A jovem Catherine sonhava em viver um romance, mas ela desiste de conquistar o amor da sua vida quando o mesmo parte para outro país. Um reencontro seria capaz de provocar uma mudança nos sentimentos dela?
Todos os personagens, locais e fatos aqui c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Os dias passaram rápido, apesar de Lady Catherine se sentir entediada e presa. Odiava passear pela capital, para ela seria muito mais agradável passar a temporada no campo ou no litoral. Naquela época do ano, era difícil andar pelas ruas de Londres, todas as senhoras queriam cumprimentar a família e sempre que Lady Charlotte encontrava um assunto agradável para tratar com qualquer dama, esquecia-se de todo o resto.
Mas não era apenas a companhia ou a simpatia exagerada da marquesa que a incomodava, o barulho das carruagens sobre as pedras da rua deixava Cath completamente perturbada.
Apenas Martha auxiliava Catherine a se arrumar para o baile, Edith estava ajudando Josephine, já que ela acompanharia sua senhora ao evento. Catherine comprara vestidos novos para sua dama em outra loja e escolhera um especialmente para o baile, mesmo contra a vontade da mãe.
A costureira havia reservado um vestido bege para a jovem pois sabia que lhe cairia muito bem – a cintura bem marcada, mangas três quartos e alguns babados de renda branca. – O resultado foi o esperado, um lindo vestido, um belo penteado e joias simples, porém dignas da nobreza. Uma moça deslumbrante.
Catherine preferiu ir com lorde Phillip, como sempre, ela e Josephine o esperaram para que pudessem entrar na carruagem e partir, afinal seus pais e Abraham já estavam a caminho.
Quando o irmão surgiu seguido por outro cavalheiro Catherine se alegrou. Thomas Bunker, marquês de Holmwood era um dos amigos mais queridos de Catherine, se conheciam desde a infância, pois lorde Thomas era o melhor amigo dos lordes James e Phillip. Ela sempre o admirou muito e sempre apreciava sua presença.
— Tom! — Ela gritou, sorrindo e acenando.
Quando a viu, ele abriu o sorriso mais lindo de Londres, apressou-se, tomou sua mão e a beijou delicadamente por cima da luva branca de renda.
— Ah, querida. Perdoe-me por chegar em um momento tão inoportuno, mas eu sentia muito a falta de vocês.
— Você sentiu falta dela — Phillip fingiu sentir ciúmes.
— Você está linda — Thomas ignorou o amigo.
— Obrigada — Sorriu. — Vai ao baile?
— Sim. Deixei a minha carruagem em casa, espero que possa acompanhá-los.
— Claro que sim — Phillip respondeu dando tapinhas no ombro do amigo.
— Senhorita... Josephine, certo? — Thomas dirigiu-se a dama de companhia da amiga.
— Sim, milorde — respondeu tímida.
— É um prazer revê-la.
Josephine não conseguiu responder, o olhar fixo no chão.
Thomas ajudou as jovens a entrar na carruagem e em seguida entrou, acompanhado de Phillip. Todos estavam muito felizes, apenas Josephine parecia apreensiva e Catherine percebeu isso.
