C.B/P. O. V/ Capítulo 17
Eram 22:30 e era sexta-feira. A Dayane ainda tava na minha casa, foi ontem que ela veio bêbada pra mim e eu a aceitei aqui. Sinceramente tenho me sentido como uma adolescente perto dela, quando ela vai no apartamento dela(Que inclusive é ao lado do meu), eu me sinto triste e vazia, parece até que eu fui deixada por ela pra sempre e eu juro que a ida dela não demora nem 5 minutos e ela já tá de volta.
Nós estamos nos dando bem, claro. Ela continua engraçada, linda e cativante. Continua do jeito certo pra fazer com que eu me apaixone pra ser mais exata, mas agora pareço ter uma Dayane 2.0 já que ela aprendeu a cozinhar e faz uma lasanha perfeita que eu carinhosamente apelidei de " Lasanha dos deuses além do céu". Não quero me perguntar da onde tirei isso porque tenho até medo das ideias que saem da minha cabeça de vez em quando, mas foi esse nome que eu dei e ela aceitou muito bem ele e sorriu ao me ouvir o dizer.
Curiosamente nós estávamos falando sobre nomes de comida e rindo com coisinhas bobas do filme da Disney que tem um ratinho como mini chef. Eu adoro esse desenho, nunca fiquei tão feliz na minha vida por ver um rato se dando bem. A conversa engraçada e divertida que eu e a Day estávamos tendo foi interrompida pela ligação da minha mãe que estava em londres enquanto eu estava por aqui e eu senti meu coração ser preenchido por um misto de sentimentos que me davam a sensação de calma e acolhimento.
- Oi mãe - Falei assim que atendi o celular, eu estava com um sorriso todo bobo no rosto e sabia bem disso.
- Oi meu amor, como você tá? Liguei pra saber como estão as coisas por aí - Normal. Minha mãe me ligava quase todos os dias pra saber como eu tava, mas eu não a culpo. Meu tio ainda tá solto e eu preciso me cuidar bem mais agora.
- Eu tô bem e tá tudo bem por aqui.
- Tem ido trabalhar direito né Caroline? Mesmo que você esteja mal por causa da Day, não pode parar sua vida - Sim. Ela sabia sobre a Day.
- Nós já nos resolvemos mãe. Na verdade, ela tá na minha frente agora - Falei rindo e com certeza minha mãe estava surpresa do outro lado da chamada.
- Põe no viva voz, quero falar com ela - Fiz o que ela pediu e então avisei qie a Day estava escutando.
- Fico feliz por você estar de novo com a Carol. Quando eu for pra casa dela irei fazer um almoço para que tenhamos tempo para nos conhecer, Dayane
- Ah Dona Roseli, eu vou adorar conhecer você. - Ela falou toda sorridente e eu tava feliz com aquilo. Eu finalmente poderia ver meus pais conhecendo a mulher que eu amo e isso era tudo que eu mais queria.
- Só Rose, Day. Agora preciso ir, eu e Isaías temos uma reunião. Vou desligar Carol, amo você Filha e direi ao seu pai que você mandou um beijo pra ele. - Ela falou e então desligou o celular.
A day me olhava com uma admiração e felicidade que a tempos eu não via e eu me sentia bem com aquilo. Eu coloquei o celular em cima da mesinha de novo e voltei a me sentar do meu lado enquanto ela ainda me olhava daquele jeito, era bom ter ela aqui.
- Como achou eles? - Ela perguntou nos tirando daquele pequeno silêncio.
- Achei eles depois de quase declarar guerra a minha família. Descobri que meu tio Lucio inventou várias coisas sobre meus pais e fui atrás deles na frança..Depois que eu deixei você eu fui atrás dos meus país. - Respondi com o olhar baixo. Não queria ter deixado ela, mas meu tio me queria na França e eu havia descoberto que meus pais estavam lá e precisava deles.
- Como assim?
- Bom. Eu fui pra casa do meu avô e ele acabou me contando que meus pais estavam vivos e que eles nunca foram os culpados pela morte da minha avô pra pegar a direção das filiais da família. Foi meu tio Lucio, ele envenenou a própria mãe só pra ser dono de tudo e colocou provas falsas pra que meus pais fossem presos. Eles fugiram pra França e ficaram em uma casa que eles haviam comprado, meu tio disse que eu deveria ficar com ele ou então ele iria me matar e por medo meus pais precisaram me deixar já que de um jeito ou de outro eles sabiam que Lucio nunca iria me machucar.
- Como eles iam ter certeza disso?
- Simples. Se eu morresse do nada todos iriam estranhar o fato de que todos que poderiam virar donos da empresa estavam mortos. Meus país fugiram, mas pra todos eles haviam morrido, minha avô não estava mais viva e meu avô nunca quis a empresa. Eu era a única dona, mas era de menor e não poderia fazer nada, somente o Lucio então ele não poderia ficar longe de mim só pra se manter no poder. - Isso tudo era verdade. Ele nunca poderia fazer nada comigo porque eu sempre fui a herdeira de tudo e minha avô deixava isso bem claro. Só fico me perguntando se o Lucio vai voltar pra tentar alguma coisa ou vai finalmente sumir de vez.
- Eu não sei nem o que dizer em relação a isso...Seu tio é um pscicopata - Ela falou e parecia completamente chocada com aqueles fatos e parecia assimiliar essas informações bem lentamente. Eu sei como ela se sente, quando entendi tudo isso fiquei desse jeito também.
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.Eu e a Day ficamos conversando por mais um tempo enquanto víamos "A culpa ê das estrelas". No final do filme a Day ficou extremamente indignada com a morte do personagem principal e eu fiquei rindo do ADP(Ataque de Pelanca), dela. Eu fui dormir primeiro porque ela queria ver mais um filme e eu estava morta de cansaço e então fui me deitar.
Depois de mais ou menos uns 15 minutos ela veio pro meu quarto e se deitou ao meu lado pra me abraçar, aquele perfume forte e ao mesmo tempo suave que ela tinha invadiu minhas narinas do mesmo jeito que o calor do corpo dela embaixo do edredom invadiu meu corpo e assim eu finalmente consegui dormir.
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Babys vocês acham que a forma de escrita que eu tô fazendo ultimamente tá boa? Tô achando meio ruim sla
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\\ Back to You \\
FanfictionDayane de Lima Nunes após ter uma discussão com o pai acaba tendo um acidente. A mulher de 25 anos que é casada com Daniela Ferreira Nunes acaba sofrendo um dano em sua memória que a faz esquecer da própria esposa, mas a vida a faz conhecer Carol Bi...