(Estou seguindo de acordo com os livros. Mas claro que vou mudar muita coisa. Em vários comentários me disseram coisas que eu mesmo não tinha imaginado e por conta disso resolvi fazer nestes cap 7 e 8. Então se vocês querem ver algo... comentem.)
O vento acelera e castiga a costa. Não era o vento. Eram as próprias ondas que espancavam areia, terra e roxas. A balsa que vinha os pegar não poderia se aproximar. Ele nunca havia visto tanto poder em uma pessoa antes. A não ser ...
Sem medo, ela vem em sua direção. Ele esquece a dor, sentindo sua própria mortalidade nas mãos daquela algoz Silene.
A perda de sangue faz sua visão, que já não era boa, turvar. Katara salta sobre ele e retira a lamina com ferocidade o fazendo cair. De joelhos ao chão, ela não demora a continuar o ataque feroz; aproveitando-se de sua atual situação fragilizada.
Ele não podia usar sua dobra, ou então seria descoberto. Restava apenas suas laminas e seu treino de combate. Mas seu corpo não o obedecia.
Seus ataques pegavam de leve, ou de raspão. Não é que ele não queria matar a menina. Mas seu corpo não conseguia. E ela por sua vez, apesar da fúria e vontade; não podia contra ele; mesmo este estando gravemente ferido se defendia facilmente de seus golpes descontrolados e mal dados.
Claro que com isso eles perdem a balsa. Mas se eles ligam? Não. Lógico que não. Estava entretidos de mais para vê-la partir. Muito menos ver quando um outro navio se aproxima.
Este não era largo e baixo como a balsa. Mas longo e alto. Esguio para navegar com velocidade. Forrado de velas e de tripulantes mal encarados; que acostumados a uma vida no mar logo põe seus olhos sobre a bela jovem, ignorando completamente o rapaz que ela parecia subjugar.
Broncos e rudes os homens desembarcam já se pondo em direção a moça que toma posição defensiva. Eles sorriem debochando de sua tentativa de defesa. Lutar contra um moribundo que não queria feri-la era uma coisa; já vários homens que estavam loucos para "machuca-la" era outra coisa.
Novamente Katara se vê presa. Os homens a algemam e tacam em um galpão forrado de coisas roubadas. Lá fora ela podia ouvi-los terminar de saquear as pobres pessoas que vinham esperar pela próxima balsa. Um pequeno pergaminho lhe chama a atenção e ela rapidamente o pega para si. Era um raro pergaminho de dobra de água e ela se sente agraciada e com sorte. Seria uma agradecimento divino por ela ter atacado um demônio?
Pelas frestas ela vê seu oponente. Sentado ao chão e acorrentado a um mastro com ambos os braços para cima, este não se cobria mais com seu manto esfarrapado; seu corpo moldado em músculos estava gravemente ferido. Muito ferido. Porem suas bandagens que eram muito mal feitas estava se desfazendo. Mas ele se concentra mais em seu rosto. Não conseguia entender o porque daquela cicatriz tão grande em sua face. Muito menos o por que de te -lo posto preso ali. O que um bando de piratas queria com ele?
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A lenda sem o avatar. (Livro 1 Agua)
FanfictionTrama:Se trata da trama de Avatar a lenda de Aang se Katara e Sokka nunca o tive-se liberto do gelo. Obs do autor: Avatar é uma trama meiga e gentil, sendo pra mim este sua única falha. Apesar de curtir um pouco Zutara prefiro os casais originais.