Eu sei... Eu sei... vai passar. Tudo passa > Johnny

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-Me esclareça filho. Aqui não é exatamente o sul do País? Não deveria ser mais fresco? Sinto-me totalmente pegando fogo. Como pode ser tão quente? - Meu pai me disse pegando sua mala da esteira do aerporto internacional de Curitiba.

-Pai, é Novembro estamos num país tropical. Portanto o sul desse país não será tão fresco e equilibrado como queremos. Linda me contou como essa época é instável ao mesmo tempo que chove muito. Assim que cess,a o calor volta com potência. - Eu respondi sorrindo e fui em direção á um ponto de táxi.

Usei meu básico português, e vi o quanto progredi na língua depois que conheci Linda. Mais um ponto para ela. Meu pai ficou orgulhoso pelo meu esforço e conversa fluída que tive com o taxista. Foi simples e simpático. Olhei para o meu pai e vi sua cara de  quem não entendia nada.

-Você conversador? Assim do nada?

-Pai! Não sou tão fechado assim, você sabe. Estamos no Brasil, eles são muito dados e hospitaleiros. Estou entrando no clima.

-Ok. Fico feliz por você. Por que quando chegarmos ao apartamento dela. Você sabe, as coisas não serão tão amistosas assim.

-Pai, estou aqui irei vê-la,  ela querendo ou não. Só de olhar em seus olhos novamente aaaah... não vou aguentar... não foi bem assim que planejei meus momentos com ela aqui visitando o Brasil. Eu queria encontrá-la e no mesmo ato trazê-la para os meus braços, mas sei que não posso ainda.

Passamos em frente ao jardim Botânico. Contornamos o centro da Cidade. Curitiba era Espetacular! Chegamos em frente ao hotel que iríamos nos hospedar despachamos as malas e voltei ao táxi para ir até o prédio dela. Me senti como um adolescente... coração acelerado, suei frio... eu sabia que seria tenso. Sabia que seria agora ou nunca para me aproximar dela novamente. Mandei uma mensagem para Pammy. Ela me respondeu de imediato dizendo que estaria chegando em frente ao prédio em dez minutos. Pagamos o táxi e descemos. Rapidamente Pammy chegou e apresentei meu pai á ela. Ela ainda estava muito recentida comigo. Mas aceitou me ajudar para que finalmente eu pudesse conversar com Linda.

-Olá, muito prazer Sr, Finlay. - Ela sorriu para o meu pai, e ele devolveu o olhar com aquele jeitão de galã que conquistava todas. - Quanto á você... - Ela me disse olhando para mim. Faço isso por ela. Detesto histórias tortas. Vocês precisam conversar disso não tenho dúvida. Mas vou te avisando se você a machucar novamente, eu acabo com você! Estamos entendidos?

-Pâmela, eu te garanto. Nunca mais irei machucá-la trata-se de um mal entendido. Quando eu contar toda a verdade a ela, você descobrirá qu eu também fui enganado. Fui ajudar minha ex e tudo se complicou.

-Tudo bem... eu sei que se você fosse um total cafajeste não estaria aqui atrás dela depois de tudo. Sei que sente algo muito forte por ela senão não teria dado todo esse trabalho para encontrá-la. Adiar a tournee e tal não é pouca coisa. Não sou idiota. Ah e uma dica, jogue com a razão dessa vez, a emoção não vai salvar a tua pele.

-Perfeito. Assim farei. Obrigado. - Eu aceitei e meu pai gargalhou alto. - O que foi dessa vez?

-Gostei dela. Todas as mulheres de sua vida adoram colocá-lo no seu devido lugar assim que você se acha o conhecedor de todas as coisas. Linda não é diferente. - Ele respondeu e continuou rindo.

-Engraçado... se divertindo não é meu velho? É por que não é com você.

-Bem, amei o papo divertido entre pai e filho, mas temos que ir. Não quero que Linda descubra que estou envolvida nesse esquema. Pelo menos por enquanto. Prazer em conhecê-los pessoalmente. E Johnny Boa sorte! Seja apenas você e totalmente sincero. - Ela terminou me dando uma piscada e sorriu. Abriu a porta do Prédio com uma chave e entramos indo em direção ao elevador.

A Garota de Londres - Série Garotas do Brasil - Livro 1  [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora