Capítulo 8

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O duque a olhou daquela forma que a derretia por dentro, que disparava seu coração, que a impedia de raciocinar

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O duque a olhou daquela forma que a derretia por dentro, que disparava seu coração, que a impedia de raciocinar.

— Olha só! — Phillip riu. — Teremos um casamento em breve.

— Claro que teremos! — respondeu Catherine. — O de Thomas e Josephine. Agora, se me derem licença, irei repousar, sinto-me indisposta.

Não esperou por resposta, seguiu sozinha para o quarto.

Sentou-se de frente para a penteadeira e desfez o penteado.

— Se ele não vai se casar comigo — resmungava ela, — não quero ser admirada por ele de forma alguma!

Dizia isso pois o seu plano ela dormir sem as fitas presas ao cabelo. Um homem sensato não se sentiria atraído por uma jovem sem cachos no cabelo.

Vestiu sua roupa de dormir e tentou pegar no sono. Os pensamentos dolorosos logo tomaram conta de sua mente e ela não conseguia relaxar.

Naquele momento, Catherine não tinha rancor de ninguém, nem mágoa, nem mesmo uma leve raiva, apenas pensava em como tudo poderia ter sido diferente, como ela poderia estar feliz ao lado de lorde James.

Era madrugada quando finalmente dormiu, estava exausta e o sono lhe fez bem. Pela manhã, acordou com batidas fracas na madeira da porta.

— Bom dia, milady — era uma criada, trazendo uma bandeja. — Lorde James me pediu que trouxesse o seu café da manhã. Se precisar de mais alguma coisa, estarei à disposição.

A jovem senhora fez uma reverência e saiu. Catherine esperou até que a saia cinza da criada não estivesse mais a vista e pegou o bilhete que havia dentro da bandeja que estava na mesinha do seu lado.

Ela segurou o papel, hesitante, e deu mais uma olhada na porta - agora fechada. - Desdobrou o bilhete, devagar.

A caligrafia dele era impecável e ela se sentiu frustrada ao ter que responder, afinal, a jovem não se esforçava a aprender nada do que a governanta lhe ensinava

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A caligrafia dele era impecável e ela se sentiu frustrada ao ter que responder, afinal, a jovem não se esforçava a aprender nada do que a governanta lhe ensinava. Exceto nas aulas de piano. Catherine amava tocar piano.

Ela pegou papel e pena e pensou no que iria escrever. Sentia-se humilhada por ter sido considerada inferior a James e não conseguiria encará-lo por tão cedo. Em contra partida, seu coração acelerava apenas com um pensamento, a lembrança do brilho nos olhos dele na árvore quando se reencontraram.

As Fontes de Hanley ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora