33 - DESISTÊNCIA POR AMOR

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Any Gabrielly Urrea

Acordo pela madrugada e minha barriga ronca e o vento bate forte nas janelas. Levanto lentamente e tento ser o mais silenciosa possível para não acordar Noah. Subo para a cozinha e procuro algo para comer, mas não tem nada para consumo rápido. Abaixo e procuro bolachas no armário de baixo, mas só há de amido e eu odeio esse tipo de bolacha. Sinto uma mão quente em meu ombro e me levanto, virando-me rapidamente e é Noah.

— O que está fazendo? — ele pergunta.

— É que eu estou com fome. — digo — Estava procurando algo para comer.

— E achou algo interessante? — pergunta.

— Nada para consumo rápido. — digo e sorrio — Essa coisa ser fitness é difícil.

— E que tal quebrarmos as regras de dieta e sairmos para comer algo? — sugere.

— A essa hora? — pergunto retoricamente — Pode ser! Mas se você me levar pra comer batata doce, a essa hora da madrugada, eu vou ficar chateada!

— A gente não vai comer batata doce, nem espinafre. — ele sorri.

— Ok, então eu vou só pegar uma blusa. — digo e eu mesma me corrijo — Ó, Cat e Arth estão no quarto!

— Tem um moletom meu no armário do porão. Eu vou pegar para você! — Noah diz e vai até o armário, voltando rapidamente. Visto por cima da minha fina blusa e então saímos.

Vamos até uma lanchonete e como o prometido, nada de comida fitness. Pedimos duas porções de batatas fritas grandes e refrigerantes. Tudo é entregue no carro e pedimos mais duas porções, para levarmos para nossos hospedes, mas quando estávamos indo para casa de volta, Noah para o carro em uma esquina escura e começa a comer as batatas embaladas.

— Não era para Arthur e Catarina essas batatas? — pergunto.

— Era! – diz e leva uma batata a boca — Mas eles não devem ter acordado e outra, deixar para amanhã ficarão ruins. E eu sei que você está louca para comer também.

— Estou mesmo! — digo e abro a outra embalagem e Noah liga um dispositivo e uma mini tv aparece, onde ele coloca um filme via internet. Me concentro no filme e quando vejo, já se foram todas as batatas e o filme é entediante. Noah também suspira entediado, mas uma cena um pouco saliente passa e eu me sinto constrangida, mas ignoro.

O filme passa alguns minutos e já fico com raiva por estar gastando o meu tempo com um filme tão ruim, mas Noah parece ler meus pensamentos, já que desliga o monitor e nos livra dessa merda de filme ruim.

— Péssimo! — diz.

— Muito péssimo, você quis dizer. — digo e ele sorri.

— Mas sabe o que vai ser maravilhosos? — pergunta.

— O quê?

— O beijo que eu vou te dar agora! — diz e me beija, colocando a mão em meu pescoço e me levando para seu colo, do quão não tenho tempo nem de tentar impedir.

Meus joelhos estão apoiados cada um do lado de suas coxas e tento manter-me firme, para não sentar. Uma de suas mãos segura meu cabelo firmemente, rente a nuca e o outro braço está em volta de minha cintura, me puxando para ficar mais colado em seu corpo, enquanto sua boca devora a minha com vontade. Ele leva as mãos até o zíper do moletom que visto e abre, me fazendo tirá-lo e permito, já que o calor aqui dentro só aumenta, mesmo o ar condicionado estar ligado e a noite estar gelada. Ele beija meu pescoço e desce para as proximidades dos seios, mas refaz o caminho de volta. Não leva muito tempo e já estarmos no banco de trás e ele está me beijando com muito mais fogo, com muito mais intensidades, como na primeira noite. Meus pensamentos não estão claros e ouço sua voz grossa e seu hálito morno em meu pescoço e quase tenho uma convulsão, me mantenho de olhos fechados.

Perdendo-me Em Ti | NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora