Chapter Twenty Six

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— Vamos fazer um almoço de Ação de Graças! - disse meu pai entrando no meu quarto enquanto eu estudava para as minhas provas.

Eu o olhei confusa. Desde o cemitério ele tem estado mas feliz e revigorado, nunca tinha o visto assim, ele saía, foi no mercado pela primeira vez desde que Gia veio trabalhar para nós.

— Tem certeza? Nunca fizemos isso antes. - eu disse hesitante.

Ele sorriu.

— Há uma primeira vez para tudo. - ele disse saindo.

Eu olhei para a porta fechada e comecei a pensar que talvez não fosse uma ideia de todo ruim.

— Brutus? - eu chamei.

— Bem aqui. - ele disse as minhas costas, escorado na minha poltrona.

Eu sorri me levantando e me voltando para ele.

— Alguma novidade? - eu perguntei.

Ele negou tocando o meu rosto.

— Nada muito concreto, as informações são bem guardadas. - ele disse.

Eu dei de ombros.

— Ou talvez você também não seja um bom detetive. - eu disse.

Ele semicerrou os olhos e eu ri.

— Estou brincando. - eu disse abraçando ele.

Ele sorriu contra os meus cabelos.

— Eu sei. - ele disse fazendo carinho em minha nuca.

Era tão bom poder toca-lo assim, tê-lo tão perto.

— Meu pai quer dar um almoço de Ação de Graças amanhã. - eu disse me afastando e o puxando para a cama.

Ele sorriu.

— E eu imagino que isso seja algo bom. - ele disse.

Eu sorri.

— É incrível, nunca o vi tão feliz quanto nas últimas semanas. - eu disse pegando uma mecha do meu cabelo e enrolando nos dedos, um novo hábito para substituir o dos óculos.

Ele pegou a minha outra mão e começou a brincar com meus dedos.

— Queria que você viesse. - eu disse olhando para as nossas mãos.

Ele suspirou e eu olhei para ele.

— Acho que um dia não vai interferir na investigação. - ele disse e eu sorri.

Ele me puxou para o seu colo e eu descansei a cabeça em seu ombro.

— Gosto de estar perto de você. - ele disse tocando a minha nuca.

Eu suspirei com o seu toque e fechei os olhos.

— Eu também. - eu disse tocando as suas costas.

Meus dedos tocaram a sua cicatriz e ele se retraiu levemente, e eu me afastei.

— Eu te machuquei? - eu perguntei.

Ele negou.

— Não, não. - ele disse - Na verdade, pela primeira vez eu senti que ela não doía mais.

Eu toquei o seu rosto.

— Ela sempre dói? - eu perguntei.

Ele concordou.

— É um incômodo constante. - ele disse.

Eu comprimi os lábios hesitante.

— Posso ve-la? - eu perguntei.

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