SEJA MEU (05)

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Capítulo cinco

Nunca reclame de nada! Se você acha que está ruim pode piorar.

Já se passaram quase três meses que conheci o Derek.
Depois disso já aconteceu tantas coisas... Perdi meu celular, fui demitido do serviço, tive que sair da casa em que eu estava morando, corri o risco de até ser linchado. Acredita? — começo a rir. Mas é de desespero. Dona Martinha a dona da casa em que eu morava me apareceu com dois brutamontes ao lado dela me dando apenas alguns minutos pra vazar como ela mesmo disse, ou senão eles iam me mostrar com quantos paus... aliás, com quantos socos se desmontam um cara de vinte anos. Tive que sair voado de lá. Apesar da vida está difícil, não quero morrer tão jovem. Agora aqui sentado no banco da praça somente com uma mochila nas costas estou a pensar qual rumo seguir.

Já está começando a escurecer e não quero passar essa noite na rua. Será que seria muita cara de pau da minha parte ir na casa do Derek? Tenho medo de ele só ter sido legal comigo aquele dia. Além do que, se ele tentou ligar deve tá achando que estou ignorando ele. Mas o que acontece é que perdi meu celular, tadinho. Simplesinho mas que me quebrava um galho. Quem achou tá usando normalmente, nem o chip foi retirado. Liguei pra saber dele e a pessoa do outro lado me respondeu que achado não é roubado. É... Realmente! Fazer o que?

Vou tentar, não custa nada. É a única coisa que venho fazendo ultimamente. Tentar! Vou procurar o Derek e quem sabe ele me dê uma força.

Quando chego na portaria do prédio dele, já são quase oito da noite. O porteiro me disse que eu poderia subir. Peguei o elevador e subi. Chegando na porta fecho os olhos e bato. Escuto passos leves e quando a porta se abre tomo um susto. Nao é ele!

— O Derek está? — pergunto morrendo de vergonha

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— O Derek está? — pergunto morrendo de vergonha. O cara é lindo!

 O cara é lindo!

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— No banho. — ele me olha desconfiado. — Quem é Você?

— Um amigo? — mordo meus lábios em nervosismo. — queria dar uma palavrinha com ele...

— Claro. — ele revira os olhos e fala com deboche. — Amigo? — ele entra e grita. — fica a vontade, ele já vem.

Entro e deixo minha mochila encostada perto da porta. Não sei se sento ou se fico em pé. Decido sentar já que o outro me deixou sozinho e nem sei onde se enfiou. Que vergonha!

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