Reunidos.

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(Foi mal

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(Foi mal... travei... é um cap muito importante para mim.)

O modo de locomoção da princesa é assustador e impressionante. Ele nunca havia visto algo igual. Uma maquina.

Para quem cresceu e viveu no gelo entre cabanas, maquinas eram raras, e esta o impressionava e muito. Um largo e longo objeto que percorria grandes espaços em curtos períodos, sendo capaz de abrigar um pequeno exercito e vários criados, com áreas de mordomia e treino. Um trem sem trilhos. Que capais de escalar montanhas íngreme e cortar arvores densas, não deixava nada o bloquear.

Sendo assim logo ela chega as arvores a onde os homens haviam dito que os rebeldes estavam. Ela sorri com um deboche ao ver a fumaça da fogueira ao longe. ---- Mas que tipo de inúteis atacam a nação do fogo e depois fazem um sinal com o nosso elemento?

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Jet estava a tentar entender os sentimentos de Katara como o que eles haviam feito. A jovem havia se calado e o repudiava toda vez que trazia o assunto a tona.

Porem não tem tempo; logo sente a terra tremer sob seus pés e as arvores que sempre foram amigas o escondendo dos inimigos, cedem a sua frente.

A enorme construção se abre e dela, surge à bela e intimidadora princesa, que trajava seu uniforme e armadura costumeira. ---- Então é isso... que anda atacando as pequenas colônias. ---- ela afirma usando de um tom decepcionado. ---- Quem vocês pensam que são ao desafiar a nação do fogo?

---- Nos somos os Guerreiros da liberdade; e você logo conhecera do que somos capazes! ---- Jet fala com orgulho sem saber com quem estava conversando, achando ser apenas mais uma guerreira pomposa.

---- Este é mesmo burro, não é. ---- Tylee afirma entre risos. Já saltando em frente ao maior e o derrubando com apenas dois socos rápidos, que parece paralisar seu corpo. ---- Muito bem... Vamos brincar. ---- flexível como eles nunca viram, ela se curva para traz de modo a passar a cabeça entre as próprias pernas.

O que ocorre a seguir chega a ser ate ridículo de narrar...

A discrepância em diferença de força ofensiva era tamanha que os demais soldados nem se vêem na necessidade de ajudar à jovem, que sozinha derruba a todos.

Os pobres guerreiros da floresta não tinham chance contra Tylee sozinha, e Asula nem se mexe ou cogita se afastar da porta. O Jovem Sokka apenas observa a batalha, já havia visto muita gente morrer. Mas aquilo... aquilo era ridículo ela estava apenas brincando com eles. Era forte de mais.

Podia facilmente se livrar da ofensiva de Jet enquanto ainda se esquivava das flechas de Longshot e ainda por cima usava de seus socos rápidos para imobilizar o imenso Inho o que deixava os demais atônitos e sem saber o que fazer perante a tal situação.

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Por conta das brincadeiras libertinas com Tylee, ele havia conquistado certa liberdade e confiança das moças, que o deixaram livre pela maquina.

Porem em meio à batalha uma figura lhe chama a atenção. As costumeiras trancinhas em forma de franja, apele morena. Era sua irmã.

E sem pensar ele sai de dentro da construção pegando qualquer coisa que tinha a disposição para ser usada como arma e ficando a favor dos combatentes da liberdade.

Katara não sabe como reagir.

Fica perplexa, catatônica. Seu irmão... que tanto buscara estava bem ali parado a sua frente. Tinha surgido do nada, como mágica, entre a batalha e ela não tinha visto de onde.

---- Como ousa? ---- a princesa se pronuncia e se põe a ir em direção de Sokka, que gela preso em uma posição de combate defensiva.

---- Ela é... minha irmã. ---- ele se explica abaixando a guarda, sabendo que era inútil lutar e se pondo corajosamente entre as duas guerreiras e o grupo. ---- Por favor eu imploro. Faça qualquer coisa comigo, mas a deixe em paz!

---- Sokka...! ---- Katara o abraça já sabendo o que elas pediriam. Que ele se rendesse e fosse com elas em troca de todos ficarem bem. ---- Não, não por favor não! ---- ela chora e suplica, as lagrimas tão sinceras e sofridas percorrem sua face já tão desesperada. Soluça em agonia não o soltando, chega a amassar suas vestes e quase rasga-las. Como se segurasse ali toda sua esperança.

A princesa então se vira e parte. Não diz mais uma única palavra, apenas se vira entra na maquina e parte. O grupo, por sua vez, permanece catatônico no mesmo local, se erguendo e tentando entender o que havia ocorrido ali; de onde teria vindo tal guerreira e por que teria partido em pleno confronto já ganho? Teria o apelo da jovem em prantos surgido efeito no coração de um demônio...?

---- Azula? O que foi aquilo? Por que deixou ele lá com ela? ---- Tylee questiona impressionada esperando ouvir algo como "não pude machuca-los" ou me "lembrei do meu irmão, como será que ele esta?" mas os sorriso fúnebre da companheira faz seu coração gelar.

---- Você realmente não entendeu não é Tylle... ---- ela responde fria e vazia como os ventos árticos. ---- Só existe desespero quando ainda se tem algo a perder. Se eu os tirasse tudo como ainda os faria sofrer? Quem espalharia o nome e força da nação do fogo trazendo calafrius? Lendas são criadas pelos sobreviventes, aprenda isso Tylle. São os sobreviventes quem espalham o medo.

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Katara não sabia se estava chorando de alegria ou se ainda era pelo desespero de tirarem seu irmão novamente. Só sabia que estava chorando.

E mesmo depois da maquina partir e sumir em meio a densa floresta, ela ainda o abraçava forte, como se ele fosse sumir se ela o soltasse.

Ele finalmente desperta de seu transe forçado, olhando para a irmã e se dando conta do que havia acontecido. Ele então a abraça de volta e a aperta com força quase a ferindo. Queria ter serteza de que não era mais uma fantasia, que não estava mais forçando sua realidade. Que não tinha enlouquecido de vez.

---- Esta tudo bem Katara. Sou eu... estou bem aqui prometo que não vou a lugar nenhum... nunca mais.

(Assumo que na verdade tive alguns problemas com este cap do encontro. Depois de escrito não estava gostando e demorei muito para postar, e mesmo assim não tinha gostado e tive de prosseguir para relaxar e reler com calma e modificar poucas coisas. Crise de escritor acho. Já passou. Como já disse antes gosto de escrever esta trama, não importando as crises vou termina lá.)

A lenda sem o avatar. (Livro 1 Agua)Onde histórias criam vida. Descubra agora