Capítulo 23

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01/01/2020

Acordamos no sofá mesmo. Olhei para o relógio,eram 9:18. Finn dormiu em cima de mim,e eu fiquei toda dolorida.
- Amor?
- Hmmm?
- Podemos ir pra cama? Estou morrendo de dor nas costas.
- O que você aprontou?
- Nada, você que dormiu em cima de mim.
- Hmmmm - ele grunhiu enquanto esfregava os olhos e os abria devagar. - Nós subimos e eu te faço uma massagem,pode ser?
- Claro.
- Ótimo,mas vamos dormir mais um pouco primeiro,eu estou exausto.
- Tá bem, preguiçoso. Vamos.

Só deu tempo de levantar, subir a escada e nos jogarmos em cima da cama. Acordamos novamente era por volta das 13:40.
- Amor,por favor,minhas costas estão me matando.
- Eu tive uma ideia. Vamos tomar um banho bem quentinho, eu pego um gel e faço uma boa massagem em você.
- Eu preciso ir pra casa, estou muito tempo fora, preciso pegar mais roupas,lavar essas, voltar a trabalhar. Tenho tantas coisas pra fazer e...
- Ei,ei. Calma, senhorita ansiedade. Você ainda tá de folga até a próxima semana,lembra? A Andie não deve estar precisando de nada, mas nós vamos lá e conferimos. Se ela precisar, faremos. Senão, você só faz o que precisa fazer e voltamos pra cá. Você pode ficar aqui até ter que voltar ao trabalho. E ainda se quiser, pode trabalhar daqui.
- Mas eu tô tempo demais fora de casa e...
- Relaxa, não tem pressa. Ainda tem tantos lugares pra você conhecer.
- Tá bem. Você tem razão, não tem motivo para a pressa. Preciso desacelerar,vou ter um troço desse jeito.
- Exatamente. Fica aqui quietinha, calminha. Temos todo o tempo do mundo.
- Concordo. Vamos descansar mais uns minutinhos.

  14:35

     Estava tendo um sonho quente, onde sentia suas mãos invadindo minhas roupas e seus dedos adentrando minha calcinha. Os gemidos, mesmo que abafados pelo beijo, eram inevitáveis, apesar de estarmos em público. Acordei com ele me abraçando e perguntando se eu dormi bem.
- Nossa, você não faz ideia do quanto.
- Qual o sonho da vez?
- Vai ter que descobrir.
- Uhhh, mistério, gosto disso.
Ri sem graça e perguntei a hora.
- São 14:35. Dormimos bastante.
- Não me admiro, a noite de ontem foi bem cansativa.
- E hoje o dia também será. Vou fazer um café/ almoço pra nós. O que você quer?
- Vamos sair pra comprar, o que eu quero não tem em casa.
- Okay. E depois, o que faremos?
- Vamos dar uma volta.
- Algum lugar em mente?
- Não, me surpreenda.
- Vou me esforçar, disse em tom irônico, já que eu não conheço praticamente nada desse lugar ainda.
Ele levantou, me deu um beijinho e subiu. Fui logo atrás. Nos trocamos e saímos indo em direção à uma confeitaria. Pedi um croissant de chocolate e um de queijo. Finn pediu dois croissants de queijo e um refrigerante para levarmos pra casa. 

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