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  Eu estava com um aperto imenso no peito, saber todo o mal que Zander tinha feito para Grayson e sua mãe me deixava nauseada, Angeline falava tão bem de seu futuro marido, de sua doçura e bondade que chegava a ser ironia

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  Eu estava com um aperto imenso no peito, saber todo o mal que Zander tinha feito para Grayson e sua mãe me deixava nauseada, Angeline falava tão bem de seu futuro marido, de sua doçura e bondade que chegava a ser ironia. Eu estava cada vez mais nervosa pesando no que aconteceria naquele jantar. Quando Angeline me visse com o Grayson eu com certeza seria alvo de fofoca, o que era a última coisa que eu queria, minha mãe seria a primeira pessoa que saberia, pela boca de Angeline ou até mesmo de April, que eu tinha uma amizade com Grayson.

 Será que ele merecia mesmo o que eu estava fazendo por ele? Eu nem o conhecia direito, afinal.

 Naquela manhã eu havia acordado com o meu celular tocando e era um número desconhecido, mesmo tendo um pressentimento ruim, atendi. A linha ficou em silêncio por pelo menos dez segundos antes da pessoa desligar sem falar absolutamente nada.

 Eu tinha achado estranho aquilo mas deixei pra lá.

  Eu estava a caminho da aula de yoga naquela tarde. No dia anterior Grayson havia me ligado dizendo, com a voz extremamente seca, que o jantar havia sido adiado para aquele dia em que me encontrava, porque April tinha passado mal e tiveram que levar ela pra hospital.

 Eu estava no corredor, arrumando um pouco minha blusa, indo em direção a sala de Megan quando alguém tocou meu braço levemente me fazendo sobressaltar de susto.

 Me virei e vi o mesmo garoto que tinha esbarrado em mim havia alguns dias.

  Ele sorriu e senti um calafrio percorrer minha espinha.

   — Oi. — ele disse coçando a nuca, nervoso. Sorri de volta e acenei com a cabeça retornando o cumprimento.
— Eu sei que eu estou sendo louco em vir falar com você assim, mas desde aquele dia eu senti uma vontade me apresentar pra você... e saber seu nome — ela estava sorrindo nervosamente e falava com receio. — Eu me chamo, Jake.

 Ele estendeu a mão e a apertei levemente em cumprimento.

  Suspirei levemente e sorri pra aliviar sua tensão desnecessária.

  — Eu me chamo, Hillary. — olhei ora trás pesando que a aula já estaria começando.  — Jake, desculpa, eu tenho uma aula agora e eu já estou um pouquinho atrasada...

— Ah, sim. Tudo bem, desculpa te prender aqui — abriu um sorriso sem dentes. — Até outro dia, Hillary Robinson. — disse antes de se virar.

 Espera! Como ele sabe meu sobrenome?  Eu não tinha o dito pra ele.

  Quando ia perguntar pra ele, Jake já tinha desaparecido no corredor. Merda!

  — Atrasadinha você em, Hillary — Megan disse em tom de brincadeira, mas com a feição um pouco séria, quando entrei na sala.

O DESPERTAR (Livro 1) || PARADAOnde histórias criam vida. Descubra agora