12- Não posso me apaixonar.

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Ela deu um sorrisinho malicioso. Levei a embalagem até meus dentes para abrir.

Ei! — Ela falou baixinho, puxando a embalagem. — Com os dentes não... — Ela abriu com cuidado. — Não queremos um mini Jones correndo por aí, não é mesmo?

Dei uma risada fraca. Ela colocou a camisinha em mim, fazendo com que eu prendesse um gemido.

Tem certeza? — Perguntei.

Me fode logo. — Ela sussurrou.

Comecei a penetrar nela devagar, a fazendo soltar um longo gemido.

Ai, caralho. Para, para. — Ela falou ofegante.

O que foi?

Quantos centímetros você tem? — Ela perguntou baixinho.

25. — Falei tentando não demonstrar vergonha com aquela pergunta.

Puta merda. — Ela gemeu. — Tá... só continua.

Continuei a penetrar nela, e logo em seguida comecei com lentas estocadas. Percebi a forma com a qual ela mordia os lábios e apertava os olhos, como se estivesse desconfortável.

Tá te machucando? — Perguntei.

Um pouco, já já passa. — Ela gemeu. — Parece até que eu estou perdendo virgindade de novo, porra.

Continuei com os movimentos lentos. Ela trocou de posição rapidamente comigo.

Não tenho paciência para ir devagar. — Ela falou, começando a se movimentar rapidamente contra mim.

Coloquei minhas mãos em sua cintura, para auxiliar nos movimentos, fazendo com que eu fosse mais fundo.

    — Puta merda, Cooper. — Grunhi. — Você é tão...

    — Isso é apenas uma transa, ok? Não se apegue. — Ela me interrompeu.

Ela soltou um gemido de dor e cessou os movimentos.

    — Tá tudo bem? — Perguntei preocupado.

Ela trocou de lugar comigo novamente.

    — Acho melhor você fazer isso. — Ela sussurrou.

    — Tem certeza que quer continuar? Eu não quero te machucar e... — Antes que eu pudesse terminar de falar, ela me interrompeu.

    — Menos papo e mais ação, Jones.

Arqueei as sobrancelhas e comecei com estocadas lentas e não tão fundas. Ela apertava os lençóis e prendia os gemidos em sua garganta.

    — Mais fundo. — Ela gemeu.

    — Betty eu não acho que... — Minha voz foi cortada quando ela puxou meu quadril, fazendo com que eu penetrasse todo meu membro nela, fazendo com que ela soltasse um gemido.

    — Eu falo e você obedece. Mais rápido por favor. — Ela falou ofegante e eu dei um sorrisinho.

As estocadas eram brutas e fundas, fazendo com que a loira gemesse cada vez mais alto.

    — Isso, Jones. Me fode. — Ela gemeu no meu ouvido, fazendo com que meu membro ficasse ainda mais rígido dentro dela.

A cama começou a se arrastar. Comecei a sussurrar — coisas que é melhor eu não mencionar — no ouvido dela. Ela gemia cada vez mais alto com cada estocada, me proporcionando um prazer inexplicável.

Ela puxou meu cabelo, grudando nossas bocas. Era um beijo desesperado, mas com uma gota de sentimento. Ela gemia contra minha boca, me deixando ainda mais excitado.

Separei nossos lábios e comecei a dar estocadas ainda mais brutas. A cama já estava totalmente fora do lugar. Não demorou muito para que eu gozasse, mas eu continuei até que ela gozasse também.

    — Jones... — A loira gemeu. — Jones, para. — Ela arregalou os olhos.

    — O que foi? — Perguntei em um tom de preocupação. Ela me olhava como quem havia acabado de ver um fantasma.

    — E-eu acho que senti a camisinha arrebentar. — Ela disse ofegante.

Arregalei os olhos, parecia que minha alma tinha saído do meu corpo.

Tirei meu membro de dentro dela.

PUTA MERDA.

Caralho, não, não, não. — Falei enquanto me levantava e tirava a camisinha arrebentada do meu membro.

A loira se pôs sentada. Sua expressão era de desespero. Ela colocou suas roupas íntimas rápidamente, ainda na cama.

Você toma anticoncepcional? — Perguntei desesperado enquanto vestia minha cueca e minha calça moletom. Ela assentiu com a cabeça.

Minha bolsa! — Ela falou e apontou para a escrivaninha. — Tem uma cartela de pílula do dia seguinte dentro dela!

Fui até lá e peguei a bolsa dela, logo em seguida a entregando para ela.

Vou buscar água. — Falei.

Não precisa. — A loira disse pegando dois comprimidos.

Betty, você não pode tomar dois de uma vez.

Vai se foder, Jones.

Isso vai fazer mal pra você. É basicamente uma explosão de hormônios! — Falei.

Caralho, você quer ter a porra de um filho? — Ela gritou. — Ótimo, então cala a boca. Eu já fiz isso antes. — Ela colocou os comprimidos na boca, os engolindo.

Ela respirou fundo, cobrindo o rosto com as mãos e jogou a bolsa na parede, descontando sua raiva.

Betty...

Você não entende! — Ela falou.

Eu também estou preocupado e... — Antes que eu terminasse de falar ela me interrompeu.

Jughead, eu não posso ficar grávida aos dezessete anos! — Ela gritou. — Ainda mais com um moleque que eu conheço a dois dias!

Moleque?

Escuta, você pode me chamar de qualquer coisa... — Falei sem levantar o tom de voz para ela. — Mas não me chama de moleque. Qualquer "moleque" já teria mandado um foda-se na sua cara e saído por aquela porta.

Porra, então vai! Eu não estou te obrigando a ficar aqui! — Ela gritou, se levantando.

Eu não vou embora. Porque agora, se alguma consequência disso tudo vier à tona, a responsabilidade é minha também! A culpa não é nossa, Betty. Nós nos previnimos! Eu não vou te deixar aqui sozinha e simplesmente... — Fui interrompido quando ela grudou seus lábios no meu.

Ela parou o beijo e começou a chorar desesperadamente em meu ombro.

Ei... — Falei à pegando no colo e deitando com ela na cama. — Vai ficar tudo bem.

Ela se encolheu entre meu corpo, afundando sua cabeça em meu peito. Acariciei seus cabelos. Depois de um tempo, ela acabou pegando no sono.

A admirei enquanto ela dormia. Ela conseguia ser bonita até quando pega no sono chorando.

Merda. Não posso me apaixonar.

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NÃO VÁ, JACK! ADEUS, ROSE! FIQUE COMIGO, JACK! NÃO POSSO, ROSE! AH ENTÃO VAI TE FUDER, JACK, TCHAU!

Estou estranha hoje....

Não se esqueça de clicar na estrelinha se gostou✨💕

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