Cárcere

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(Sinto a demora

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(Sinto a demora. Só posso escrever na minha folga. Mas sempre respondo os comentários quando dá. Gostaria muito de agradecer o apoio de Lady Bellemare e Plastikeh que me surpreenderam com seus elogios e a Snowfall que me deu dicas para melhorar o dialogo dos personagens)

Seu mundo era diferente... Ela não via como os outros. Na verdade ela não via nada. Ela era cega. Completamente cega.

Mas podia ver muito mais que você ou eu. Podia ver mais que qualquer um.

Não estou filosofando. Ela podia mesmo ver. Não como eu ou você. Mas ela de fato via. Ou melhor sentia.

Nascida cega; ela podia sentir em seus pés a vibração da terra e tudo o que nela havia. Dês de atrozes paquidermes a vermes dengosos. Ela não podia ver expressões, mas sentia emoções.

E ela sentia o terror nas veias de seus pais. Algo muito ruim se aproximava. E eles estavam desesperados...

Sua virtuosa casa era forrada de vários empregados, que estavam prontos a todo o momento para servi-la. Mas ninguém ali sabia o seu segredo. Qual, você quer saber? Que ela, uma moça cega, pequena e meiga; não era nada frágil. De fato ela apostava sua vida em ringues de luta clandestina todas as noites ao fugir de sua vigília. Tudo para ter um pouco mais de emoção. De liberdade.

Mas justo aquela noite todos estava em polvorosa. Havia algo de muito errado. E como sempre ela não havia sido informada de nada. Se irritava e se frustrava com o modo no qual era tratada. Mas nada poderia fazer.

Sabia que seus pais jamais a veriam diferente de uma frágil boneca de porcelana. Mesmo ela sendo forjada de aço.

Pode ouvir carroças cruéis se aproximarem. E logo é levada te um quarto distante para ser protegida.

Ela sente o aço descer da carruagem luxuosa. Aço em forma humana. As armaduras da nação do fogo estavam a sua porta.

Uma silhueta formosa como de uma dama sobe as escadas e ela pode sentir a temperatura de seu lar diminuir, apenas pelo medo comunitário.

A moça era jovem e muito bela. Podia sentir com suas passadas firmes no solo, a silhueta bem formada de seu corpo. Sente ate um pouco de inveja... A mulher agora estava em sua casa a falar com seu pai. E o amedrontava muito.

De nome importante sua família era conhecia por vastos locais. Bei Fong era um nome associado a marca do javali voador. Seu emblema de família. E eles possuíam varias terras e contatos. Mas ate hoje haviam mantido este poder apenas com suas terras e dotes.

Mas agora a nação do fogo estava sua porta exigindo que se curvassem. E ele se curvariam.

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As palavras do jovem a sua frente não a abalam como ela esperava. Ela apenas se cala. Agradece e parte. Já estava anestesiada. Já estava esperando o pior.

A lenda sem o avatar. (Livro 1 Agua)Onde histórias criam vida. Descubra agora