(Vou começar a escrever a meu gosto. Isto é...)
O sol cintilava inocente, os pássaros gorjeavam e a brisa soprava como um beijo de mãe.
A jovem e ate então pura Katara não podia acreditar no que via perante seus olhos. O horror toma conta de si e ela vomita, caindo de joelhos sobre o chão banhado em sangue de inocentes.
Tripas fétidas ao som de moscas varejeiras, rostos deformados pela putrefação e condições de suas mortes. Não havia como reconhecer um único ser em meio a tantos. Porem; mesmo assim Karata se infla de medo e se põe a buscar um rosto amigo.
O odor nauseante de fezes e corpos em decomposição quase a derruba varias fezes. Mas a um momento que ela não sente mais nada. Seu corpo se anestesia com a dor da sua alma. Lagrimas de uma esperança morta correm por sua face atingindo o solo com franqueza.
A sua frente estava o desespero em forma física, levando com sigo seus sonhos e toda esperança que alimentou com seu próprio sangue e suor. Não quis acreditar. Porem era inegável.
Ela se aproxima ainda incrédula no que via. As lagrimas corriam sem seu controle, impossível de prover pranto. Era como se não estivesse mais em seu corpo. Teria morrido de tanta dor.
A sua frente estava o rosto de sua busca. Olhos arregalados e língua inchada. Vermes escorrendo pelas orelhas e sangue seco sobre sua cabeça. Espetado ali como uma bandeira de vitória estava à cabeça de seu pai.
O ar escapava se seus pulmões e resistiam em voltar. Soluços de desespero começavam, e tomada por uma irracionalidade Katara tenta por de volta a cabeça em seu corpo; a tomando da lamina que a varava.
Ela grita estridente. Tinha que funcionar. Ele tinha que voltar para ela. Ele havia prometido.
Ele havia prometido...
Horas se vão e ela não se move. De joelhos sobre o chão fétido, seus olhos de boneca fitavam o vazio de uma alma destruída. Tinha tudo sido em vão.
A cabeça podre sobre seu colo a sujava porem ela se negava à solta-lo. Parte dela havia morrido ali naquele campo de batalha.
Derrepente um estalo a desperta. Seu irmão. Cadê seu irmão?
Os zumbidos das moscas voltam a incomoda-la e logo ela avista um camponês que sorrateiro vasculhava entre os corpos em busca de algo de valor que pudesse vender.
Ela se aproxima ainda tonta com o ocorrido o assustando.
A jovem agora assemelhava-se uma aparição vinda dos mortos. Emergida dos cadáveres, coberta por pedaços de corpos putrefatos. O camponês não tem outra reação se não correr por sua vida, abandonando tudo o que havia encontrado.
Ela apenas o vê partir. Seguindo-o de volta a cidade, a onde chama a atenção de todos. Era o que ela queria.
Parando em frente do menos apavorado ela questiona, ainda anestesiada de suas emoções. O que havia ocorrido ali. E tremendo e gaguejando o homem narra uma batalha sangrenta entre os demônios de fogo e seu povo. Ouvindo a narrativa Katara se vira e sai cambaleante, agregando mais valor a sua mescla de morta viva, porem antes que ela sumisse de sua vista o homem afirma; poucos jovens que estavam junto na batalha e haviam sobrevivido tinham sido levados dali. Provavelmente para se tornarem escravos para se construírem as colônias.
Uma esperança. Ou será mais uma crueldade do destino?
Ela não queria saber.
A caixa d'água explode sobre ela, lavando todo sangue restando apenas o ódio incandescente em seus olhos.
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Os sussurros cômicos sobre a humilhação sofrida por Zhao o estava corroendo. E nem mesmo a punição dos mesmo o saciava. Sua imagem estava manchada e só havia um modo de resolver isso.
Zao planejava um grande ataque e com isso ordena que todo homem ou mulher em boa condição viesse ate ele, tirando assim a tripulação de Zuko. Que não se importa.
Ele insiste para que o antes general "dragão do oeste" o acompanhasse nesta nobre e justa empreitada; porem fadigado da vida nas tropas ele se opõe fortemente, dizendo que seu único objetivo é cuidar de seu amado sobrinho. Zhao pode apenas se render a sua vontade o convidando para um chá, que o senhor não demora a aceitar. Zuko por sua vez permanece dentro do navio, amuado. Não tinha quem o tirasse de lá.
A dias não sente fome e não se alimenta direito. Porem seu físico ainda sentia falta, mesmo que sua mente não estivesse tão bem. Cansado dos treinos que teve, estava deitado a sonhar com outra vida, sobre ter feito outra escolha. Ter ficado calado. Mas algo logo o desperta como um soco. Tinha algo muito errado ali.
Ele salta da cama fogando a coberta sobre as velas da cômoda e corre para fora do pequeno quarto sem janelas, que ficava na área do casco, bem baixo e longe das saídas. E logo uma estrondosa explosão abala o solo tingindo os céu de vermelho.
Iroh corre para fora da tenda de Zhao tropeçando em seus temores, apenas para se frustrar ao ver o navio a onde se encontrava seu querido sobrinho afundar em chamas no mar.
Lagrimas presas de desolação preenchem o coração de Iroh ao ver seu segundo filho morrer, não adiantava ordenar que ninguém o busca-se, seu corpo muito provavelmente estaria em pedaços ou apenas mutilado. Serviria apenas para aumentar sua dor. Enquanto que Zhao se enche de um prazer e satisfação, regressando vitorioso a sua tenda.
Uma mascara surge em meio às chamas. Azul. Se misturando ao mar. Fazendo com que Iroh sorri-se. ---- Acabou. Ele esta livre agora...
(Essa parte ficou muito curta eu sei. Só que esse eu falar mais alguma coisa estraga. Se bem que para quem já conhece a trama original a novidade vai ser outra.)
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A lenda sem o avatar. (Livro 1 Agua)
FanfictionTrama:Se trata da trama de Avatar a lenda de Aang se Katara e Sokka nunca o tive-se liberto do gelo. Obs do autor: Avatar é uma trama meiga e gentil, sendo pra mim este sua única falha. Apesar de curtir um pouco Zutara prefiro os casais originais.