SEJA MEU (17)

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Capítulo dezessete

Fico calado durante todo o caminho e ele também não diz uma palavra sequer.

Vontade de falar é o que não falta!

Mas resolvo ficar quieto por enquanto.

Sinto que ele está tenso.

Sua mão aperta com tanta força o volante que os dedos chegam a estar brancos. Seu maxilar também está rígido como se estivesse se segurando pra não falar nada.

Não aguento e quebro o silêncio.

— Pra onde está me levando? — pergunto baixo.

— Não te interessa.

— Interessa sim! — grito com raiva.

— Vai fazer diferença saber? — ele dá um sorriso que me deixa um pouco com medo.

Calo minha boca e fico quieto.

Ele vai pro mesmo prédio daquele dia e entra sem dizer uma palavra.

No elevador só os sons das nossas respirações são ouvidas.

Ele manda eu ir na frente e vem logo atrás.

***

O apartamento está do mesmo jeito, exceto que agora parece ter mais cor por aqui.

Ele não fala nada e vai em direção a cozinha. Quando volta é com uma garrafa de água mineral na mão e mais decidido.

— O que você quer? — pergunto enquanto me sento no sofá.

— Quem é aquele cara? — ele pergunta depois de uns minutos em silêncio

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— Quem é aquele cara? — ele pergunta depois de uns minutos em silêncio.

— Quem é aquele cara? — ele pergunta depois de uns minutos em silêncio

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— Derek é o meu amigo. — respondo. — moro com ele.

— Engraçado. — ele ri. — vocês pareciam tão... íntimos.

— Moro com ele. — falo alto. — queria que eu não tivesse uma convivência bacana?

— Convivência bacana quer dizer ter um caso com ele?

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