Capítulo 20

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vou prolongar a história um pouco, a fic deve ir até o cap 30, por aí!! aproveitem esse capítulo rs

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Noah, é claro, estava fingindo. Ele ainda ia descobrir porque Aidan estava sendo obrigado a fazer qualquer tipo de coisa por seus pais. O menino gostou de Aidan ter se desculpado, parecia realmente estar arrependido, nessa parte Noah achou que era verdade. Agora, o resto, ainda tinha muito o que pesquisar.

O domingo para S/N, por outro lado, foi frustrante. Não recebeu nenhuma mensagem de Dylan. Nem de ninguém. Millie estava com Sadie, Finn estava em uma festa de aniversário de algum parente, Jack com os amigos mais velhos, Caleb fazendo trabalhos extras, Noah e Aidan, bom... ela não sabia, mas estavam fazendo as pazes. Sem nada para fazer nem ninguém para conversar, a garota resolveu dar um passeio, sozinha.

Colocou uma roupa confortável (imagem) e prendeu seu cabelo em um rabo de cavalo alto.

Colocou seus tênis de caminhada, e decidiu ir até um parque diferente para dar algumas voltas, o que ela não fazia ideia era que a mansão que Noah tanto falava ter encontrado Aidan, ficava na mesma rua

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Colocou seus tênis de caminhada, e decidiu ir até um parque diferente para dar algumas voltas, o que ela não fazia ideia era que a mansão que Noah tanto falava ter encontrado Aidan, ficava na mesma rua.

P.O.V S/N

Eu estava dando a segunda volta pelo parque. Eu não venho muito aqui, por ficar meio longe da minha casa, mas é bem bonito. Diferente do parque que sempre vou, aqui é cheio de árvores, formando uma pequena floresta, ao redor da pista. O cheiro de eucalipto era forte, e isso tornava um tanto agradável.

Respiro fundo e aperto o passo, andando mais rápido. Vejo algumas pessoas andando atrás de mim, e percebo que elas me seguiam desde que cheguei, mas não ligo, afinal, estou em um lugar público. Só começo a achar estranho, quando começam a sussurrar e rir. Escuto eles se aproximando e corro mais rápido, logo fazendo eles correrem também. Ao olhar pra trás, pra ver se estavam perto, esbarro em alguém e acabo caindo.

-Oi, S/N. Se importa de vir com a gente?

Um deles fala, apontando uma faca pra mim. Começo a me desesperar e tentar sair dali, mas sou puxada com força pelo braço e arrastada até o meio da floresta.

-Five vai gostar da surpresa.

Outro dos homens ri, acendendo um cigarro. Five... O mesmo nome da mensagem que recebi naquele dia. Será que eu realmente estava sendo seguida quando me sentia observada? De quem será que estavam falando?

-Vai, pega o telefone, vamos acabar logo com isso.

Uma mulher diz, dessa vez. Ela era alta e se vestia elegante até demais para um parque. O homem que me apontava a faca tirou um celular do bolso, e a entregou. Depois de digitar alguns números, ela leva o aparelho até o ouvido, esperando a pessoa atender. Logo, ela fala que está comigo e que se tal pessoa não aparecer em 30 minutos, eu seria entregada "ao velho". Do que eles estavam falando? Iam me mandar pra Turquia e me vender pra um velho rico e tarado?

-Ele tá indo, vamos levar ela pra mansão.

Ela diz, e logo eles me puxam de novo. Me tiram do parque e dizem para eu andar calmamente e se eu tentasse fugir, me matariam. Ah, claro, estou super calma agora! Com o corpo todo tremendo de medo, segui eles até uma mansão. Espera... Uma mansão? Isso parece familiar.

Um deles me joga em um quarto escuro, enquanto outro me amarrava em uma cadeira. Já com os pés e mãos presos, ele passa uma fita cinza em minha boca. Eles me trancam sozinha ali e eu sinto o desespero tomar conta. Algumas lágrimas saem de meus olhos e eu começo a me mexer impaciente tentando me soltar. Vendo que aquilo não daria em nada, olhei para os lados, na esperança de ter qualquer coisa que me ajudasse, mas não tinha nem mesmo uma mosca.

Minutos se passaram, que pra mim pareceram horas, e escuto vozes do outro lado da porta.

-Finalmente, Five. Achei que estava deixando ela de presente pra gente.

Um dos caras diz para o tal de Five, que apenas pergunta onde eu estava. A voz dele parecia muito familiar, mas naquele momento eu não conseguia ligar os pontos.

Escuto passos se aproximando e começo a gritar, ou tentar, já que a fita não deixava o som sair. Me mexo ainda mais, fazendo a cadeira arranhar o chão. A porta, finalmente, é aberta, dando a visão das pessoas que tinham me sequestrado, e, passando por elas, vi o Five. Ou devo dizer, vi o Aidan.

Maniac // Aidan Gallagher Onde histórias criam vida. Descubra agora