Noah Urrea
Minha cabeça dói, assim como a merda do meu pau dentro dessa merda de cueca apertada. Minha raiva só aumenta, assim como meu tesão e testosterona acumulada. Por que ela age assim? Maldição! Todas as outras imploravam para que eu as comesse e desse o mínimo de atenção. Por que eu tive que me casar com a única garota que não se rende e faz a difícil para mim? Me sinto um imbecil, adolescente e inseguro implorando por a boceta da melhor e mais bonita garota do fundamental, que nunca fui.
Eu precisei sair de perto dela, pois meu autocontrole é sempre ameaçado em sua doce e incomoda presença. Ficar ali, seria castigo demais para ambos e eu falei algumas coisas pesadas para ela, mas caralho, que merda!
Amanheci o dia dentro da merda do carro em uma esquina qualquer só para não voltar para aquela casa. Talvez eu tenha exagerado em tudo, mas ela me deixa louco... seja de tesão ou de raiva. Mas eu não conseguiria ficar mais um segundo ali, ao seu lado, sem saber como é estar dentro dela, sem saber que som sai de sua boca ao ser fodida e se é o tipo romântica ou violenta.
Pego a merda do meu carro e dirijo até a universidade, por maior que seja a minha frustração, a minha necessidade de vê-la e falar com ela é maior.
Entro pelos portões e os corredores estão vazios. Procuro por sua sala e sou informado que ela não está em aula hoje, já que foi premiada em primeiro lugar na corrida pelas especializações. Ligo para ela pelo telefone da diretoria, mas cai na caixa postal, então, imagino que ela tenha ido para casa. Mas quando saio em direção ao corredor, uma moça de cabelos escuros me aborda bruscamente.
— Olá, Sr. Urrea! Me chamo Alana Nobel. Sou aluna do último semestre de biologia. — diz com um sorriso enorme, me estendendo a mão e eu aperto, mas ela me dá um beijo no rosto, totalmente atirada.
— Olá, Srta. Nobel. Prazer em conhecê-la! — digo friamente — Com licença! — digo e me viro para me retirar, mas ela continua:
— Está procurando a Any? — pergunta e lhe volto minha atenção.
— Sim. — respondo — Você sabe onde ela está?
— Sei, claro que sei. Eu sei de tudo que acontece por aqui. — diz — Eu posso te levar até ela.
— Agradeço, senhorita! — digo, seguindo-a.
A garota me leva para uma parte que ainda está em reforma da universidade, então, ainda está fechado. O que Any estaria fazendo por aqui? Ela olha por uma porta e me chama, então vou até a porta. Vim até aqui para conversar, me explicar e pedir desculpas para Any, mas quando me aproximo, vejo que é ela quem me deve explicações.
Any está beijando um garoto... aquele mesmo garoto que ela me disse em outro dia que era apenas seu amigo. Aquele maldito loiro da praia. Aquele maldito loiro que a levou em casa há algumas semanas. Maldita! Vadia maldita! Essa vagabunda tem um amante e estava o tempo todo na minha cara.
Meu sangue ferve e o ódio que já conheço me toma, meu maxilar trava e meus punhos se fecham em ira. Sei que sei eu for lá, mato os dois. Essa vagabunda travestida de santa não merece nada.
Me viro furioso e saio a passos largos da universidade. Meu ódio está tão exposto em minha cara que ninguém ousa me dirigir uma palavra sequer.
Dirijo rapidamente e chego em meu escritório. Esse ódio descomunal só cresce, mas junto com ele há mais alguma coisa... tristeza?! Como eu pude confiar nela? Como eu pude me enganar tanto com alguém?
Meu telefone toca e eu atendo. É Elizabeth, querendo saber se uma tal de Alana pode entrar. Alana? Quem diabos é Alana? Me lembro que é a garota que me levou até a desgraçada traidora. Lhe dou permissão para que entre e em um minuto, a porta é aberta.
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Perdendo-me Em Ti | Noany
Fanfiction[+18] Any Gabrielly é uma jovem de vinte e um anos que vêr-se obrigada a casar-se com Noah Urrea para concretizar compromissos familiares. Any está disposta a fazer qualquer coisa para livrar-se deste casamento, mas Noah usará todas as suas armas pa...