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Acordei e a claridade invadiu meus olhos, fazendo com que tivesse que fecha-los. Quando consegui normalizar minha visão percebi que estava num quarto todo branco e quando tentei movimentar meu braço alguma coisa me machucou, olhei para o mesmo e percebi que era uma agulha conectada a um soro. Aquilo era um hospital. Mas o que eu estava fazendo aqui?

- S/n, trouxe uma comida para você, precisa se alimentar melhor. - Apareceu uma mulher que deveria ter em torno dos 25 anos ela era muito bonita alta, magra, cabelos loiros e olhos de um verde intenso. Seu sorriso me era reconfortante.

- Eu estou bem? O que estou fazendo aqui?

- Está tudo bem querida, não se preocupe é super normal no seu estado. - Estado? Foi ai que lembrei o meu "estado" eu estava grávida. E o bebê? Será que estava grávida. E o bebê? Será que tinha acontecido alguma coisa com ele? Sei que é horrível mas por um momento desejei ter perdido aquele bebê.

- E o bebê?

- Ele está ótimo não se preocupe. Agora coma para que ele cresça forte e saudável. Sua amiga logo virar vê lá. - Ela falou isso e se foi, desejei sua companhia, estava me sentindo tão só. desejo sua companhia, estava me sentindo tão só. Ela falou que logo Jojo voltaria mas onde ela está?

Não demorou muito para que Jojo entrasse, mas ela estava acompanhada uma mulher que eu não conhecia mas me era familiar, e bem. não podia ser. O que aquele babaca estava fazendo ali?

- Como se sente S/n? - Me perguntou sentando em minha "cama" com seu lindo vestido.

- Estou bem. Me desculpe mas quem é a senhora?

- Sou Úrsula, mãe de Joshua. - Percebi que ela estava se referindo a ele. Joshua repeti mentalmente esse era seu nome. Não falamos nada durante um bom tempo, até Jojo começar a falar.

- Minha mãe faz os vestidos de Úrsula, por isso que a conheço. - Então esse era o plano de Joalin? Contar a mãe dele sobre a minha gravidez?

- Conheço Joalin desde pequena. Está tão linda. - Ela sorriu para Jojo, mas logo se virou para mim. - Temos algumas coisas para conversar.

- Bom irei deixá-las a sós.- falou saindo do quarto, mas eu desejo com todo meu coração que ela ficasse não queria encarar isso sozinha.

- Você está mesmo grávida isso podemos confirmar. De um mês e alguns dias como a médica disse. Mas como pode ter certeza que é do meu filho?

Aquelas palavras me causaram náuseas não queria ter que explicar mais nada. Eu estava gravida o bebê é dele. Por que todos tem que me perguntar isso?

- Senhora faz um mês que nos encontramos numa boate, eu bebi, bebi demais para saber o que estava fazendo. Mas lembro de seu rosto quando acordei, lembro claramente dele me deixando na casa de Jojo. E bem...eu...bem eu era virgem. Não tem como não ser dele.
- Aquela confissão fez com que meu estômago revira-se nunca havia falado claramente "Eu era virgem" era uma coisa minha, uma confissão minha, e falar aquilo para a mulher que nem conhecia me parecia errado

Pela minha visão periférica vi um sorriso se forma em seu rosto. Ele sabia que o bebê era dele. (N/A Esse "Ele" é o Josh") Por que me fazia passar por isso?

- Bom então não temos alternativa, vocês dois terão que casar... - Não consegui processar aquela informação. Como assim casar? Não isso não. Não poderia me casar com ele. Não.

- O que? Não posso me casar com seu filho. - Minha voz sai estrangulada e juro que meu coração quase saiu pela minha boca.

- Não é questão de querer. Esse bebê não é uma criança qualquer. E a lei é bem clara "Qualquer principe que engravidar uma moça, sendo ela nobre ou não terão que casar. Para que a criança assuma seu posto".

- O que? Essa lei não existe, mãe.- Foi a vez dele falar, sua voz estava mais calma que a minha mas mesmo assim desesperada.

- Existe, nós só não a comentados para que não haja golpes. E também faz muito tempo que isso não acontece. Mas o fato é que os dois terão que casar.

- Não vou me casar, não com ele. Só estou grávida não podem me obrigar a isso.

- É a lei. Se você não quiser casar revogar o direito da paternidade, tem que assina um documento escrito. E não teremos mais nada haver com essa criança, e nem espere que te sustentemos. Se aceitar os dois casarão e o bebê terá tudo que quiser, e vocês viveram confortáveis.

O que eu faria? Se não aceitasse não teria como sustenta-lo e teria que dar a adoção, mas nunca me perdoaria por isso. Se aceitasse me casaria com o cara mais babaca do universo, mas meu filho e minha família viveriam confortáveis. Eu não deixaria minha familia passar fome novamente, ver meu pai viver sem os remédios. Ver Sabina chorar porque não tinhamos dinheiro para seu leite. E se eu não pudesse amamenta-lo? Como compraria seu leite. A cena ainda é clara na minha mente. Sabina chorava desesperada enquanto minha mãe raspava o que tinha na última lata chorando. E se invés de Sabina fosse meu filho? E se invés da minha mãe fosse eu? Tentando raspar a última lata para alimenta-lo, mas sabendo que depois não teria como fazer isso. Sei que minha familia me apoiaria, sei que me ajudaram com o bebê. Mas eu não poderia suporta passar por tudo aquilo novamente. Lágrimas se formaram no meu rosto, era minha única opção, sacrificar minha vida pela do bebê que carregava pela da minha familia.

- Eu aceito.

𝓣𝓸 𝓫𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓮𝓭...

𝐆𝐃𝐔𝐏 | 𝗚𝗥𝗔𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗘 𝗨𝗠 𝗣𝗥𝗜𝗡𝗖𝗜𝗣𝗘 ᵇᵉᵃᵘˢⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora