Perdendo-me Em Ti | Noany

Capítulo 56

Any Gabrielly Urrea

Graças aos céus, nossa família se estabilizou. Richard e Sophie não deram mais notícias. Não voltaram para visitar a família e a última vez que soubemos deles, estavam na Índia.

Noah nunca conseguiu perdoar o irmão de verdade. Mas acredito que não tenha mais aquele ódio evidente de anos atrás. Meu marido é um homem protetor.

Cat e Arth tiveram um bebê. Quem diria?! Rachel. Uma linda menina de olhos claros e cabelos cacheados. Não demorou muito até que meu irmão pedisse a mão de Catarina.

Eu finalmente, me formei e nunca mais tive o desprazer de ver Alana. Mas mantive contato com o restante da turma. Não posso negar que sinto saudades.

Papai e a Sra. Young continuam juntos. Meu pai está feliz e ela é uma boa pessoa. Fico realizada em saber que meu pai conseguiu seguir em frente.

Noah e eu também aproveitamos a onda de Cat e Arth e encomendamos um baby. Para dar sorte, na noite do casamento de meu irmão e amiga. Digamos que não foi algo planejado, mas a sorte veio em dobro. Sim, isso mesmo! Tivemos gêmeos.

Assumo que fiquei receosa sobre a reação de Noah, mas ele reagiu da melhor maneira possível. Achei que não podia amá-lo mais do que já amava... eu estava enganada!

Toda a gestação foi tranquila. Noah adiou todos os compromissos possíveis para me acompanhar de pertinho. Cada chute, cada centímetro que os bebês cresciam, cada movimento.

Então, no dia 16 de agosto de 2017, às 23:56, nasce o nosso menino. Antônio.

Minutos depois, no dia 17 de agosto de 2017, às 00:07, é a vez a nossa garotinha. Maria.

A dor era insuportável. Eu estava cansada, machucada, exausta. Mas ao ver aqueles rostinhos, os laços vivos de meu amor com meu Noah, ao ver meus filhos, nada mais importava. O mundo era diferente e parecia que eu morreria por sentir tanto amor dentro de meu peito.

Os primeiros dias, não foram fáceis. A maternidade é pregada como um paraíso. Um grande mar de rosas vermelhas, onde todo é lindo. Não foi bem assim. Nos primeiros 10 dias, eu chorava mais que eles. Mas tive sorte de ter meu marido do lado para me apoiar e me ajudar em tudo! E bom, eu só fiz carregar os dois por nove meses, porque são a cara do papai.

Olhando para eles, eu me sinto bem e feliz. Plenitude. Me sinto acolhida. Me sinto em casa.

As coisas tem se acertado. Ficaram mais fáceis de acordo os bebês crescem.

E para quem não queria uma família, eu estou feliz com a minha. Encontrei minha felicidade onde só pensei que encontraria dor. Encontrei o amor em meio a tanto ódio e mentiras. Sou grata aos céus por isso.

FIM