(A partir de agora vou começar a por fatos de pesquisas que fiz. Como idéias cortadas da serie e segredos que não foram mostrados.)
Algumas horas depois o jovem surge como uma penumbra. Os antes felizes tripulantes à-vontade a se divertir junto do velho, se silenciam por imediato. Seus olhos frios e amarelos varrem cara uma das almas que estavam agora sobre seu comando. Ninguém ousa respirar.
O jovem era novo, possuía metade do tamanho do menor de seus tripulantes; porem todos sabiam que este possuía o poder de parti-los ao meio se assim desejasse.
Seguindo seu caminho e chamando o senhor de face amável para junto de si.
Lá fora o jovem retira a fina camiseta e se volta em direção ao senhor que sorri de canto.
Grande e forte seu corpo era moldado para a batalha. Se pondo a frente do pobre e tenro senhor de idade. ----Agnikai?---- corajoso um homem ousa perguntar a outro, não obtendo resposta alguma.
O jovem e o velho se põe a lutar. O jovem usava apenas o corpo como arma. Era feroz. O velho por sua vez assemelhava-se a uma brisa de verão. Aconselhando a cada novo golpe que o jovem errava. Não era um treino serio. Já havia sido a muitos anos. Agora não passava de um passatempo. Um hobie para que nenhum dos dois sucumbisse.
Horas se passam. Suor escorria de sua nua cabeça. Só de olhar a tripulação já se fadigava. Mas o jovem não.
Idoso o velho troca de lugar com membros da tripulação, enquanto permanecia apenas a aconselhar e pautar. Um após o outro os soldados treinados na batalha caiam perante o jovem insaciável por combate.
Mas logo uma sombra escurece todo o navio. Havia anoitecido assim bruscamente? Não. Um navio ainda maior cruza seu caminho, o obrigando a parar e baixar sua ancora. O jovem rosna por dentro e um pouco de fumaça é vista escapando de suas narinas.
Um general pomposo desce a seu encontro. O senhor tem de se por entre os dois para evitar um combate e manter os ânimos. Zhao ele se nomeia.
A visita não é nada amigável, as tripulações se encaram. E lê já não fazia mais questão de mascarar que sua visita era apenas para tripudiar o rapaz, vangloriando-se de seus feitos e conquistas; pontuando sobre como estava a vida no castelo e tudo mais que o jovem havia perdido por ter sido exilado.
Zhao se divertia ao se sentir superior a outras pessoas, não era algo em especial com esta tripulação. Ele só não deixava a chance de importuna-lo quando estes se encontravam pelo mar. Mas suas visitas nunca tendem a demorar e logo o general parte satisfeito. Furioso com sua pose o jovem bronqueia e o responde. Ofendendo-o.
Zhao se vira irritado desafiando o jovem que aceita fervorosamente. No ringue as tripulações apostam erroneamente. O general era famoso e bom no que fazia, e o jovem era apenas um exilado. Porem a derrota de Zhao é vergonhosa e humilhante. As habilidades do jovem assombraria os pesadelos dele por dias; mesmo a disputa tendo durado apenas alguns segundos.
Um disparo forte pela parte de Zhao, deveria te-lo carbonizado. Porem este salta por cima, se defende e o derruba com uma nada simples rasteira; do próprio chão ele se curva já acertando uma das pernas de Zhao enquanto gira o corpo de maneira a acerta-lo novamente e derruba-lo, e enquanto este caia o jovem joga as pernas para cima; já se pondo em pé o ameaçando marcar-lhe com a mesma cicatriz que possuía.
Uma boa luta. Um ótimo espetáculo. Porem Zhao não fica contente e ataca o jovem que partia distraído. O senhor é quem o segura. Seu semblante de idoso bondoso se converte em o de um demônio e Zhao parte sem olhar para traz. Qualquer um que ousasse pensar sobre este ocorrido seria severamente punido.
O jovem sorri. Um sorriso tímido que logo se esvai. Havia sido um bom dia afinal.
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A noite cai e junto dela a temperatura. Os tripulantes se juntavam dentro do navio a cantarolar e contar historias, rindo alegremente das piadas e relatos do vibrante senhor. O jovem ouvia aos gritos de alegria do lado de fora. Estava a pensar.
Logo o senhor volta a perturba-lo. Trazia com sigo uma tigela com arroz e peixe. Mas ele não quer comer. Novamente ele não quer comer.
Possuía fome de outra coisa.
Ele sabia que seu pai estava a espalhar sua imagem pelo mundo e que logo sua irmã assumiria a tudo. Tinha plena certeza de que em seu lar, todos já haviam se esquecido dele. E não conseguia imaginar um único motivo para sua existência.
O jovem não tinha o que dizer, o senhor já o conhecia bem para saber tudo o que passava em sua cabeça; ate por que, as piores coisas ele testemunhou com seus próprios olhos. Os dois ficam ali a devanear. O senhor de face afável não sabe o que o responder. Apenas desabafa. ---- Zuko. Você sabe que dês que perdi Lu Tem... ---- Eu não quero ouvir isso tio. ---- bronqueia o jovem sem ter o que dizer, já partindo, sendo segurado pelo senhor. ----- Não é o que eu ia dizer. Quando perdi Lu Tem eu também perdi tudo. Minha posição. Minha família e... minha honra. Somos iguais. Pelo menos você fez isso defendendo o que achava correto.
Com estas palavras Zuko para de tentar se vivlar do senhor que ainda o segurava, mas não se vira, permanecendo a fitar o céu negro, que não possuía lua ou estrelas. Os dois se silenciam. Pensamentos ruins tomam conta dos dois. Porem já estavam bem acostumados, estes pensamentos já eram velhos companheiros de batalha; e assim eles só podem se por a sorrir e retornar a junto dos demais para comer e beber.
Nestes longos anos no mar, muito havia ocorrido, e muito mais havia sido descoberto pelo senhor. Porem só pioraria a situação de seu protegido se algo viesse a tona.
Zuko pega o prato o entregando a um tripulante e voltando a seu quarto; a onde se põe a fitar uma estranha e intimidadora mascara com dentes ponte agudos. Enquanto tudo naquela embarcação se moldava em vermelho e dourado esta se mostrava em um tom forte de azul, contrascenando com o branco.
E assim ele volta a meditar.
Em um quatro atrás de sim uma família posava: o homem viril e impetuoso, uma mulher com ar tristonho, uma jovem criança com semblante assustado e uma garotinha alegre. Todos trajados com glamour e pomposidade.
O jovem suspira se virando e ignorando o retrato. Aquela imagem só provava que dês de sempre havia sido daquele modo. Eles nunca haviam sido uma verdadeira família.
Nunca havia sido felizes.
(Bem o que eu alterei foi: O Aang nunca saiu do gelo então quando ficou mais velho Sokka foi ao encontro de seu pai, sendo que a trama começa quando Karata cansa de esperar por noticias. O grupo da historia original estaria pouco mais velho. Coisa pouca mesmo, nada relevante. Então tirando isso o restante é somente derivação deste fato, conforme o meu gosto. O resto dos fatos tirei do site oficial do avatar na nickelodeon. Então não reclamem kkkk)
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A lenda sem o avatar. (Livro 1 Agua)
FanfictionTrama:Se trata da trama de Avatar a lenda de Aang se Katara e Sokka nunca o tive-se liberto do gelo. Obs do autor: Avatar é uma trama meiga e gentil, sendo pra mim este sua única falha. Apesar de curtir um pouco Zutara prefiro os casais originais.