FORCED | b.e (hiatus)

fourteen

TW: ESTUPRO

BILLIE EILISH

Cheguei no meu escritório e me joguei na poltrona de couro atrás da minha mesa. Abri meu notebook e comecei a checar a contabilidade da empresa, os lucros e as ações.

Alguns minutos depois ouvi o som de batidas na porta, e atrás das paredes de vidro, percebi na mesma hora quem estava ali. Jeremy. Sem pensar duas vezes, apertei o botão embaixo da minha mesa, destravando a porta e vendo ele entrar em seguida.

- Conseguiu o que eu te pedi? - perguntei levantando meu olhar e o encarando. Ele sorriu convencido e jogou uma pasta a minha frente.

- Só acho que você vai ter bastante trabalho pra conferir toda a ficha dele - ele deu uma risada depois de falar e eu estreitei meus olhos em sua direção.

- Tem muita merda? - perguntei ja preocupada, sabendo que o Baylor e o Joe estavam na minha casa junto com a Crystal.

- Merda pra caralho. - ele levantou as sobrancelhas e eu suspirei, apoiando minhas costas na poltrona e pegando a pasta, analisando a grossura dela. - To liberado?

- Ta sim, Jeremy. Obrigada. - murmurei ainda sem desviar da pasta e logo ouvi a porta bater.

Suspirei fundo e abri a mesma assim que ele saiu, começando a ler tudo que tinha ali. No início, tudo parecia normal. Até que...

- Acusado de cinco estupros? - eu murmurei pra mim mesma - Puta que pariu! - me levantei na mesma hora e peguei minhas chaves, saindo em disparada do escritório, deixando até meu celular pra trás.

Joe vai se ver comigo.

CRYSTAL KLEIN

Senti duas mãos circularem minha cintura enquanto eu dormia e me mexi, querendo que a Billie soltasse meu corpo e me deixasse no estado de relaxamento que eu estava, bem quietinha. Nós havíamos voltado da viagem ontem e chegamos bem tarde na casa dela. Inicialmente viramos pela manhã, mas pela neblina no aeroporto, decidimos vir a noite e aproveitar mais um dia lá.

Senti a mão dela descer pelas minhas costas e parar na minha bunda, e a primeira coisa que veio no meu pensamento foi ela se masturbando enquanto eu dormia. Soltei um gemido de reprovação e me mexi de novo, percebendo o aperto na minha cintura aumentar em seguida.

Senti o corpo dela colar no meu e percebi que tinha algo de errado na situação, ja que senti algo duro pairar entre as minhas nádegas cobertas só pelo meu shorts do pijama, e confirmei que algo não estava certo assim que senti o rosto da pessoa encostar no meu pescoço e roçar com a barba no mesmo. Abri meus olhos assustada e percebi que claramente, não era a Billie que estava do meu lado. As mãos que antes seguravam minha cintura, agora circulavam ela com força me impedindo de me debater. Assim eu pude ver as tatuagens do infeliz do Baylor ali. Eu soltei um grito assustada e escutei sua risada no meu ouvido.

- Eu prefiro fazer isso com você dormindo, mas já que quis acordar... - ele soltou outra de suas risadas medonhas e eu ja senti o desespero pairar em mim.

- O que você ta fazendo? - perguntei sem fôlego pelo medo enquanto eu tentava me soltar de seu aperto.

- Você sabe muito bem o que eu to fazendo. - ele murmurou rouco, agora começando a beijar o meu pescoço enquanto uma de suas mãos ágeis arrancaram o shorts que cobria minhas partes e eu inevitavelmente comecei a chorar - Não chora, querida. No final você vai gostar.

- Você é louco! - eu exclamei desacreditada, tentando me convencer de que isso não passava de um pesadelo - Se a Billie descobrir....

- Se ela descobrir, as pessoas que você ama morrem - ele sussurrou no meu ouvido e colocou a ponta do pau bem na entrada da minha bunda.

- Baylor, por favor, não faz isso - eu implorei trêmula - Por favor, eu to te implorando! - tentei novamente, caindo na realidade que aquilo infelizmente tava acontecendo.

- Pode implorar o quanto quiser. Eu te avisei que tudo que eu quero, eu tenho. - ele murmurou por fim e no mesmo instante, enfiou o pau dele com tudo em mim, fazendo eu soltar um grito de dor e fazendo eu começar a chorar.

Ele entocava com mais e mais força e eu ja perdia toda a minha. Eu não acreditava que aquilo realmente tava acontecendo.

Ouvi a porta ser bruscamente aberta e não tive forças pra me mover da posição em que eu me encontrava. Eu só queria sumir.

- SAI DE CIMA DELA, SEU FILHO DA PUTA! - ouvi a voz raivosa da Billie e só senti ele sair bruscamente de dentro de mim, e comecei a ouvir barulho de soco, mas não tive coragem de me virar pra olhar. - SEU FILHO DA PUTA DESGRAÇADO, EU SÓ NÃO TE MATO PORQUE NÃO QUERO PAGAR PROPINA POR UM LIXO COMO VOCÊ! - ouvi um chute - SOME DA PORRA DA MINHA CASA, SEU VAGABUNDO! E TORCE PRA EU NUNCA MAIS TE VER NA MINHA FRENTE! - ela gritou de novo, depois ouvi barulho de mais passos e alguém sendo arrastado. - Crystal? - ela se aproximou de mim com a voz mais mansa. Assim que sua mão tocou em mim, eu me esquivei e a encarei sem conseguir segurar minhas lágrimas.

- Me deixa sozinha - eu pedi com a voz fraca e ela apertou um lábio contra o outro - Por favor, só me deixa quieta.

- Eu quero te ajudar - ela disse com a voz fraca e eu engoli em seco.

- Só me da uns minutos, por favor. - eu implorei com a voz trêmula.

- Tudo bem, mas eu ja volto. - ela murmurou contrariada. Eu forcei um meio sorriso e ela se virou, saindo do quarto.

Eu voltei a minha posição inicial e pousei minha mão na minha bunda, gemendo de dor pelo contato forçado que teve ali. Inevitavelmente eu voltei a chorar ainda mais alto, não acreditando que aquilo realmente aconteceu comigo. Comecei a soluçar.

A dor que eu sentia, dessa vez, não era só física. E eu não sabia se algum dia me curaria dela.

_______________

Ficou curto e ficou um cocô. Mas foi mais pra atualizar e agora vai começar os negócio. Fic minha sem tragédia não é fic 💁

Nunca apareço, e quanto apareço faço isso kkkkkk a

Amo vcs, fim de semana atualizo de novo.