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D.L/P. O. V/ Capítulo 20

Depois de me tornar oficialmente namorada da Carol(De novo), eu tomei um banho e fui pra casa dela almoçar com os pais dela, finalmente tive o prazer de os conhecer e eu adorei eles dois, mas parece que não fui a única a gostar do dia.

Carol só sabia sorrir e eu nunca tinha a visto dar tantos sorrisos felizes em um dia por causa de um simples almoço, eu bem sabia que a comida não era o principal motivo daquela felicidade mesmo que o gosto tenha sido perfeito. A Carol estava feliz ao lado dos pais dela e eu estava feliz por ela, sei bem o que passei por não tê-la ao meu lado durante anos, mas não posso a culpar porque querendo ou não se ela decidisse fazer de tudo pra ficar iria acabar perdendo os pais e se ela fizesse isso eu nunca me perdoaria. Todo nosso sofrimento por estar longe resultou na saudade, mas pelo menos ela encontrou as pessoas que ela mais ama no mundo, depois de mim, óbvio(Isso foi brincadeira).

- Adoramos conhecer você Day, fico feliz de ver você e a Carol juntas. É evidente que vocês duas se amam e são felizes uma com a outra - Minha sogra soltou essa fala e eu fiquei vermelha na mesma hora, era novo receber elogios vindo dos meus sogros e eu tava feliz com isso.

- Mãe para, vai deixar a Day mais vermelha do que ela já tá - A Carol falou e eu vi que ela tava se segurando pra não rir da minha cara.

- Amor para de querer rir de mim - Falei e foi aí que ela começou a rir de mim. Então eu como uma boa manipuladora fechei a cara e cruzei os braços enquanto olhava pra Carol.

- Desculpa, desculpa, desculpa - Ela falou retomando o fôlego que ela tinha perdido de tanto rir e começou a me dar pequenos beijinhos que me fizeram tirar aquela cara de brava rapidamente e logo ficar com uma cara toda abobalhada.

- Vocês duas são uns amores juntas. Nós vamos nos deitar pra dormir, estamos cansados da viajem. Boa noite meninas, novamente, foi um prazer te conhecer Day - Dessa vez foi meu sogro que falou e eu agradeci, e vi eles seguindo em direção ao corredor, logo entrando no quarto que ficava na última porta. Agradeci mentalmente pelo fato do quarto da Carol ser longe do quarto deles, qualquer coisa que a gente faça com certeza não vai ser ouvida por eles desse jeito.

- No que tá pensando? - A Carol perguntou me tirando dos meus pensamentos meio impuros que eu obviamente não diria a ela.

- Nada demais amor, vamo deitar? Tô com sono - Menti. Só queria que ela não me perguntasse mais sobre o que eu tava pensando.

- Tá com sono? Que triste, eu queria fazer algo com você hoje - Ela falou de um jeito malicioso e eu queria muito mesmo ter me fingido de sonsa, mas não dá pra se conter perto dela.

- Perdi o sono - Falei e ela começou a rir.

- Meu Deus Dayane, sua tarada - Tarada não. Totalmente viciada no seu corpo sim. - Vamos deitar? Tô cansada, de verdade

- Vamos baby - Me levantei e então fiquei de mãos dadas com a Carol e nós fomos nos deitar.

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Antes de deitar eu tomei banho e a Carol trocou de roupa, coloquei uma calça moletom e uma camisa larga que era minha assim como a calça e eu tava tentando saber o motivo das minhas roupas estarem na casa dela, mas nem ao menos me lembrei de ter deixado elas por aqui e acabei desistindo de pensar sobre isso.

Eu me deitei na ponta da cama e a Carol no canto como de custume, eu havia ido em direção ao corpo dela embaixo do edredom e estava na famosa concha com a Carol e tava tudo bem até ela começar a se mexer.

Eu realmente não tava me concentrando muito no fato dela estar mesmo dormindo ou estar fazendo aquilo pra me provocar então eu automaticamente parei de a abraçar e fiquei de barriga pra cima. Eu não tava totalmente excitada com aquilo, mas se eu continuasse vendo ela se mexer em mim eu iria ficar e eu não acho que ela se sentiria confortável com isso.

- Day, por que me soltou? Eu gosto de dormir abraçada com você - A Carol falou toda manhosa e no tom de sua voz ela não tava com o menor sono. Ótimo, tenho uma pessoa focada em me provocar do meu lado em uma cama.

- Desculpa baby, acho melhor eu ficar assim. - Falei e a vi virar seu corpo na minha direção pra que ela pudesse me olhar.

- Ei! Por quê?! - Ela perguntou indignada. Eu respirei fundo e estava tentando decidir se falava que se ela continuasse se mexendo daquele jeito eu iria ficar de pau duro ou então eu diria que era porque eu dava com dor nas costas. A segunda opção não me parecia tão ruim.

- Porque se eu continuar abraçada com você eu vou ficar de pau duro e eu sinceramente me sentiria honrada em poder dormir agarrada a você, mas agora realmente não dá, desculpa - Falei sem a olhar e então ela sem falar nada se sentou em cima de mim, ou seja, ela estava literalmente em cima de mim e do meu pau. Obrigada por melhorar essa noite Caroline.

- Eu gosto de saber que ainda consigo te deixar excitada tão rápido - Ela falou de um jeito totalmente safado e então se aproximou do meu rosto e me deu um beijo quente que fez minhas mãos começarem a andar pelo corpo dela, apertar a sua cintura e a ver rebolando em cima de mim.

Essa noite vai ser longa.

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