dedos pelas minhas penas, me fazendo gemer mais alto dessa vez.

-Primeira vez que não me arrependo de ser curioso.

-Desgraçado... Ngh~

      Ele continua fazendo movimentos entre as minhas penas então sinto sua outra mão em meu membro, o que me faz automaticamente ficar de quatro para ele, o ouço dar uma pequena risada então encosta sua língua em minha entrada, ou seja, ele estava com uma de suas mãos nas minhas penas, a outra no meu membro e sua língua na minha entrada, tenho que ser honesto eu realmente não esperava isso dele. Sinto um pequeno arrepio pelas minhas penas e pernas e logo sujo sua mão que estava em meu membro de gozo, ele então para tudo o que estava fazendo e se posiciona na minha entrada, segurando com um pouco de força na minha cintura e me penetra devagar, o que me faz suspirar e apertar os lençóis que tinham ali, minhas asas ficam mais perto do meu corpo e sinto sua mão entre as minhas penas novamente enquanto ele estocava devagar.

-Você realmente gostou disso, nã- ah~n-não é?

-Saiba que eu não vou te deixar em paz.

      Sorrio de lado então sinto suas estocadas começarem a aumentar a velocidade e ia mais forte pego um travesseiro que tinha ali perto e o aperto com força. Depois de um bom tempo finalmente gozamos, sinto seu corpo se apoiar no meu, enquanto eu me deitava exausto suas mãos iam da minha cintura até meu peitoral e então nos deitamos juntos exaustos, aquela seria uma hora perfeita para matá-lo, mas cara... O lado heróico tá difícil de acompanhar.

Desculpe qualquer erro.

Número de palavras: 882.


𝑴𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒎𝒆𝒎𝒐𝒓𝒂́𝒗𝒆𝒊𝒔-DabiHawks/HotwingsOnde histórias criam vida. Descubra agora