Seja Meu (12)

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Capítulo 12

Depois de várias cervejas, Rodrigo e eu estávamos mais que amigos. Pâmela, a moça que estava com ele até desistiu de nós e saiu pelo bar em busca de algo mais interessante a se fazer. Descobri que ele é advogado e trabalha em um escritório de seu amigo. Ele me perguntou várias vezes em que eu trabalhava. Mas não respondi, me esquivei da resposta. Estou pensando se eu falo a verdade ou digo que estou desempregado. Não é vergonha, mas sei lá, tô sem graça de falar rasgado que sou um puto.

 Não é vergonha, mas sei lá, tô sem graça de falar rasgado que sou um puto

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— Sou garoto de programa.

Sinto que ele se assusta um pouco, mas logo coloca um sorriso no rosto.

Sinto que ele se assusta um pouco, mas logo coloca um sorriso no rosto

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— Eu não imaginava. — ele enche mais uma vez o copo de whisky.

— Ninguém imagina. — falo baixo.

Não tenho vergonha porque ninguém tem nada a ver com minha vida. - penso.

Mas é estranho a pessoa te perguntar em que você trabalha e você diz:

Sexo por dinheiro.

— É uma surpresa e tanto. — ele me olha. — nunca que iria imaginar isso.

Engraçado...

Ele fala como me conhecesse.

— Agora me diz... — falo, bebendo minha cerveja. — o que voce quer? — pergunto. — você não sentou aqui atoa... seus amigos estão todos na mesa. — olho pra lá. — inclusive a Pâmela. — aponto em direção a mesa com umas oito pessoas.

— São do escritório. Toda sexta a gente costuma sair pra beber, conversar... — ele para e pensa um pouco. — na verdade quem deveria estar aqui era outra pessoa.

— Entendi. — não falo mais nada.

— Já que você sabe que eu quero algo, vou falar. — ele morde a língua e pensa antes de começar a falar. — uns dois meses atrás eu estava em uma boate com mais dois amigos meus, e um deles se interessou muito por você.

— Estive sim. — me lembro bem do cara que me ofereceu a bebida. — eu e um amigo.

— Ele voltou lá algumas vezes pra vê se te encontrava, mas...

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