(Ah nem demorou. Os capítulos são mega curtos! ^_^ To frustrado com este site... era pra no capitulo anterior ter um espaço entre as falas de desilusão da Katara... e não ficou como eu queria... Que raiva viu!)
A embarcação que os levava ate Ba-Sing-Se era lotada de foragidos da guerra que só se alastrava, e era um ótimo local para se conseguir informações confiáveis sobre a mesma.
Katara estava coberta de ódio e sempre que se exaltava à imensa e pesada embarcação sacudia. Com isso ela consegue mais do que imaginava, a localidade dos prisioneiros e ate para que seriam usados. Uma senhora chega ate a narrar alguns dos jovens, e um deles se parecia muito com seu irmão e ela se alegra. Mais uma vez ela se arrisca a sentir esperança.
Porem o mundo não era um local bondoso e algo logo retira toda sua paz de espírito. Algo não. Alguém.
Sentado ao fundo como se fosse invisível ele observava a todos em silencio. Um manto largo de cor fosca e desgastada cobria-lha o corpo ferido e forrado de bandagens mal feitas. Sem possuir medo algum ela atravessa a embarcação e logo chega ate ele o encarando nos olhos. Um encontro entre o dourado sol e o mar azul. O ódio e a tristeza. Agonia existente em ambos.
---- E você? Sabe algo sobre os demônios de fogo que possa me ajudar? ---- ele se espanta com a garra da jovem, ligeiramente mais baixa que ele; parada a sua frente como se o estivesse convocando a uma batalha ate a morte. ---- Deve ter alguma boa informação de batalha já que parece ter sido atacado por eles. ---- as bandagens lhe cobria a face de modo a deixa-lo quase irreconhecível; os lábios cortados não lhe permitiam comer nem sequer uma tigela do simplório alimento que lhe era servido.
Se ela revelasse ali no navio que ele ela um dos demônios, provavelmente afundariam pelo alvoroço e batalha. Mas ela não podia deixa-lo sem saber que tivera sido notado.
Seu sangue fervia dentro das veias esperando pela resposta que demora. ---- Também vim pelo mesmo motivo. ---- ele a encara de volta topando o desafio.
O barco logo atraca em um dos postos e todos descem. Um segue o outro com o olhar. As pessoas se dispersam para comer ate a próxima balsa chegar e os levar ate o destino final. As instruções de como viver em Ba-sing-se são dadas ao vento; nenhum dos dois ouve.
Ela queria vingar sua família e ele estava pronto para um luta.
Todos se dispersam passando pelos dois que permaneciam parados. Katara mesmo sem conhece-lo, só sentia ódio pelo homem parado a sua frente.
O manto longo e esfarrapado esconde seu corpo. Os olhos amarelos a encaravam como uma ave de rapina. Era só ela dar um passo em falso que sua historia terminaria bem ali. E ele nem saberia seu nome... para se lembrar ou penar. E ela sabia bem disso.
Ela treme, mas não teme. Treme de emoção, não alegria. Era boa na lança; havia caçados peixes em lagos e rios congelados sua vida toda. Um arremesso e seu oponente estaria no chão.
Mas ela não contava com sua velocidade. Quando se deu por si ele já estava sobre ela. Uma lamina sobre o seu pescoço e a outra em seu abdome. De onde ele as havia tirado? ---- Eu não quero fazer isso. Mas também não faço questão de não fazer. ---- ela não se assusta, apenas se irrita ainda mais. Ao longe as ondas batem na jangada que vinhas busca-los e quase a afunda. Ele nota. Ela não. ---- Qual o seu nome? ---- embainha as laminas novamente em seu único coldre.
Ele estava ferido como poderias ser tão rápido? Estava fingindo... ---- Sou Katara. ---- afirma com orgulho, ao se por em pose de algoz. ---- Me matar só fará o povo que você odeia feliz. ---- ele se vira deixando que ela descida o que fazer com sua vida. Era fácil. A guarda estava baixa.
Ela não penca, só age. A lança de madeira voa livre cravando nas costas do jovem. A lamina serrilhada lhe destrói a carne chegando fundo em suas costas passando rente a omoplata. Por pouco ela não acerta sua coluna.
A lamina entra feroz. Ele quase não sente. Depois muito. O sangue escorre de suas costas e ele se vira a olhando. ---- Você é mesmo um demônio. ---- aquilo não o havia matado. Ele caminhava em sua direção como se não houvesse ocorrido nada. Ela podia ver sua lamina. Era só aprofunda-la um pouco mais. E mataria seu primeiro demônio.
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Andando de um lado a outro como um pendulo de pensamentos agonizantes Iroh se martirizava por não ter ido em busca de seu estimado sobrinho. A brisa leve do mar ruía e corria sua mente ate não restar mais nada, nem mesmo o sofrimento; que a esta altura de sua vida, já havia se tornado um amigo leal e sincero.
Ele esfolia sua pele do rosto de tanto puxar a própria barba, a queimar a mente se consumindo por dentro. As poucas lembranças felizes que possuía, iam se convertendo em foices em sua alma, mais rápido do que ele poderia lutar.
Ate que um pequeno recado chega em suas mãos.
Esta vinha de sua terra natal, porem a letra curva e muito delicada era desconhecida. Mas o faz voltar o ar dos pulmões. A carta de apenas uma estrofe dizia. *Knotweed esta no jelo. *
E com apenas isso o senhor retoma suas forças e volta sua posição de comando. Algo havia mudado dentro dele, e os demais podiam sentir.
Ele queima a carta com aroma perfumado se sentindo renovado e ordena as tropas. Retorna a seus aposentos a onde abre um baú empoeirado. E dentro dele, ao refletir a chama que literalmente ardia em seus olhos, estava uma imponente e voraz armadura.
Antiga e um pouco antiquada, porem mantinha todo o ímpeto do passado, e com isso todo o pavor que este aço já havia presenciado e absolvido.
Estava pequena. O tempo havia passado. Ele suspira e veste apenas as ombreiras e o famoso elmo.
Lá fora, ate mesmo os mais jovens se curvam ao tremer, pelos relatos do poder do lendário Dragão do Oeste.
(Desculpa ae quem não entendeu, mas Knotweed é uma peça do tabuleiro de Pai Sho. Como falei anterior mente, eu pesquiso muita coisa. Já sei ate jogar isso kkk Não sei por que mas este capitulo me deu muito trabalho. A parte do Iroh simplesmente não fluiu.)
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A lenda sem o avatar. (Livro 1 Agua)
FanfictionTrama:Se trata da trama de Avatar a lenda de Aang se Katara e Sokka nunca o tive-se liberto do gelo. Obs do autor: Avatar é uma trama meiga e gentil, sendo pra mim este sua única falha. Apesar de curtir um pouco Zutara prefiro os casais originais.