SEJA MEU (18)

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Capítulo dezoito

Quando eu disse que eu seria sim só dele, eu disse de verdade. Assim como eu queria que ele fosse só meu.

Apesar de conhecer ele a tão pouco tempo, sinto que eu gosto dele de verdade. Talvez ainda não o ame. Mas isso é só questão de tempo se eu continuar me encontrando com ele.

Ele terminou de fazer o seu café e se sentou na minha frente.

— Pra começo de conversa, tem alguns dias que estou morando aqui

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— Pra começo de conversa, tem alguns dias que estou morando aqui.

— Pra começo de conversa, tem alguns dias que estou morando aqui

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— Sozinho?

— Sim, resolvi sair de casa. — dá uma pausa. — é melhor.

— Ela aceitou bem? — Pergunto.

— Sim. — ele me olha. — o casamento já tá mais que acabado.

— Deve ser difícil pra ela te dar o divórcio. — penso em como dever ser ter que abrir mão de quem amamos. — amar e não ser correspondido deve ser barra.

— Que amar o que. — ele ri. — ela tem alguém e até desconfio quem seja.

— Porque então ela não assina de uma vez?

— Ela é muito ligada na opinião dos outros.

— Então ela só não assinou ainda porque não quer ninguém falando dela?

Isso não faz sentido.

— É mais ou menos por aí.

Sabe quando você não quer pensar? — então. Não tô afim de quebrar a cabeça imaginando o porque ela não assina.

Maurício parece gostar de conversar em códigos.

— Com quem você acha que ela está?

— Rodrigo. — fala sem muitas emoções.

—Mas ele não é seu amigo? — me espanto um pouco com a tranquilidade dele.

— Muito amigo. — ele ri.

— Se conhecem a muitos anos? — não sei se perceberam, mas sou muito curioso.

— Desde crianças. — ele fecha os olhos com um sorriso no rosto como se tivesse se lembrando de algo.

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