Kakasaku - Como Te Escolhi

Meu Sensei

(5 anos depois)
Rin Hatake

Comecei a passar tempo demais no hospital, apenas para fugir de missões com meu ex-sensei, o fato dele fazer meu coração saltar do peito não ajuda muito.

Minha família é estranha de certa forma, meu pai foi sensei da minha mãe, que tem dois filhos com outro homem.

Sarada vive atrás do Uchiha pai, e as gritos com Boruto, ainda acho que esses dois casam, pelo menos não é mais rebelde.

Sakumo e Himawari viraram um só, e ambos estão noivos, o que acha muito fofo, já Naruto queria esgana-lo, sorte que meu pai foi junto, se não coitadinho.

Akemi vivi fingindo que não é gay e está apaixonado pelo melhor amigo, já disse para ele parar de besteira.

Estou olhando os prontuários, quando o homem que amo entra, meu coração erra uma batida.

- Sota-sensei? - Caminhou na minha direção sorrindo.

- Quanto tempo Rin - Me olhou de cima a baixo.

Com meus dezoito anos as curvas chegaram também, e para minha felicidade tenho mais peitos que minha mãe, deixei meus cabelos cinzas ficarem longos.

- Sim, desde que decidi ser médica a vida vivi corrida - Suspirei.

- Vim pedir um favor - Colocou a mão na nuca nervoso - Pode me acompanhar até a cidade vizinha? Quero ajudar um amigo, e levar uma médica - Mordi a boca nervosa.

- Não sei - Uma viagem com ele? Quanta loucura.

- Já pedi para o Hokage e ele deixou, por favor Rin, tirando sua mãe só confio em você para isso - Me dei por vencida.

- Tudo bem - Ele tinha que me fazer seder tanto.

- Saímos em duas horas - E foi embora.

Meia hora depois, voltei para casa e fui arrumar minhas coisas.

- Rin? - Chamou.

- Sim, mãe?

- Aconteceu algo?

- Vou sair em missão com Sato-sensei.

- Tudo bem então - Voltei minha atenção a mochila, a porta abriu.

- Rin, o dia hoje não é dos melhores - Akemi entrou.

- Nem me fala, tenho uma missão - Deitou na minha cama.

- Justo agora - Suspirou chateado.

- Quando voltar conversarmos, preciso ir - Saí do quarto e fui até o portão de Konoha.

Sato já está me esperando.

- Iremos a pé, pois é uma vila aqui por perto - Concordei.

Caminhamos por um longo tempo em silêncio, minhas mãos estão suando e meus batimentos enlouquecendo, passar tanto tempo perto dele está me deixando muito nervosa.

- Como está as coisas? Está dando certo o novo emprego? - Levei um pequeno susto com sua voz.

- Está sim, apesar que dona Sakura não dá uma folga - Brinquei.

- Deve ser estranho trabalhar com a mãe - Assenti.

- E com o irmão, com a expectativa de vida tão longa agora, é normal pais e filhos trabalharem juntos - Dei de ombros.

- Agora podem conhecer os netos também - Isso me fez imaginar como seria nossos filhos, repreendi meus pensamentos.

- Já tem uma pretende? - Fingi que não estou curiosa.