*Segunda-feira pela manhã no DP*
JUSTIN
O dia de ação de graça estava chegando, logo entraríamos em recesso e só voltaríamos depois do natal, essa semana era a chance que eu tinha de pegar tudo o que Austin tinha referente ao caso Madson, então decidi aproveitar que ele iria chegar mais tarde hoje e fui até a sala dele, entrei com cuidado e comecei a olhar o seus arquivos na estante, sentei em sua mesa e comecei fuçar em tudo que havia ali tentando deixar tudo da mesma forma que estava, então encontrei um CD em sua gaveta: "Imagens casa Madson", não foi difícil deduzir que se tratavam das imagens de segurança da rua da casa da Reachel, peguei o CD, olhei a pasta do processo, até então a única coisa que poderia aproximar Austin dos responsáveis pelo assassinato dela era o vídeo.
Fui para a minha sala, abri o CD no computador, droga... ele tinha a imagem minha e da Spencer (S) entrando e saindo da casa, liguei rapidamente para ela.
J: Spencer, achei um CD com as filmagens da noite que estávamos na casa da Reachel.
S: Droga Justin, como assim? Você precisa sumir com isso agora!
J: Eu sei! Mas a questão é que existem cópias desse CD, provavelmente com a promotoria.
S: Que inferno Justin, eu pedi a sua ajuda justamente pra que não me pegassem!
J: Não vão te pegar! Mas você precisa sumir por um tempo, vai pra bem longe!
S: Não posso fugir assim, eu preciso pegar a minha sobrinha.
J: Qual é o seu problema?! Você MATOU a mãe dela!
S: Você sabe que não era a minha intenção! Eu só queria que ela me dessa o que era meu!
J: TÁ BOM! Chega, eu vou dar um jeito nisso aqui e vou descobrir ontem sua sobrinha está, mas você precisa ficar escondida, porque quando descobrirem que você é a irmã da Reachel as coisas vão se complicar!
S: E a advogadazinha intrometida ? Deu um jeito nela?
J: Infelizmente sobreviveu, mas vou atrás disso também.
S: COMO ASSIM?! Você nunca erra um tiro JUSTIN!
J: CACETE SPENCER!
A porta abriu, era o Austin, ele ficou me encarando confuso e surpreso.
J: É... eu preciso desligar, depois a gente conversa. (disse desligando o telefone)
A: Está tudo bem?
J: Ah... está sim, problemas pessoais, o que você precisa?
A: Temos uma ocorrência para ir, vamos.
J: Tá vamos.
Peguei minhas coisas e fomos para o carro, era um assalto que havia ocorrido em um banco, um segurança ficou ferido, enquanto eu conversava com o outro segurança escutei Austin conversando com alguém no celular: "Olivia, eu passei o caso para vocês porque eu sei que são os melhores, precisam descobrir quem matou ela e quem tentou matar Lauren o mais rápido possível", Austin havia passado o caso para a unidade de vítimas especiais sem avisar ninguém?
Isso complicaria ainda mais os meus planos, Olivia Benson e Elliot Stabler eram os melhores investigadores, Olívia já havia trabalhado com a homicídios e Stabler com o departamento de combate ao tráfico de drogas, eram muito bons no que faziam e a qualquer momento chegariam em mim e na Spencer, Autin era grande amigo dos dois, isso só iria complicar os meus planos.
Quando saímos do local do assalto, resolvi me aproximar mais de Austin, eu precisava que ele me contasse mais coisas sobre o caso.
J: Hey, que tal a gente passar naquela cafeteria que a gente viu no caminho e tomar alguma coisa?
A: Tudo bem, a gente só não pode demorar hein.
Traçamos rumo a cafeteria, era um lugar até agradável, agora eu tinha que aproveitar a oportunidade, nos sentamos em uma mesa perto da janela, pedimos dois cafés e umas rosquinhas (típico de policiais amigos, certo?).
J: Cara... esse fim de ano vai ser complicado hein.
A: Nem me fale, não que os nossos finais de ano sejam tranquilos, mas com agentes fora de campo sobra mais trabalho.
J: Verdade... e vem cá, aquele caso lá da milionária que morreu...
A: Reachel Madson?
J: Isso, não vi mais nada sobre o caso.
A: Eu decidi passar para o pessoal da unidade de vítimas especiais.
J: Mas ela não foi estuprada certo?
A: Não, mas a gente está muito sobrecarregado lá no DP, então resolvi pedir para a Benson e o Stabler aceitarem o caso, não se trata de um estupro mas eles tem muita experiência em vítimas como a Reachel.
J: Entendi, e a Lauren? Faz tempo que não vejo ela...
A: Não ficou sabendo?
J: Do que?
A: Tentaram matar ela na saída da universidade uns dias atrás...
J: Tá de brincadeira! Como assim? (fiz cara de surpreso)
A: Não sabemos muita coisa, isso também está nas mãos da Benson e do Stabler.
J: Mas ela está bem?
A: Sim, quem atirou errou a mira por pouco, ela está se recuperando agora, tirou licença da faculdade e do escritório, parou a vida praticamente.
J: Caramba... que pesado... bom se eu puder ajudar em alguma coisa...
A: Não... já tem gente envolvida demais nisso tudo Justin, melhor deixarmos esse assunto e voltarmos para o trabalho.
J: Espera (coloquei a minha mão na dele) você sabe que pode contar comigo certo Austin?
A: (ele olhou para a minha mão e depois me encarou) Bom saber... (Sorriu, se levantou e foi até o balcão)
Eu não tenho certeza, mas sempre percebi que Austin agia diferente comigo, me olhava diferente, eu não acreditava na teoria de que ele poderia ser gay, ou pelo menos Bi, até pelo fato dele ser o tipo de cara que toda mulher pagaria para ficar com ele, mas a forma com que ele reagiu quando eu coloquei a minha mão na dele... eu fiquei surpreso, outro policial teria surtado, mas acho que posso usar isso ao meu favor.
"Droga Spencer... eu vou ter que virar gay pra te livrar disso tudo", pensei enquanto olhava Austin no balcão, o plano poderia dar certo, se eu conquistasse Austin e ele me correspondesse eu poderia ter acesso a muitas informações, eu amo a Spencer e faria qualquer coisa por ela, afinal, quais são os limites para proteger quem amamos?
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ENTRE LINHAS
FanficLauren Jauregui uma grande advogada e professora na Universidade de New York. Camila Cabello Advogada criminalista que agora se tornou promotora de justiça acaba de chegar na cidade para cuidar do seu primeiro caso a pedido de seu amigo Austin detet...