(Vou ser honesto. Andei este tempo lendo e relendo coisas para aprimorar a maneira de escrever e ter novas idéias... Não vou esconder. Não me deu bloqueio de idéia só que não estava fluindo, ai achei que fosse falta de inspiração; e fui atrás de algo para melhorar.)
Recuperado de seus ferimentos o jovem segue com o plano de se reencontrar com seu Tio.
Ele havia pedido para uma velha amiga escrever uma carta usando um código que apenas os dois poderiam entender. Coisa muito arriscada pôs esta amiga era também muito ligada a sua irmã, porem era a única fora do reino e que ele poderia ter um contato já que esta tinha se unido a um circo itinerante.
Marcado o local do encontro ele apenas espera o navio chegar.
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Era apenas mais um dia de aula como qualquer outro, ele esperava sentado no corredor iluminado por tochas fúnebres, sua mãe vir buscá-lo.
Tinha discutido com a professora novamente e ganhado uma advertência.
---- Me de isso!
---- Naãaaooo!
---- Me da agora!
---- Mas é meu!
---- Idai? Eu quero! Meu pai é ministro e o seu apenas um regente idiota de uma vila inferior; você é inferior a mim; então me obedece e me da!
Uma discussão entre duas garotas chama sua atenção pelos argumentos. Ele já estava encrencado, que mal faria piorar um pouco mais?
---- Deixa ela em paz. Você não vai pegar nada. ---- ele ordena ao se aproximar do grupo de meninas que se formava por conta da bagunça.
---- Mas ela tem que aprender que... ---- a jovem de vestes mais requintadas se afasta ao reconhecer o príncipe, mas não larga a caixinha.
---- Me de. ---- ele estende a mão, e o restante das jovens se afasta. Ela reluta em entregar, abraça o objeto que não era seu, e depois entrega saindo do corredor as pressas.
---- Toma. ---- ele devolve o objeto e se vira para voltar a seu canto. ---- Não traga coisas que os outros possam querer.
---- O-obrigada... ---- a voz suave e tímida chega a seus ouvidos como um murmúrio. E ele se vira para olhar o motivo de tanto alarde.
Era um objeto azulado, estranho pos nunca havia visto tal cor e a jovem ,por sua vez, o abraçava com força se reclinando como uma forma de mesura. Seus cabelos negros caem sobre a caixa tampando-a.
---- Que cor é esta? ---- ele aponta para a caixa, curioso. O tom claro combinava com apele alva da jovem.
---- Azul. ---- ela responde assustada. Não imaginava que o príncipe iria se interessar a ponto de lhe virar mais que duas palavras. ---- É a cor dos dobradores de água senhor. Moram ao norte e ao sul. É muito raro e eu... queria mostrar a sua irmã. Ela não acreditava que eu possuía tal objeto, e me pediu para trazer hoje. ---- ela prossegue o relato vendo que este mantinha o interesse na conversa. ---- Ela disse que achou a cor feia e nojenta...
---- É mesmo a cara dela... Você quem outras coisas destas tribos? Parece ser algo raro. Esta cor... Azul, a cor do mar.
---- A cor da despedida... Conheço o poema senhor. ---- a jovem sorri, mas logo se intimida e volta a fazer outra mesura. ---- Desculpe. Não tenho senhor... esta é a única coisa desta cor. ---- por alguns segundos ela receia em prossegue a falar. ---- O senhor a deseja? ---- ela então ergue os braços o entregando.
---- Ela é sua. Se eu quiser algo, trarão para mim. E não será uma caixinha de jóias... ---- bruto ele responde e se vai.
Mas a jovem fica a observar esta atitude tão... gentil.
Normalmente os membros de castas superiores tomam o que acham que lhe é devido, mas ele parecia ter uma noção diferente do que era certo e errado.
Não demora e logo uma jovem de tranças vem ate ela e a leva de volta a classe. Ele fica a observá-las sair. Já havia visto a segunda jovem antes, talvez em sua casa. Não tinha plena certeza.
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O navio logo chega, ele sem demora, desacorda um soldado tomando suas vestes. Tarefa fácil era apenas aborda-lo por traz e jogar o homem desacordado em um local que não atrapalha-se ate que o navio partisse, e ninguém notasse a troca.
Com a ajuda de seu tio ele sobe a bordo esperando que este logo arrumasse qualquer desculpa para partir. Mas o senhor estava tomado por um fogo antigo, algo que seu sobrinho nunca vira.
Ele havia descoberto que a encomenda do ataque ao navio do sobrinho tinha sido obra de Zhao e estava furioso como nunca.
---- Deixe isto de lado tio! ---- o jovem retira o capacete deixando seu rosto e sua marca a mostra. Não fazia mal, estavam sozinhos nos aposentos do comandante. ---- Eu estou bem. Já podemos ir, esqueça isso... Ele não pode me ferir com algo tão...
---- E ir apara onde Zuko? ---- era crueldade. Ele sabia que o rapaz não tinha a capacidade mental de responder a tal pergunta. ---- Desculpe garoto. Mas não posso deixar as coisas assim eu...
---- Senhor? ---- a porta se abre bruscamente e o jovem se mantém de costas para ela. Se havia algo que pudesse ser reconhecido era seu rosto, sua cicatriz. ---- O General Zhao solicita sua presença imediata.
---- Certo. ---- ele apenas deixa o jovem na cabine, não poderia marcar sua presença como algo relevante.
Iroh estava determinado e ao mesmo tempo desnorteado, se isso fosse de alguma maneira possível. Almejava apenas o bem de seu sobrinho. Porem o banimento era algo perpetuo, não haveria chance alguma de eles encontrarem o avatar. Este estava desaparecido há séculos, na verdade há exatamente um século inteiro, 100 anos. O tempo que durava a guerra.
Zhao estava a admirar o mar com um semblante de vitória; e assim que Iroh chega este o revela sobre o plano de escurecer a lua.
Ele revela ter descoberto tudo o que precisava sobre o mundo espiritual em uma grande biblioteca há anos atrás; uma biblioteca que ficava escondida no deserto. Iroh por sua vez fica horrorizado com tal idéia, escurecer a lua era mexer com o equilíbrio do mundo.
---- Acho que você já deve ter entendido meus objetivos de telo abordo. ---- Zhao pontua afim de por um fim na discussão. ---- Todos sabem que você é um grande entendido sobre o mundo espiritual. Sei bem de sua viagem ate o lado deles... Entre outras coisas. ---- o homem pomposo o olha por sobre ombros como se soubesse de algo que não deveria. E Iroh logo volta a pensar em seu sobrinho, não imaginando o que poderia ser alem disso.
---- Então meu caro... Você esta se contradizendo. Me trouxe a bordo por causa de meu conhecimento sobre o outro lado.... e não quer me dar ouvidos? ---- indaga o velho ao peita-lo de volta, com um meido sorriso ameaçador nos lábios. ---- Você não faz idéia de onde esta se metendo. Esta claramente entrando em um terreno desconhecido e mexendo com...
---- Forças que desconheço? Não seja tão ingênuo. ---- o general pontua antes de deixar o senhor sozinho, descendo as escadas do convés. ---- Estudei muito sobre as dobras e suas origens. Sei tudo sobre as tartarugas leão ate mesmo o envolvimento do primeiro avatar com tudo isto. ---- ele para sobre os degraus antes que saísse do campo de visão do senhor que o fitava com horror nos olhos. ---- Os dobradores de água são mais fortes de noite, pos sua dobra vem da lua igual a nossa vem do sol...
O senhor serra os punhos vendo que o conhecimento de Zhao não era assim tão restrito. Ele sabia o que estava fazendo e realmente almejava este resultado. ---- Não se deve mexer com os espíritos.
(Quero agradecer a todos que tem tido esta paciência comigo ate o momento. E avisar que o livro 2 sairá um pouco da rota do original, ate por que a falta do protagonista pesa muito.)
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A lenda sem o avatar. (Livro 1 Agua)
FanfictionTrama:Se trata da trama de Avatar a lenda de Aang se Katara e Sokka nunca o tive-se liberto do gelo. Obs do autor: Avatar é uma trama meiga e gentil, sendo pra mim este sua única falha. Apesar de curtir um pouco Zutara prefiro os casais originais.