Asas da Liberdade (EM REVISÃO)

Apesar de tudo, eles ainda avançam.

Não importa o que aconteça;

Continue avançando;

Por mais que seja doloroso;

Continue avançando;

Por mais insuportável que seja a dor de carregar as decisões e essas perdas em sua consciência;

Avance.

Por mais intensa que seja a batalha.

Avance.

Mesmo que signifique sua morte;

Avance.

Pois esse é o dever de um verdadeiro guerreiro.

--AVANCEM!!! --Em coro Levi e Malu bradaram, era chegada à hora.

O grito fora acompanhado, pelo som metálico das lâminas sendo puxadas com violência harmonizando-se ao som do gás que os mantinha no ar, juntos Malu e Levi lançaram-se contra a imensa torrente de ventos que ainda era liberada pela gigantesca criatura.

Eles tinham um plano.

Tinham uma única chance.

E não poderiam falhar.

Ali naquele momento.

Iriam subrepujar os malditos que os mantiveram sob o peso do medo.

Os monstros que os impediram de serem realmente livres.

--PAGUEM SEUS DESGRAÇADOS!

Reinhard que assistia à patética determinação, cessou seu giro.

Porque ainda tentam?

Erguendo o Martelo de longo bastão para o alto o brandiu novamente contra seus alvos.

Desistam.

Desistam e poupem estas pessoas.

(...)

Por mais que desejasse à desistência dos insitentes soldados tinha ciência dos ideais e determinação de ambos os lados.

A batalha só cessaria quando um dos lados caísse, e para isso precisavam continuar lutando.

Levi ciente da provável fraqueza do titã, seguiu em direção ao corpo da criatura, iria atrasa-lo ou tentar para-lo ali mesmo; já Malu descera diretamente na direção indicada que provavelmente teria essa tal fraqueza do titã à mostra.

Os gritos de levi podiam ser ouvidos ao longe em uma calorosa e intensa retaliação veloz; como um demônio levi movia-se em movimentos giratórios, dificultando até mesmo os ataques de Reinhard que não surtiam efeito.

--Mas que tipo de desgraçado é esse?... --Reinhard sabia que não poderia subestima-los, já ouvira falar dessa tal divisão, da força de seu capitão e seus homens, mas nem de longe imaginara que lhes representariam algum tipo de ameaça que culminasse nos resultados atuais.

Precisava manter-se avançando, pelo bem do povo dentro das muralhas, para proteger seu povo do cruel mundo exterior.

Fugir daquelas muralhas?

Não.

Não poderia permitir tamanha blasfêmia.

A humanidade precisa sobreviver...

Precisa haver um futuro adiante...

--E ESSE FUTURO NÃO ESTÁ ALÉM DESSES MUROS!!!

Caloroso e furioso projetou uma nova onda de longos espinhos levemente inclinados para à diagonal;