31- Amor

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Surfar? Eu? — Dei uma risada sarcástica e Betty assentiu com a cabeça. — Até parece. Nem pensar.

    — Por favorzinho, Juggie... — Ela fez bico.

    — Não, não mesmo. — Falei rapidamente.

    — Bom, se resolvam aí que eu vou acordar a Kiara. — JJ falou, saindo de perto, indo em direção à casa.

Revirei os olhos enquanto Betty me sacudia pelos ombros.

    — Nãããão. — Falei, demorado e preguiçoso.

    — Amor, pare de ser chato! Qual é...

Arregalei os olhos ao ouvir o que ela disse. Ela fechou a boca rapidamente e mordeu os lábios, se arrependendo do que havia falado.

    — Olha, desculpe... eu não quis... — Ela gaguejou tirando suas mãos de meus ombros. — Eu só...

Antes que ela conseguisse pronunciar qualquer outra palavra, a puxei pela cintura, grudando nossos lábios.

Suas mãos quentes envolveram minha nuca, junto a arranhões suaves. Meu coração batia mais forte enquanto minha língua explorava cada canto de sua boca.

Um frio na barriga e um arrepio me percorreram por todo o corpo. A puxei mais para perto, grudando nossos corpos.

Separei nossos lábios.

    — Eu queria muito te foder agora. — Sussurrei em seu ouvido, ofegante.

Ela mordeu o lóbulo da minha orelha, me provocando. Soltei um gemido baixo quando ela enfiou a mão por dentro da minha calça e acariciou meu membro.

    — Sem surf, sem foda. — Ela sussurrou e apertou meu membro levemente, me fazendo soltar um grunhido.

    — Pensou rápido. — Debochei.

    — Você decide. — Ela falou apertando um pouco mais.

    — Fechado. — Grunhi em seu ouvido e ela soltou meu membro.

Ela me observou enquanto me recompunha, com um sorrisinho vitorioso.

    — Você sabe como conseguir o que quer, não é? — Falei.

    — Sempre. — Ela me deixou um selinho.

JJ e Kiara saíram pela porta, cada um carregando duas pranchas.

    — E aí? O Jughead vai? — JJ perguntou.

    — Vai. — Betty falou pegando uma da pranchas com Kiara e a fincando na areia. Depois, foram para dentro trocar de roupa.

    — Hum... — JJ murmurou. — Ela te prometeu uma transa, não foi?

    — Talvez. — Falei quando ele fincou as duas pranchas na areia.

Vem, vamos trocar de roupa. — Ele falou indo em direção à casa.

Entrei no meu quarto, sem imaginar que Betty estaria ali. Ela estava com a parte de baixo do biquíni, segurando a parte de cima sobre os seios.

Ah, merda, desculpa. — Falei encostando a porta rapidamente. — Não sabia que estava aí.

Tudo bem... — Ouvi ela dizer de dentro do quarto. — Pode entrar.

Vou ser rápido. — Falei olhando para o chão enquanto ia até meu armário. — Só vou pegar um bermuda.

Pode amarrar pra mim? — Ela perguntou, indicando seu biquíni.

Eh... claro. — Falei indo até ela.

Ela arrastou seu cabelo para o lado, deixando seu pescoço a mostra. Mordi meus lábios tentando conter o desejo me jogá-la na cama e a beijar. Amarrei seu biquíni com cuidado.

Não consegui resistir. Comecei a beijar a lateral de seu pescoço e envolvi sua cintura com meus braços. Sua respiração estava pesada e irregular. Observei o jeito em que ela fechava os olhos e curvava a cabeça para trás.

Tentei puxá-la para a cama mas ela resistiu.

Nada disso, amor. Só depois do surf. — Ela falou. Meus olhos brilharam. — O que foi? — Ela perguntou.

Você me chamou de amor de novo. — Falei com um sorrisinho bobo.

Ela revirou os olhos e sorriu.

Dessa vez foi porque eu quis. — Ela falou me dando um selinho. — Troque logo sua bermuda e vamos. Nem pense em fugir.

Estamos em uma ilha, quem me dera escapar dessa.

Engraçadinho. — Ela disse saindo do quarto e fechando a porta.

Um sentimento veio rasgando em meu peito. Não sei explicar o que era, mas ela provoca isso em mim, ela me deixa louco.

Troquei de roupa rapidamente e sai para tentar — e com toda certeza falhar miseravelmente — surfar.

Forsythe Pendleton Jones III! — Betty exclamou, vindo até mim com uma cara nada agradável.

Como é que sabe meu nome completo?

Não interessa! — Ela falou, em seguida arrastou os cabelos, deixando o chupão que eu havia feito minutos atrás, a mostra. Apertei os lábios para segurar a risada. — O que significa isso?

Um chupão? — Falei fingindo surpresa. — Meu deus... como isso foi parar aí?

JJ e Kiara falhavam em segurar a risada, atrás dela. Betty deu em sorriso cínico.

Da próxima vez que fizer isso, vou costurar sua boca. Tá me entendendo? — Ela disse.

Sim senhora. — Brinquei.

Ela revirou os olhos e apontou para minha prancha ainda fincada na areia.

Agora vamos logo?

Peguei minha prancha. JJ, Kiara, Betty e eu nadamos sobre elas para o meio do mar.

Eu vou ficar nessas ondas pequenas com o Juggie. — Betty disse para JJ e Kiara.

Ui... Juggie. — JJ disse fazendo uma voz fininha, com a intenção de imitar Betty, que jogou um jato de água em seu rosto.

Cala a boca. — Ela disse dando uma risada. — Você e Kiara podem ir para a esquerda dos recifes. As ondas estão mais fortes lá.

Beleza. — JJ falou.

Eles nadaram para longe logo em seguida.

Certo... — Betty disse virando sua prancha para mim. — Você sabe pelo menos se equilibrar em uma prancha?

— Óbvio que não. Eu disse que eu odiava esportes.

Meu deus, é só ficar em pé! Desse jeito. — Ela disse ficando de pé e se equilibrando facilmente na prancha.

    — Ah, claro que você consegue, meu bem. Você pratica há anos. — Falei.

    — "Meu bem"? — Ela perguntou com um sorrisinho.

Dei de ombros e tentei ficar de pé, mas — assim como eu imaginava — acabei caindo na água gelada.

    — Já vi que te ensinar não vai ser uma tarefa fácil. — Ela riu quando subi à superfície.

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Minhas aulas presenciais voltam dia 5 e eu to como??? MOVIDA NA FORÇA DO ÓDIO.

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