About The Stars

13- Fica aqui comigo

Abri os olhos, acordando com um barulho de chuva. Percebi as gotas de água que batiam e escorriam pelo teto de vidro.

Merda... Já amanheceu?

Olhei no relógio, eram nove e e quinze. Ótimo, já perdi metade das aulas. Acho que nem vou para a escola hoje.

Betty ainda estava encolhida contra meu peito, parecendo estar com frio. Puxei a coberta devagar para não acordá-la, e a cobri. Ela se remecheu na cama enquanto dormia, virando-se para o outro lado, fazendo com que ficássemos na famosa "conchinha".

Me afastei um pouco e virei de barriga para cima.

Meu deus... espero que essa pílula funcione.

Ela virou novamente, se aconchegando em meu peito. Pensei em me distanciar, mas isso iria acordá-la. Passei o braço por baixo do pescoço dela e fiquei a admirando. JJ tinha razão... ela mexe com a minha cabeça.

Puta merda ela é tão...

— Eu sei que você está me olhando. — Ela falou com a voz rouca, ainda de olhos fechados.

— Como é que você...

— Consigo sentir seu coração bater mais rápido. — Ela me interrompeu.

Coloquei a mão no peito para conferir.

— Você está delirando. — Falei. — Espera um pouco... você estava acordada esse tempo inteiro?

Ela abriu os olhos e me encarou com um sorrisinho bobo no rosto.

— Você é um fofo.

— Não sou não. — Afirmei.

— Cala a boca e não estaga o clima. Você é sim. — Ela disse ajeitando a cabeça em meu peito e começando a desenhar círculos em minha barriga com os dedos.

    — Você está rouca... — Sorri de um jeito malicioso.

    — Calado. — Ela deu um sorrisinho.

    — Você está se sentindo bem? Por causa da pílula... — Perguntei e ela assentiu com a cabeça.

    — Sim... já fiz isso antes. Eu vou ficar bem.

Ficamos em silêncio por um tempo até que eu lembrei novamente da escola.

— A gente precisa ir para a escola... Já perdemos três aulas. — Tentei me levantar mas ela me impediu.

— Qual é... você vai mesmo? Não temos provas hoje. — Ela reclamou e me olhou nos olhos com o mesmo olhar sedutor que ela sempre faz. — Fica aqui comigo. — Ela sussurrou.

A encarei por um tempo, até que ela se aproximou do meu rosto, grudando seus lábios nos meus.

— Por favor. — Ela sussurou novamente.

Respirei fundo.

— Tá bem. — Falei. — Só dessa vez.

Ela abriu um sorriso, subindo em cima do meu colo, pondo uma perna em cada lado do meu corpo, iniciando um beijo. Troquei rapidamente de posição com ela, começando a espalhar beijos pelo seu pescoço, junto a pequenas mordiscadas. Ela deixou que um pequeno gemido escapar de sua garganta.

— Vou fazer algo para comer. — Falei parando de beijá-la.

— Mas eu estou bem aqui. — Ela disse mordendo o lábio, com um sorrisinho sacana.

— Engraçadinha. — Falei lhe deixando um selinho e me levantando.

Ela se levantou também, me seguindo até a cozinha. Ela puxou uma cadeira e se sentou, enquanto eu ia até o armário.

— Achei que tivesse dito que só iria cozinhar ontem. — A loira disse.

— Mudei de ideia. — Me virei para ela. — O que vai querer?

— Panquecas. — Ela deu um sorrisinho.

Antes que eu dissesse alguma coisa, o celular dela tocou. Me virei para pegar os ingredientes no armário.

— Ah, oi, amor. — Ela falou para a pessoa do outro lado da linha, me fazendo paralizar. — Porra, eu esqueci que é hoje a noite. — Ela deu uma pausa. — Certo... vou me programar... Obrigada por me lembrar. Beijo, também te amo. — Ela falou desligando a ligação.

— "Amor"? — Falei me virando para ela e franzindo o cenho.

— Era o Sweet Pea. — Ela falou indiferente.

— Vocês... — Falei, soando como uma pergunta.

— O que? Não! Ele é gay... e namora com o Reggie.

— Pera... o que? — Perguntei confuso.

— Ele é meu melhor amigo, seria super estranho. — Ela se levantou e se aproximou de mim. — Espera um pouco... você estava com ciúmes? — Ela me provocou entrelaçando os braços no meu pescoço.

— Não. — Falei rapidamente.

— Hum... tem certeza? — Ela deixou beijos molhados em meu pescoço.

Puxei a cintura dela e a peguei no colo, colocando-a sobre a bancada, fazendo com que ela entrelaçasse as pernas em minha cintura.

    — Merda, não temos camisinha. — Ela falou.

    — Não tem problema. — Sussurrei mordendo o lóbulo dela. — Nós damos um jeito.

Puxei a calcinha dela para baixo.

    — Puta merda... você tá tão molhada. — Minha voz saiu falhada.

Sua respiração estava ofegante. Pedi permissão com um olhar e ela assentiu com a cabeça. Abri um pouco as pernas delas e ela estremeceu. Consegui perceber seu nervosismo.

    — Nunca fizeram isso pra você? — Perguntei e ela balançou a cabeça negativamente. — E você quer que eu faça?

    — Quero. — Sua voz saiu baixa.

Sussurrei um "certo" e me agachei, passando suas pernas sobre meus ombros.

Assim que minha língua entrou em contato com sua intimidade, ela arfou.

Comecei a fazer movimentos circulares em seu clitóris, dei uma mordiscada, a fazendo soltar um gemido rouco.

Ela puxou levemente meus cabelos quando aprofundei mais minha língua.

— Caralho... — Ela gemeu.

Aumentei a velocidade dos movimentos, quando suas pernas começaram a tremer, fazendo com que ela gozasse em minha boca, engoli sem pensar duas vezes.

Continuei a estimular seu clitóris, fazendo-a gemer muito alto. Fiz mais pressão, até ela chegar em um orgasmo.

    — Puta merda Jones... — Ela falou ofegante. — Foi perfeito.

Subi a calcinha dela e ela desceu da bancada.

    — Vou tomar um banho. — Ela falou com uma voz mais rouca do que antes. Apenas assenti com a cabeça e peguei os ingredientes para as panquecas enquanto ela subia as escadas.

Ok... isso foi... excitante.

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Aí aí esse Batman...

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