Surrera - E agora, isso é real?

Você Quer Me Destruir? - Fanfic 22

Andy não sabia o que pensar sobre aquela situação. Sullivan tentava ser o forte da relação mas aquilo havia o tirado do planeta. As emoções se misturavam cada vez mais. Andy estava pálida e Dra. Bailey olhava seus sinais vitais. Ela avisou que a pressão da mãe de Mick estava baixa, o que havia favorecido a palidez.

- Onde a Mick está nesse momento? Sullivan perguntou segurando a mão de Andy.

- A Dra. Wilson está com ela. A menina está fazendo mais exames por que precisamos do máximo de informações do caso, para darmos a ela um tratamento adequado. Por mais complicado que seja preciso que foquem em ajudar a Mick, em entender a doença e como ela se manifesta. A médica disse.

- Pode nos explicar um pouco sobre o que está acontecendo... Andy perguntou.

- Sua filha tem uma doença rara em crianças. O nome é cirrose hepática. Ela pode ser pelo uso e abuso de drogas ou por genética… que é caso da filha de vocês. Eu não sou pediatra mas peguei as informações com a pediatra pois sabia que vocês iriam querer conversar comigo, pois já somos amigos. Essa doença ataca o fígado e nos primeiros meses não tem sintoma aparente. Depois de alguns meses temos sintomas muito comuns em outras doenças o que atrapalha o diagnóstico, por isso a Mick tinha enjoos e estava perdendo muito peso como haviam comentado comigo. A médica explicou.

- Ela corre risco de vida? Sullivan perguntou preocupado.

- Não irei mentir para vocês! O grau da doença já está no mais avançado. Sim ela corre grande risco, precisamos encontrar alguém compatível com ela para doar uma parte do fígado. Por enquanto ela não pode ir para casa, precisa ficar até que o transplante aconteça. Bailey disse.

- Eu… eu não cuidei dela direito… eu sou uma péssima mãe… Andy chorava e se debatia na cama que seria de Mick.

- Andy!!! Bailey disse abaixando próxima a amiga. Como eu disse a doença é genética. Nada que vocês fizessem iriam impedir. Você é uma excelente mãe e vamos conseguir salvar ela! Confia em mim… A médica e amiga disse.

- Meu amor, eu vou ligar para nossos amigos, vou pedir à todos que conheço para fazer o teste, vamos achar alguém… Sullivan disse desmanchando em lágrimas.

- Vocês precisam ser fortes agora, precisamos contar para a Mick que ela vai ficar aqui por uns dias, que ela vai fazer o tratamento… A psicóloga do hospital vai estar com vocês. Dra. Bailey disse.

- Obrigado Bailey. Sem você aqui… seria mais complicado ainda. Sullivan disse.

- Eu mesmo posso ir na estação agora… posso explicar o que está acontecendo. A médica se ofereceu para ajudar.

- Agradecemos muito! Eles com certeza vão ajudar! Andy disse.

Andy e Sullivan foram deixados sozinhos. Eles choraram muito no ombro um do outro. Era como se fossem o pior pesadelo que já viveram, sua filha linda, forte, do nada estava em um leito de hospital correndo contra o tempo para sobreviver. Era como se aquele casal nunca encontrasse a paz e a felicidade por completo. Mick chegou em seguida e tudo foi explicado para ela. A criança sem entender muito da gravidade da situação se manteve calma, apenas reclamou que não queria perder as aulas, ela amava a escola. Denis chegou o mais rápido possível no hospital para ajudar a irmã e o cunhado nesse momento tão complicado.

Bailey como uma excelente médica levou uma equipe com ela para a 19. A equipe estava lá para colher de cada um o exame de compatibilidade, assim nenhum deles precisariam passar no hospital e os resultados sairiam ainda naquele dia.

Todos choraram ao saber. Não ouve nenhum bombeiro que conteve as lágrimas ao saber que a pequena Mick estava correndo risco de morrer. A comoção era geral. Perguntas surgiam uma seguida da outra e a médica mal conseguia explicar o que estava acontecendo. Eles não entendiam como de uma hora para outra aquilo podia acontecer. Era até difícil pensar em como enfrentariam aquele plantão. Ligaram para o casal que passavam aquela situação complicada demais e como não podiam abandonar a base da 19, focaram em apenas manter a calma para que o emocional deles não afetassem seu trabalho.