(Leia as notas finais, é importante!)
Após nossa conversa Sabina me chamou para o parque de diversões que ficava a poucos metros de onde estávamos. Eu entendi sua intenção quando fomos para lá, ela queria me destrair já que percebeu minha tensão aumentar cada vez mais na suspeita de meu pai ter envolvimento nessa história.
Eu me diverti bastante, as vezes minha mente voltava no assunto mas como sempre, Sabina me tirava deles.Agora eu estava do lado da barraca de cachorro quente, esperando Sabi voltar da sua ida ao banheiro para decidirmos em qual briquedo ir. Minha mente me levou de volta para o grande quebra cabeça.
-Isso teria ligação com a vez em que Josh disse que eu não sabia o valor do meu sobrenome? -pensei alto enquanto observava a roda gigante.
Depois de receber aquelas informações só consigo pensar em qual peça está faltando para eu finalmente entender tudo, em qual parte dessa história eu entro para me encaixar.
Meu ombro é cutucado e me viro pronta para reclamar do atraso de Sabina, mas me surpreendo ao me deparar com um par de olhos azuis.
-Quem é você? -pergunto estranhando o sorriso da garota.
-Me chame por Savannah -disse passando suas mexas de cabelo loiro para trás.
A garota parecia uma modelo, alta, magra, porém com com o porte muscular e pele impecável. Seus cabelos grandes voavam conforme o vento.
-Você não me conhece, ainda... -deu ênfase no "ainda" de forma sarcástica. -Fiquei sabendo que está vivendo com o Noahzinho.
Noahzinho? Porque ela o chama....
Espera
Ela é a queridinha então?
Quem teria intimidade suficiente para chama-lo assim sem ter algum caso?
Não fui com a cara dessa lambisgoia!
-Sério? Legal. -forcei o meu melhor sorriso cínico.
-Pode tomar um suco comigo agora? -ela perguntou sorrindo largamente, mas não deixando de também ser cínico.
Cobra!
Mesmo que eu não te conheça o suficiente.
-Não vai dar... estou esperando por uma amiga. -digo olhando para os lados. -É uma pena!
-Mas vamos assim mesmo, vai ser rápido eu prometo! -colocou uma de suas patas, digo, mãos em meu ombro.
-Fica para a próxima... -quando comecei a falar ela me interrompeu.
-Acho melhor você vir para seu próprio bem amore -disse séria, dessa vez seu olhar era desafiador.
-Nem te conheço garota, desencana! - fui rígida e mantive o contato visual.
Estávamos trocando tiros mesmo sem armas.
-Não vai vir? -ela arqueou uma sobrancelha e eu neguei com a cabeça. -Tenha bons sonhos idiota.
Antes que eu respondesse algo, alguém forçou um pano com produto sobre meu nariz e boca, impedindo-me de respirar algo que não seja aquele maldito cheiro do pano.
Senti minha consciência sumir aos poucos.
●
Úmido.
O chão está úmido, mas onde estou?
Sinto minhas mãos e pernas amarradas, o aperto dói tanto!A escuridão que predominava o local não me pertia enxergar absolutamente nada. Só dá para sentir o cheiro de mofo, forte, muito forte... onde eu estaria agora meu pai amado?
-Olá novamente Any! -a voz daquela mulher voltou. Eu não conseguia vê-la, mas sabia que estava perto.
Me encolhi o máximo que consegui.
Como se aquilo andiantasse algo?!
Eu estou ferrada!-Vamos ter nossa conversinha agora, mas dessa vez não irei lhe oferecer suco. -senti seus passos em minha direção, tudo estava frio incluindo a sua voz. -Seja uma boa garota e desembucha: Onde está o testamento de Acsa?
Acsa
De novo esse nome interferindo em minha vida...
Que diabos eu tenho a ver com ela?-Eu nem sei quem é essa mulher! Está perguntando a pessoa errada! -esbravejei me arrependendo na mesma hora. Ela poderia fazer o que quiser comigo naquela situação.
-Na verdade sim... -se agachou perto de meu corpo. -Você realmente não é a melhor pessoa para me dizer isso, mas não há outro alguém que saiba de algo já que a desgraçada da Pricila morreu e só deixou você.
Gelei por completo.
Ela conhecia minha mãe?
Como?-De onde você conhece a minha mãe? -tomei a coragem de levantar meu rosto, mesmo não enxergando nada.
-Ah... a sua mãe? -riu assombrosamente. -Ela era a mais concorrida na boate do pai de Josh, era tão tentadora segundo ele, mas sua traição a trouxe consequências como você, ela não deveria ter lhe criado, deveria ter te jogado em algum beco na primeira oportunidade sua aberração! -senti quando minha bochecha ardeu por consequência de um tapa.
Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.
Eu estava com muito medo do que aquela mulher poderia fazer comigo naquele local desconhecido.
-Vai me dizer onde está o testamento agora? -gritou em meu ouvido causando ecos em meu subconsciente. Não respondi, apenas chorei rezando para que um milagre acontecesse. -Não vai me dizer né?!... Você vai ser torturada todos os dias sem comer absolutamente nada se não abrir a merda da boca agora.
Um grito rasgou minha garganta após seu forte chute em minhas costelas, senti que um osso poderia ter se quebrado pela insuportável dor que estava presente no local.
-Filha de uma puta! -a mulher me ergueu pelos cabelos com um puxão forte. Com certeza machucou meu coro cabeludo. -Vai pagar por cada erro daquela mulher...
Inesperadamente fui ao chão ainda com meus fios presos em sua mão, mas agora eu estava sendo arrastada pelo chão úmido sem fazer a mínima idéia do que aconteceria.
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Gente que dó da Any!A Shortfic que anunciei semana passada foi publicada ontém, o nome dela é "ENCANTOS".
É uma pequena narrativa do ponto de vista de Any que deseja ter relações com Noah mas não faz idéia do porque é rejeitada e nisso ela cria um plano de 4 dias de encantos para conseguir convencer seu namorado a se deitar com ela.Espero que gostem...A SHORTFIC CITADA ACIMA JÁ ESTÁ CONCLUÍDA POIS POSSUÍ 6 CAPÍTULOS!
É isso kkk
Até o próximo ♡
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Wrong Target-Noany
FanfictionAny Gabrielly, uma garota de 18 anos que já é dona de muitas responsabilidades por ser praticamente órfão. Ela não imaginava que sua vida mudaria radicalmente após ser sequestrada por dois irmãos mafiosos acidentalmente, não imaginava que se sentiri...