SEJA MEU (07)

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Capítulo sete

No sofá estava, No sofá fiquei.

Estou com as pernas bambas, todo suado e rindo igual uma besta. Nunca imaginei que a minha primeira experiência sexual seria assim, tô em êxtase. Foi melhor do que imaginei! nunca pensei que seria assim tão... BOM!

Eu deveria ir atrás dele?

Talvez sim... mas e se depois disso nossa amizade mudar? — penso. Vou me sentir mal por encontrar um amigo e não saber separar as coisas. Acho melhor eu ficar na minha...
Me levanto e vou pro chuveiro jogar uma água no corpo, começo a pensar e rir sozinho. De repente a porta se abre e ele entra.

— Meu chuveiro queimou. — ele tira a toalha e entra no box. — para de se esconder. — ele ri. — não tem nada aí  que eu não tenha visto.

— Eu nem terminei ainda! — falo vermelho de vergonha. — porque você não espera eu sair?

— Tenho um cliente, tô com pressa. — diz pegando o sabonete da minha mão e começando se lavar.

— Não tá tarde não? — pergunto enquanto esfrego o cabelo.

— E existe hora pra trepar? — ele ri. — pega pra mim o sabonete? Caiu. — me abaixo na maior inocência e ele vem por trás segurando minha cintura e me encoxando. — devia ter ido no meu quarto pra gente terminar... — ele morde minha nuca, dando um tapa na minha bunda.

— Derik... — ele começa a fazer movimentos pra frente e pra trás como se tivesse me comendo e fico por alguns segundos sem me mexer. — para com isso! — consigo me soltar e abro o box saindo.

— Porra! — ele ri. — tú tá vermelho Gui. — ele segura o pau dando uma apertada. — tá correndo porque? — ele pergunta. — tá na cara que tú quer.

— Não quero estragar nossa amizade! — me enrolo na toalha saindo do  banheiro. Quando já estou chegando no quarto escuto ele gritando:

— Estragar nada, Vai é fortalecer.

Troco de roupa e me deito na cama. Mais uma noite sozinho nesse apartamento. — penso. Me enrolo no edredom e quando começo  a cochilar ele me chama.

— Que é? — grito.

— Já vou Gui! — ele abre a porta e entra. — tú devia sair um pouco. — ele se senta na beira da cama. —amanhã a gente vai pra balada! — ele ri. — e nem adianta falar que não. — ele sai sem esperar resposta.

***

Levanto morrendo de sono de manhã porque o interfone não para de tocar. Quem é que está com tanta pressa?

 Quem é que está com tanta pressa?

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— Alô.

— Guilherme? Aqui é o porteiro! Tô tentando falar com o senhor há um tempão. Liguei pro fixo mas só chama.

— Desculpas! não escutei. — dormi demais. — algum problema?

— Sim! — fala apressado. — O Derek quer falar com você urgente.

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